sexta-feira, 29 de março de 2013

Estrutura dos liquens


O corpo de um líquen, ou seja, o seu talo, apresenta diversas formas: foliáceos, incrustantes e filamentares ramificados. Nele há, normalmente, quatro camadas bem definidas: córtex superior, com uma trama compacta de hifas; camada gonidial, com predominância de algas verdes ou cianobactérias; medula, com uma rede mais frouxa de hifas; e córtex inferior, semelhante ao superior, mas com algumas hifas rizoides para fixação no substrato.

Embora muito resistentes à dessecação sob sol forte, os linques são muito sensíveis à poluição ambiental. Isso acontece porque eles absorvem com facilidade vapor-d’água e íons em solução e, portanto, mínimos traços de poluentes. Por isso eles são considerados bons indicadores da qualidade do ar.



Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os líquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para outros liquens.

A capacidade do líquem de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.

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