quarta-feira, 17 de abril de 2013

Baleia-jubarte


  • Nome Científico:  Megaptera novaeangliae
  • Nome Inglês:  Humpback Whale
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Cetacea
  • Família:  Balaenopteridae
  • Área de Ocorrência:  Espécie cosmopolita. Podem ser encontrados em todos os oceanos.No verão alimenta-se próximo aos pólos (de krill) e no inverno migra para os trópicos entre julho a dezembro (para a reprodução). São animais migratórios e viajam cerca de 8.000 km anualmente.
  • Hábito Alimentar:  A baleia-jubarte alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos planctônicos. Os Mistecetos se alimentam filtrando a água. As barbatanas são lâminas córneas flexíveis com crescimento contínuo e estão localizadas na maxila. As baleias que possuem barbatanas engolem centenas de litros d` água, em seguida fecham a boca e expelem a água num sopro poderoso. Entre as barbatanas ficam presos o plâncton e pequenos animais. Como não possuem um sistema de ecolocalização como os golfinhos, a baleia-jubarte avista cardumes de peixes através de sua excelente visão, além disso, usam também outros órgãos sensoriais (táteis) as vibrissas (cerdas utilizadas pela jubarte, semelhante aos bigodes dos felinos). Essas vibrissas, dotadas de um espesso retículo nervoso estão localizadas na mandíbula, e permitem ao animal localizar e identificar cardumes e determinar a sua concentração. Trata-se de um sistema de localização tátil bastante útil quando vão se alimentar.
  • Curiosidades:  Possui dorso preto com manchas brancas irregulares na barriga, nadadeiras peitorais  muito longas, nas cores preta e branca e com bordas arredondadas que correspondem a 1/3 do comprimento do corpo. A parte ventral da nadadeira caudal varia do preto ao branco.Normalmente de hábito solitário, mas pode se juntar a 2 ou 3 indivíduos. Já em sítios de reprodução e áreas de alimentação pode-se ver até 15 baleias-jubarte alimentando-se juntas.Ótima mergulhadora pode ficar cerca de 20 minutos submersa, mas dificilmente ultrapassa os 250 metros de profundidade. As baleias possuem um mecanismo de válvulas que permite respirar ar atmosférico sem inspirar água quando vai mergulhar. Esse orifício, chamado espiráculo, localizado no alto da cabeça fica hermeticamente fechado quando o animal está submerso e se abre sob ação de músculos durante a expiração. A água contida numa câmera transforma-se em vapor, que é expulso através de um sopro (na baleia-jubarte esse vapor chega a alcançar 3 metros de altura). Ao contrário dos odontocetos que possuem apenas uma única abertura, os Misticetos apresentam um duplo espiráculo.Praticamente todas as baleias hospedam em sua pele pequenos organismos marinhos, que vivem grudados na pele. Os hóspedes mais frequentes e visíveis são pequenos crustáceos sésseis de cerca de 6 cm, cuja carapaça é de calcário da cor branca, que se distingue facilmente na pele de cor preta da baleia. Fixam-se, sobretudo, na região do queixo, testa e nadadeiras peitorais. Essas cracas não se alimentam da baleia e nem provocam prejuízo ao animal (exceção feita a alguma pequena irritação na pele). As cracas alimentam-se também do plâncton filtrado pela baleia.Quando a baleia abre a boca sobre uma grande concentração de plâncton, as cracas capturam e comem o que a baleia não consegue engolir. Uma baleia pode carregar cerca de 500 Kg dessas cracas agarradas a sua pele. Devido o seu hábito de aproximar-se da costa, as baleias-jubarte foram umas das primeiras a serem mortas pelo homem, por causa da grande quantidade de óleo, que no período colonial era usado para abastecer lamparinas e como argamassa nas construções. Por volta de 1960, a caça às baleias foi proibida, mas até 1980 ainda eram mortas por caçadores clandestinos. Estima-se que entre 1904 e 1980 mais de 150.000 animais foram mortos pelo homem. Hoje acredita-se que existam aproximadamente 25.000 espécimes vivos.

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