FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

domingo, 30 de junho de 2013

Avestruz


  • Nome Científico:  Struthio camelus
  • Nome Inglês:  Ostrich
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Struthioniformes
  • Família:  Struthionidae
  • Área de Ocorrência:  Habita estepes e savanas da África.
  • Hábito Alimentar:  Onívoro, sendo que sua base alimentar é constituída de brotos e gramíneas.
  • Dimensões:  O macho pode medir até 2,75m de altura e pesar até 155 kg, já a fêmea pode atingir 1,90m de altura e pesar até 110 kg.
  • Reprodução Animal:  Várias fêmeas põem seus ovos no mesmo ninho, onde os machos se encarregam de chocá-los. Os ovos eclodem em aproximadamente 42 dias.
  • Curiosidades: O macho de avestruz é de cor preta e branca, enquanto a fêmea é acinzentada. Jamais estes animais colocam a cabeça dentro de um buraco quando se sentem ameaçados.
    Os avestruzes fogem usando suas longas e fortes pernas para correr, ou enfrentam a situação, utilizando-se de suas garras poderosas para rasgar o oponente.
    Podem atingir uma velocidade de 70 km/h em distâncias curtas e manter uma velocidade de 50 km/h em longas distâncias. As asas ajudam o animal a se equilibrar em alta velocidade.
    O ovo é grande, pode pesar 1,5 kg. Sua casca é tão resistente que aguenta o peso de um homem adulto.

Urubu-rei


  • Nome Científico:  Sarcoramphus papa
  • Nome Inglês:  King Vulture
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Cathartiformes
  • Família:  Cathartidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre do México à Bolívia, norte da Argentina e Uruguai, incluindo o Brasil.
  • Hábito Alimentar:  Carniça.
  • Dimensões:  De 70 a 80 cm de comprimento, 1,8 m de envergadura e 3 kg de peso.
  • Reprodução Animal:  Coloca de 2 a 3 ovos, que são incubados por aproximadamente 56 dias.
  • Curiosidades: São considerados os reis dos urubus, pois todos os outros urubus o deixam alimentar-se primeiro. São os primeiros a rasgar o ventre do animal, ajudando assim os urubus com bicos menos potentes.
    Habitam regiões de florestas com clareiras, pastos e campos, ficando longe de cidades.
    Os filhotes nascem com uma penugem branca parecido com bolas de algodão, e quando se sentem ameaçados costumam regurgitar o alimento em quem os incomoda.

Urubu-de-cabeça-preta


  • Nome Científico:  Coragyps atratus
  • Nome Inglês:  Black Vulture
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Cathartiformes
  • Família:  Cathartidae
  • Área de Ocorrência:  Praticamente em toda a América do Sul, até a região central dos Estados Unidos.
  • Hábito Alimentar:  Carniça, frutos em decomposição, ovos e eventualmente animais vivos, como recém nascidos e animais doentes.
  • Dimensões:  Comprimento de 56 a 74 cm e 143 cm de envergadura, com peso de até 1,6 kg.
  • Reprodução Animal:  Nidifica em fendas de rochas, troncos ocos e também no chão, onde coloca de 1 a 3 ovos que são incubados em aproximadamente 49 dias. Os filhotes quando nascem são de coloração bege escura, depois passa para o branco, até mudarem definitivamente para plumagem adulta de cor preta.
  • Curiosidades: Apesar de mal vistos pela maioria dos seres humanos, desempenha um papel muito importante, se alimentando de matéria orgânica em decomposição, fragmentando a mesma e consumindo grandes porções. Sem eles teríamos carcaças a céu aberto, espalhando mau cheiro e doenças.
    Possui uma visão, muito boa podendo localizar uma carcaça a quilômetros de distância.

Seriema


  • Nome Científico:  Cariama cristata
  • Nome Inglês:  Red legged Seriema
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Gruiformes
  • Família:  Cariamidae
  • Área de Ocorrência:  Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e praticamente em metade do Brasil, exceto na região amazônica e costeira.
  • Hábito Alimentar:  Artrópodes, serpentes, lagartos e pequenos roedores.
  • Dimensões:  90 cm de comprimento e 1,4 kg de peso.
  • Reprodução Animal:  O ninho é construído em arbustos ou árvores com gravetos, galhos, folhas secas, barro e até mesmo esterco de gado.Colocam até 3 ovos brancos-rosado, que são incubados por 29 dias, mas somente um filhote se cria. O casal reveza-se na tarefa de incubar os ovos.
  • Curiosidades: Animal que é facilmente encontrado em campos abertos, andando aos casais ou em bando á procura de alimento.
    Captura serpentes com grande agilidade, prendendo com as garras e desferindo em seguida bicadas vigorosas na presa.

Ema


  • Nome Científico:  Rhea americana
  • Nome Inglês:  Greater Rhea
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Struthioniformes
  • Família:  Rheidae
  • Área de Ocorrência:  Regiões nordeste, sudeste, central e sul do Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e parte da Argentina.
  • Hábito Alimentar:  Pequenos vertebrados, folhas, frutos e invertebrados.
  • Dimensões:  Atinge de 1,27 a 1,40 m e podem pesar até 34 kg.
  • Reprodução Animal:  Cada fêmea coloca de 10 a 18 ovos, que vão eclodir em até 42 dias. Os machos formam haréns que podem ter de 2 a 6 fêmeas, que colocam seus ovos no mesmo ninho. Cabe ao macho chocá-los. O ninho, uma depressão no solo (feito pelo macho) com capim seco, pode ter até 30 ovos que pesam cada um até 600 gramas.
  • Curiosidades: É uma ave típica de campos abertos vivendo em bandos. Costuma predar até pequenas serpentes e animais daninhos às plantações, o que não alivia a pressão de caça por parte do ser humano.
    O macho difere da fêmea por apresentar, na parte da cabeça, pescoço e peito penas de cor pretas, e são maiores e mais robustos. Na época de reprodução os machos emitem um som forte, parecido com o de um bovino.
    Os últimos ovos postos no ninho, não são férteis. A eclosão dos ovos pode acontecer em até 40 dias. O cheiro forte exalado pelos ovos atrai moscas, que serão comidas pelos filhotes. Atingem a maturidade sexual entre 2 e 3 anos.
    Alimentam-se até mesmo de pequenas pedrinhas que ajudam na trituração do alimento.
    São velozes, podendo alcançar até 60 km/h. Suas asas servem para dar equilíbrio, ajudando a fazer curvas quando estão correndo.

Urubu-de-cabeça-vermelha


  • Nome Científico:  Cathartes aura 
  • Nome Inglês:  Turkey Vulture
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Cathartiformes
  • Família:  Cathartidae
  • Área de Ocorrência:  Do Canadá à Argentina e Chile, e praticamente todo o Brasil.
  • Dimensões:  De 62 a 75 cm de comprimento, pesando entre 1 a 2 kg, pode ter uma envergadura de até 1,8 m.
  • Reprodução Animal:  Escolhe fendas entre rochas ou ocos de árvores, onde coloca de 1 a 2 ovos.
  • Curiosidades: Este magnífico animal é discriminado por causa de sua alimentação diferente. Apresenta um dos voos mais bonitos de todas as aves, aproveitando as correntes de ar quente e planando por horas.
    Uma das formas de resfriamento do corpo desta ave é defecar nas pernas.
    Habitam regiões de florestas, campos, mangues, caatinga e cerrados, longe de cidades e costumam pernoitar em grandes bandos sobre árvores secas.
    Os filhotes nascem cobertos de penugens brancas.

Urubu-de-cabeça-amarela


  • Nome científico: Cathartes burrovianus
  • Nome em Inglês: Lesser Yellow-headed Vulture
  • Reino:  Animalia 
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem: Cathartiformes
  • Família: Cathartidae
  • Área de ocorrência: Encontrado em diversas regiões do Brasil, é mais comum no Nordeste e na Amazônia, sendo ainda o urubu predominante nas restingas do Rio de Janeiro. Presente também desde o México até o norte da Argentina e Uruguai.
  • Hábito alimentar: Alimenta-se principalmente de pequenas presas ou de carniça. É um caçador ativo, capturando pequenos vertebrados em vôos rasantes.
  • Dimensões: Pode atingir de 53 a 65 centímetros. Ostenta uma envergadura de 1,60 metro.
  • Reprodução Animal: Faz ninho em grandes cavidades de árvores, pondo ovos branco-amarronzados manchados de marrom. Nidifica em locais semelhantes e o filhote também nasce com uma plumagem fina e branca, mantida nas primeiras semanas.
  • Curiosidades: A coloração do corpo e asas são idênticas ao do urubu-da-mata (Cathartes melambrotus). À distância, a cabeça parece amarelo clara, quase branca. O juvenil possui a cabeça negra. Também possui olfato apurado e chega rapidamente às carniças, onde, assim como o urubu-de-cabeça-vermelha (Cathardes aura), é afastado com a chegada de outras espécies de urubus.

Urubu-da-mata


  • Nome científico: Cathartes melambrotus
  • Nome em Inglês: Greater Yellow-headed Vulture
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem: Cathartiformes
  • Família: Cathartidae
  • Área de ocorrência: Embora já tenha sido considerado restrito às florestas primárias e evitar áreas com qualquer grau de perturbação, já foi observado que nas regiões central e norte do Tocantins e Amazônia. Encontrado na Colômbia, Venezuela, nas Guianas, Perú e no norte do Brasil.
  • Hábito alimentar: Alimenta-se de animais mortos. Voa sempre rente às copas das árvores da floresta, à procura de carcaças de preguiças, gambás e macacos, ocultos na densa vegetação, graças a seu olfato apurado. Domina outras espécies do gênero Cathartes quando está entre as carcaças grandes e voa mais alto que seus congêneres, em correntes térmicas ascendentes.
    A espécie tem se adaptado a uma paisagem alterada pela pecuária e a uma dieta baseada em gado e animais mortos nas rodovias (gado doméstico, serpentes, tatus e raposas).
  • Dimensões: Pode atingir de 75 a 81 cm e pesa um 1,5 kg.
  • Reprodução animal: Possui hábitos de nidificação semelhantes ao urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus).
  • Curiosidades: Urubu-da-mata ou urubu-maior-de-cabeça-amarela é uma espécie robusta e florestal, vive em matas de terra firme e de várzea, matas primárias e ribeirinhas.Plana de asas esticadas e não em “V” como outros Cathartes.

Ondas de choque causadas por meteorito que caiu na Rússia percorreram 85.000 quilômetros

Pesquisa mostra que explosão foi a segunda maior já registrada e a quantidade de energia liberada foi a maior medida desde o meteorito que caiu em Tunguska, também na Rússia, em 1908


No dia 15 de fevereiro deste ano, um grande meteorito se desintegrou no céu sobre os Montes Urais, na Rússia. A onda de choque feriu cerca de mil pessoas e causou 30 milhões de dólares de prejuízo. Uma nova pesquisa aceita para publicação na revista Geophysical Research Letters descreve o impacto com o maior grau de detalhes até agora. Segundo os dados coletados pelos pesquisadores, a onda de choque provocada pelo meteorito viajou o equivalente a duas voltas no planeta e a quantidade de energia liberada foi a maior medida desde o meteorito que caiu em Tunguska, também na Rússia, em 1908.

A onda de choque foi registrada por equipamentos da Organização do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares, espalhados pelo mundo para detectar testes clandestinos de bombas nucleares. Os equipamentos registram a passagem de ondas de choque por meio da detecção de infrassons, sons de baixa frequência — com menos de 10 hertz — que não podem ser ouvidos pelos seres humanos.


Segundo o estudo, as ondas infrassônicas provocadas pelo meteorito foram gravadas em 20 estações de monitoramento da organização e foram as mais fortes já registradas pelo sistema. O impacto teria causado ondas de choque que percorreram até 85.000 quilômetros, o suficiente para dar duas voltas na Terra.

Os pesquisadores estimam que a explosão liberou uma energia equivalente a 460 quilotons — cerca de 20 vezes mais que a bomba nuclear jogada pelos americanos em Nagasaki, no Japão, na Guerra Mundial II. Por sorte, a explosão aconteceu muito acima da Terra, a uma altitude de 30 a 50 quilômetros. Segundo a pesquisa, essa é o segundo maior impacto de meteorito já registrado, só perdendo para o que caiu em Tunguska, que foi dez vezes mais potente e destruiu 8 milhões de árvores em uma área de 1.200 quilômetros quadrados de floresta.

Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 29 de junho de 2013

Camuflagem e Mimetismo

Camuflagem: Alguns animais podem ter a capacidade de se camuflarem com o meio em que vivem para tirar alguma vantagem. A camuflagem pode ser útil tanto ao predador, quando deseja atacar uma presa sem que esta o veja, ou para apresa, que pode se esconder mais facilmente de seu predador.Existem dois tipos de camuflagem, a Homocromia, onde o animal tem a cor é a mesma do meio onde vive, e a Homotipia, onde o animal tema forma de objetos que compõe o meio.

Homocromia: Como exemplo, podemos citar os ursos polares, que têm o pêlo branco que confunde-se com a neve.


Homotipia: O bicho-pau, que tem forma de graveto e fica em árvores quetêm galhos semelhantes à forma de seu corpo.


Mimetismo: Semelhante à camuflagem, só que ao invés de se parecerem como meio, os animais que praticam o mimetismo tentam se parecer com outros animais, com intuito de parecer quem não é.- Mimetismo de Defesa Batesiano: os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.


Mulleriano: Os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim, e por isso seus predadores não os atacam.- Mimetismo de ataque Peckhaminano: os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa. Exemplo: bútio, se aproxima do bando de outras aves para se aproximar da presa.

Sapo Cururu: Solução ou Praga

No início do século passado, a industria açucareira da Austrália enfrentava um sério problema. Em toda a região de Queensland, as plantações de cana-de-açúcar estavam enfestadas por duas espécies de besouro parasita (o French”s cane beetle e o Greyback cane beetle); as larvas desse inseto estavam atacando as raízes das canas, matando ou debilitando gravemente planta após planta.



Em 1933, alguns plantadores de cana ouviram, numa conferencia ocorrida no Caribe, referências a certa espécia de sapo que tinha sido introduzido no Havaí e outras regiões do Pacífico com o fim específico de combater essas pragas; segundo informações, a experiencia tinha sido bem sucedida.No início de 1935, o governo australiano importou exemplares desse sapo; eles se reproduziram rapidamente e em junho daquele mesmo ano mais de 3000 desses animais foram soltos nas plantações de cana ao norte de Queensland.

E qual é essa espécie de sapo? O conhecidíssimo sapo-cururu ( Bufo marinus ), uma espécie natural do continente americano, que ocorre do sul do Texas ao norte da Argentina.É comum em regiões de ambiente tropical até semiárido, desde o litoral até o interior.É mais ativo à noite; durante o dia, abriga-se em tocas entre raízes de árvores, no solo ( onde cavam buracos com suas patas traseiras ) ou entre pedras. Embora necessitem da água para pôr seus ovos, porem vivem longe dela, procurando-a somente para se reproduzir.

Os cururus são animais grandes para o padrão geral dos anfíbios: chegando a 25 cm de comprimento e podem ter até 2 kg. Vivem de 10 a 15 anos em ambiente natural a até 20 anos em cativeiro. Alimentam-se de muitas espécies de invertebrados ( vermes, moluscos. aranhas, insetos ) e mesmo de pequenos vertebrados ( como ovos e filhotes de pássaros e lagartixas ).

No entanto, o que os plantadores não sabiam é que o cururu não é capaz de pular muito alto ( na verdade só até uns 60 cm ), e assim não conseguem capturar os besouros da cana, pois estes em geral ficam na parte mais alta da planta. E assim o cururu não teve qualquer impacto sobre os besouros da cana, e os fazendeiros viram-se obrigados a voltar ao uso de inseticidas no combate às pragas da cana. Por volta de 1940, um inseticida mais específico e mais eficiente contra besouros foi inventado, e a indústria canavieira australiana perdeu seu interesse nos sapos-cururus.

Livres para andar por onde quisessem, os sapos começaram então a comer tudo que estava à vista e que pudesse ser capturado. Mostraram-se particularmente hábeis na captura  de abelhas, causando logo de inicio um grande prejuízo aos apicultores da região. Mas o pior ainda estava por vir: sem seus predadores naturais ( como peixes, aves aquáticas, jacarés e certas cobras existentes nas Américas ), os cururus estavam livres para se reproduzirem, e fizeram em uma velocidade espantosa, espalhando-se por novas regiões do território australiano.Uma fêmea de cururu, marcada com um emissor de sinais de rádio para ser rastreada por cientistas australiano, deslocou-se 21 quilômetros no intervalo de um mês. Os sapos-cururus transformaram-se assim em uma praga e mostraram ser capazes de sobreviver muito bem em terras australianas.


A introdução impensada dos sapos-cururus na Austrália tornou-se um dos maiores desastres ambientais já ocorrido. Agora, os cientistas australianos procuram maneiras de controlar as crescentes populações dessa praga, até  hoje sem grande sucesso.

Os Vírus e as Doenças

Os vírus causam doenças de vários tipos. O modo mais óbvio é através da lise que eles podem causar à célula que os hospeda quando se multiplica. Certos vírus induzem o lisossomo de uma célula a liberar suas enzimas no citoplasma, levando à autodigestão. Outros vírus têm componentes, como o próprio envelope viral, que funciona como toxinas, alterando o metabolismo celular.



Certos vírus causadores de doenças podem permanecer por muito tempo no indivíduo, ficando ativo em certas épocas e inativos em outras. É o caso dos vírus do herpes, que podem ficar dormentes durante anos nos indivíduos entrando em atividade caso as pessoas sofram um estresse físico ou psicológico. Os raios X, a luz solar, o alcatrão existente nos cigarros e certas substâncias químicas causadas de câncer podem desenvolver a atividade viral. Vale a pena ressaltar, ainda, que as drogas antibióticas não são eficazes contra os vírus, um antibiótico é uma substância capaz de inibir ou alterar o metabolismo celular em algum aspecto essencial. Dessa forma, organismos patogênicos como as bactérias podem ser combatidos com o uso dos antibióticos, mas o mesmo não se aplica aos vírus, pois estes são organismos acelulares. Por outro lado, existem hoje à disposição dos médicos uma grande variedade de medicamentos antivirais, com diferentes modos de ação, além, é claro, das vacinas disponíveis contra alguns tipos de vírus.

A curiosa história da “Maria Mofo”

Em 1929, o médico inglês Alexander Fleming descobriu a penicilina, obtida a partir de extratos do fungo Penicillium notatum. Essa droga foi o primeiro antibiótico utilizado pelos seres humanos.

O P. notatum, no entanto, produzia pouca quantidade (cerca de 2 µg/mL de cultura) da penicilina, o que incentivou muitos pesquisadores a buscarem outras espécies de fungos que a produzissem em maior quantidade. Isso possibilitaria uma produção em escala industrial dessa substância, capaz de atender ao crescente número de pacientes infecções, vindos, principalmente, dos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.



Em 1941, o médico norte-americano, Keneth Raper incumbiu sua assistente, Maria, de procurar, em todos os mercados possíveis, diferentes tipos de frutos que, ao embolorar, pudessem conter novas espécies de Penicillium. Foi uma feliz intuição, pois ela (depois apelidada de “Maria Mofo”), após coletar grande número de amostras, encontrou um melão podre, coberto por um bolor dourado, do qual foi isolado a espécie Penicillium chrysogenum (chryso = dourado). Em cultura, essa espécie produzia cerca de 100 vezes mais penicilina do que o P. notatum, de Fleming.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

As formigas cultivadoras de fungos

No Brasil existem dois grupos de formigas cortadeiras – assim chamadas por terem o hábito de cortar pequenos pedaços de folhas e outras partes das plantas e levá-los para o interior do formigueiro. São eles: as saúvas (gênero Atta) e as quenquéns (gênero Acromyrmex). Quem vê essas formigas, tão ativas, carregando sem parar todos os pedaços de matéria vegetal que podem encontrar, é levado a supor que elas o fazem para mais tarde consumir, no “sossego” de seu formigueiro, toda aquela comida. Mas não é bem assim.


A verdade é que as formigas cortadeiras são os “agricultores” mais antigos do mundo. A maior parte da biomassa de material vegetal é utilizada por essas formigas para cultivar, em “jardins” subterrâneos escondidos no interior do formigueiro, um fungo da espécie Leucoagaricus gongylophorus, como o qual as formigas mantêm uma delicada relação de mutualismo. Enquanto cabe a elas a tarefa de sair e trazer para o formigueiro os pedaços de planta que servirão de substrato para o crescimento do fungo, este “cede” parte de suas hifas para a alimentação das formigas. Estas hifas, aliás, são o único alimento disponível para a rainha e as larvas, pois elas, de certa forma, vivem “aprisionadas” no interior do formigueiro.

Os pesquisadores acreditam que a relação simbiótica entre as formigas cortadeiras e esse tipo de fungo foi se desenvolvendo ao longo dos últimos 50 milhões de anos. Alguns cientistas afirmam que, de início, a relação teria se desenvolvido com alguma espécie de fungo saprofítico, isto é, de vida livre no solo, dedicado à decomposição de matéria orgânica de origem vegetal ou animal. Outros defendem a ideia de que a espécie ancestral do fungo já vivia no solo em associação com as raízes de certas plantas.


Seja como for, o fato é que a interdependência entre as formigas cortadeiras e o fungo tornou-se tão grande que essas formigas não são mais capazes de produzir todas as enzimas digestivas de que necessitam: parte delas são, obrigatoriamente, fornecidas pelo fungo, assim como determinados tipos de nutrientes por ele sintetizados.


Já o fungo não tem de que se queixar. Embora tenha suas hifas continuamente “podadas” pelas formigas, o que o impede de crescer independentemente, ele é muito bem cuidado por esses animais. As formigas providenciam um ambiente adequado para o seu crescimento, removendo contaminantes (como esporos de outras espécies de fungos, que poderiam competir com o fungo cultivado) e secretando substâncias antibióticas (para eliminar bactérias indesejáveis, que também competiriam com o fungo). Além disso, tratam de adubar continuamente os “canteiros” com suas fezes, e transplantam o fungo para “jardins” novos, com matéria vegetal fresca, sempre que necessário. Um verdadeiro serviço de “agricultura” ou “jardineiro”.

Apoptose: o suicídio celular programado

As células contêm, uma programação para morrer na hora certa. Esse fenômeno, chamado de apoptose – ou “morte celular programada” – , ocorre tanto em tecidos embrionários como em tecidos adultos. Mas, afinal de contas, o que vem a ser a “hora certa” para uma célula morrer?

Vejamos alguns exemplos. No embrião humano, as mãos e os pés têm, inicialmente, a forma de uma pá, com os dedos unidos entre si. Por meio da morte programada das células que ficam entre os dedos, eles se separam uns dos outros e as mãos e os pés adquirem sua forma definitiva. O girinos, larvas de anfíbios, têm uma longa cauda no início de sua vida. Durante a metamorfose, quando se transformam em rãs ou em sapos, dependendo da espécie, a cauda é reabsorvida e acaba por desaparecer. É um outro exemplo de morte celular programada.

É importante distinguir a apoptose, fenômeno que podemos considerar ordenado, organizado, do fenômeno de necrose, que ocorre quando uma célula sofre algum dano. Na necrose, a célula atingida rompe-se e derrama seu conteúdo sobre as células vizinhas, podendo prejudicá-las – lembre-se das enzimas lisossômicas. Na apoptose, pelo contrário, as células “encolhem” aos poucos devido à destruição enzimática interna de suas estruturas, como o citoesqueleto, a membrana nuclear e a cromatia. Quase imediatamente, os fragmentos dessas células são fagocitados por macrófagos, antes de terem tempo de “vazar” e danificar as vizinhas. Na apoptose, ocorre no interior da célula uma série de reações controladas por uma categoria de enzimas, as caspases, que agem em “cascata”, ativando uma às outras e digerindo materiais celulares. O estímulo para que a apoptose seja desencadeada é, muitas vezes, uma substância produzida por outras células. Por exemplo, no caso das células da cauda de girino, descobriu-se que o “gatilho” é o hormônio tireoidiano, que há tempos se sabia estar relacionado ao processo da metamorfose.

O aumento da taxa desse hormônio no sangue funciona, assim, como um sinal para que as células da cauda se “suicidem” de forma ordenada. Nos adultos também ocorre morte celular em tecidos de vários órgãos, como a pele, o intestino, a medula óssea e o fígado. Muito provavelmente, nesses casos, a apoptose te o papel de regular a quantidade de células que existem num órgão normal, por meio do equilíbrio entre o surgimento de novas células, por divisão, e a morte das mais antigas. É fácil perceber que, se o mecanismo de morte programado for perturbado nem certo grupo de células – ou, em outras palavras, se esse grupo perder a capacidade de se “suicida” -, o equilíbrio entre multiplicação celular e destruição celular será rompido, o que poderia ser uma das explicações para o aparecimento de tumores.



Os próximos anos trarão, sem dúvida, um conhecimento mais preciso sobre os detalhes dos ciclos celulares e das condições que agem como “gatilhos” , tanto para a multiplicação como para a destruição das células. É também quase certo que esse conhecimento nos deixará mais próximo de entender e, quem sabe, controlar os diversos tipos de câncer que afligem a espécie humana.

A teoria da geração espontânea

Também conhecida como abiogênese, essa teoria existe pelo menos desde Aristóteles. De acordo com ela, a vida poderia surgir espontaneamente e continuamente da matéria bruta. Algumas observações feitas por pessoas comuns, no dia-a-dia, pareciam reforçar essas ideias: o fato de aparecerem larvas de insetos sobre o lixo em decomposição, por exemplo, alimentou a ideia de que as larvas teriam “brotado” do lixo (não se conheciam, na época, os detalhes da reprodução dos insetos). A circunstância de girinos surgirem na água de uma poça, de um dia para outro, parecia ser a prova de que tinham se originado diretamente da lama da poça. A descoberta dos microrganismos, depois da construção do microscópio pelo holandês Anton va Leeuwenhoek, no século XVII, representou mais um argumento a favor da geração espontânea: não se podia imaginar que seres tão simples pudessem possuir qualquer método de reprodução.

A situação chegou a tal ponto que, por volta do século XVII, o belga Van Helmont anunciou uma famosa “receita” para obter ratos, a partir da mistura de roupa suja com sementes de trigo…! Pouco tempo depois, no entanto, o italiano Francesco Redi demonstrou por meio de um engenhoso experimento, que o surgimento de larvas na carne em decomposição não se dava espontaneamente -, mas sim a partir de moscas que ali depositavam seus ovos.


Uma famosa polêmica entre os defensores e os atacantes da doutrina da abiogênese iria instalar-se, no século seguinte, entre o inglês John Needham (defensor das ideias de geração espontânea) e o italiano Lazaro Spallanzani. O inglês realizou várias experiências utilizando-se de variados “caldos nutritivos”, constatando seguidamente a proliferação de microrganismos em seus recipientes. Spallanzani acusou, então, Needham de não ter procedido com a total eliminação dos micróbios em seus caldos. Para demostrá-lo, repetiu os experimentos de Needham levando os caldos à fervura e em seguida fechando-os bem: não havia, nesse caso, o crescimento de microrganismos enquanto os frascos não fossem novamente abertos. Mas Needham retrucou, acusando Spallanzani de ter destruído, pelo calor, o “princípio vital” de suas infusões nutritivas.

Por mais estranho que nos pareçam essas ideias hoje, a crença na geração espontânea perdurou até meados do século XIX, quando finalmente o francês Louis Pasteur conseguiu derrubar essa teoria da maneira definitiva, por meio de alguns experimentos simples porém muito corretos em sua formulação.

As experiências de Pasteur

É bem conhecido o fato de que os líquidos que contêm substâncias orgânicas, como um caldo de carne, deterioram com facilidade, porque neles se desenvolvem rapidamente bolores e bactérias da decomposição. Na época de Pasteur, o aparecimento dos microrganismos era creditado, já dissemos, à geração espontânea. Coube a Pasteur demonstrar que as bactérias que decompõem o líquido provêm do ar, não brotando do líquido espontaneamente.

Pasteur realizou uma série de experiências, entre as quais o famoso experimento do frasco com “pescoço de cisne”. Pasteur colocou vários líquidos em alguns frascos de vidro: suspensão de levedura de cerveja em água; suspensão de lêvedo em água e açúcar; urina; suco de beterraba. O gargalo dos frascos foi aquecido e puxado até ficar com várias curvinhas. Em seguida, os líquidos foram fervidos durante vários minutos, saindo os vapores pela abertura de cada gargalo.


Após esfriar os frascos, os líquidos se mantinham sem mudanças por um tempo indeterminado. Apesar de os líquidos estarem em contato com o ar, Pasteur entendeu que, quando eles são fervidos, o vapor expulsa o ar através do orifício do pescoço do balão; interrompendo-se o aquecimento, o ar carregado de poeira e microrganismos penetra no frasco. No entanto, com a temperatura interna ainda alta, os germes não sobrevivem. À medida que a temperatura abaixa, o ar continua penetrando, porém com mais lentidão, deixando a poeira e os germes presos nas curvaturas úmidas do pescoço, que funciona então como um filtro de ar. Dessa forma, Pasteur estava demonstrando que os líquidos nutritivos não geravam vida, mas que a vida, isto sem, provinha de fora.


Nessa altura, alguns dos opositores de Pasteur alegaram que, devido à fervura, o líquido havia perdido a capacidade de gerar vida. Pasteur respondeu por meio de uma experiência simples e conclusiva. Vejamos o que ele disse: “[...] depois de um ou vários meses no incubador, o pescoço do frasco foi removido por um golpe dado de tal modo que nada, a não ser as ferramentas, o tocasse, e, depois de 24, 36 ou 48 horas, bolores se tornaram visíveis, exatamente como no frasco aberto, ou como se o frasco tivesse sido inoculado com poeira do ar”.

Pasteur demonstrou, dessa forma, que a fervura não havia modificado as propriedades do líquido, que continuava capaz de abrigar vida.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Estrela "vizinha" do Sistema Solar possui três planetas em sua órbita com capacidade de abrigar vida

Os três planetas são um pouco maiores do que a Terra e estão na chamada zona habitável da estrela Gliese 667C

Astrônomos combinaram novas observações com dados antigos para revelar que a estrela Gliese 667C possui em sua órbita, no mínimo, seis planetas. Três deles estão localizados dentro da chamada zona habitável da estrela, onde a água pode existir na forma líquida, tornando possível a existência de vida. O estudo que descreve a descoberta será publicado no periódico Astronomy & Astrophysics.


A Gliese 667C é uma estrela muito conhecida dos pesquisadores. Com apenas um terço da massa solar, ela faz parte de um sistema estelar triplo — onde três estrelas orbitam uma em torno da outra — conhecido como Gliese 667, localizado a "apenas" 22 anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. Muitos outros sistemas planetários já foram descobertos pelos cientistas, mas poucos tão próximos quanto esse, na chamada vizinhança solar.

Estudos anteriores da estrela Gliese 667C já haviam revelado que ela hospedava três planetas, um deles localizado em sua zona habitável. Dessa vez, os pesquisadores reexaminaram o sistema estelar usando telescópios como o Very Large Telescope e o de La Silla, ambos pertencentes ao Observatório Europeu do Sul (ESO) e instalados no deserto do Atacama, no Chile. Como resultado, descobriram evidências da presença de sete planetas ao redor da estrela — um deles não confirmado, pois seus sinais são mais fracos que os demais.

Desses planetas, três estão localizados dentro de sua zona habitável. Outros dois estão em órbitas muito próximas à estrela e outros dois em órbitas distantes, onde o clima é, respectivamente, muito quente ou muito frio para sustentar a vida. "A partir dos estudos anteriores, nós sabíamos que a estrela possuía três planetas. Ao adicionar novas observações e revisar os dados, nós fomos capazes de confirmar esses três e revelar muitos mais. Encontrar três planetas de baixa massa na zona habitável da estrela é muito empolgante", diz Mikko Tuomi, pesquisador da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, e um dos autores do estudo.

Paisagem — Como a Gliese 667C é menos maciça e brilhante que o Sol, sua zona habitável também fica consideravelmente mais próxima da estrela, sendo um pouco menor que a órbita de Mercúrio. Os três planetas localizados dentro dela são super-Terras — mais maciços que a Terra, porém menores do que Urano e Netuno — e ocupam todas as órbitas estáveis disponíveis dentro da zona habitável, não deixando espaço para nenhum outro planeta na região.

Os três planetas giram de tal modo que sempre têm a mesma face voltada para a estrela, fazendo com que um de seus lados fique perpetuamente iluminado, enquanto o outro permaneça numa noite eterna. Nos céus desses planetas, os outros dois sóis que formam o sistema estelar triplo seriam vistos como estrelas muito brilhantes.


Segundo os pesquisadores, essa é a primeira vez em que três planetas são encontrados dentro da mesma zona habitável. "O número de planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia pode ser muito maior se pudermos encontrar uma grande quantidade deles ao redor de cada estrela de baixa massa. Assim, em vez de olharmos para dez estrelas em busca de um planeta potencialmente habitável, nós poderemos observar uma única estrela e encontrar vários deles", disse Rory Barnes, pesquisador da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

Fonte: veja.abril.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2013

Montando um Formigueiro

Inicio esse artigo lembrando que para fazer uma comunidade de formigas é necessário capturar a rainha, mas além disso também é necessário que ela esteja fecundada para que sua tentativa de resultado. Não tente juntar formigas de formigueiros deferentes pois provavelmente irão brigar, só a rainha é o que realmente se precisa pois dela é que virão todas as operárias, soldados outras futuras rainhas e os machos.

Para capturar uma rainha é necessário que você espere uma revoada ( que é quando futuras rainhas e machos, "que são as formigas aladas" saem do formigueiro para cruzar ), depois disso pegue a formiga fêmea e para identificar-lá é só observar o tamanho do animal que se caracteriza por ser maior que os machos. Pegue as que já perderam as assas pois essa provavelmente já esteja fértil, mas é possível que mesmo sem as assas não tenha copulado. Coloque essa formiga em um pote e o feche, deixando-a de início em local com pouca luminosidade para que ela possa considerar-lo seguro. No meu caso eu a deixei em um pote de 3cm por 4cm.

Provavelmente em uma ou duas semanas ela vai iniciar a postura dos ovos, sendo que eles só venham a eclodir em + ou - um mês. Recomento que coloque um bolinho de algodão umedecido e alimente, não esquecendo de troca-lo para que não de mofo.

                           Montando seu formigueiro 

O aquário que usei tem as seguinte dimensões: 20 cm por 13 cm, 12 cm por 13 cm. A imagem abaixo mostram como ficou o meu formigueiro.


Para a montagem dos tuneis utilizei cimento brando, aquele usado para rejuntar azulejo, é um processo demorado pois tem que ser feito com paciência, parte por parte. Eu precisei de um mês para poder termina-lo, pois tinha que conciliar meu tempo. Na confecção dos tuneis recomendo que sempre deixe-os em contado com o vidro para que você possa observa-los, não esquecendo de sempre conectar um com o outro para que este túnel não seja inutilizados pelas formigas.

O que acabou me deixando preocupado foi como iria transferir as formigas do pote para o formigueiro artificial, mas para minha surpresa elas mesmas decidiram e foram. Deixe explicar melhor, eu acabei viajando e fiquei 3 dias fora já havia 8 operárias, e quando eu retornei de viajem não encontrei mais elas, depois de procurar muito notei que elas já estavam lá no formigueiro como a imagem acima mostra.
Então para você transferir recomendo que espere ter operarias suficientes para levar todos os ovos, acima de 7 creio que já seja possível, coloque o pote em cima do formigueiro e deixe uma parte da tampa aberta para que elas possam explorar o ambiente e avaliar se o formigueiro é seguro.

Depois da transferência não coloque alimento em contato com o formigueiro pra evitar que a umidade seja absorvida e traga fungos. Deixe uma tampa com o alimento e outra com água para que elas possam se nutrir, lembrando que não vede o aquário deixe um espaço para que elas possam sair. 

A espécie que crio é a 'Camponotus Festinatus' por ser uma formiga não muito agressiva e de fácil cuidado.

Qualquer dúvida deixe a sua pergunta abaixo que estarei resolvendo.


Criado por Alberkley Moura

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Morcego-branco

  • Nome Científico:  Ectophylla alba
  • Nome Inglês:  Caribbean White Bat
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Chiroptera
  • Família:  Phyllostomidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorrem nas terras baixas caribenhas da América Central, de Honduras ao Panamá e Colômbia.
  • Hábito Alimentar:  Frutas.
  • Dimensões:  Animais de 6 cm e 20 gramas.
  • Reprodução Animal:  Uma cria nasce ao final de abril.
  • Curiosidades:  Excelentes dispersores de sementes nas florestas. Usam como abrige folhas de Heliconias, onde podem ser encontrados entre 4 e 8 morcegos com um único macho dominante. A cor branca do morcego reflete a luz que passa através da folha quando estão abrigados, dificultando sua localização.

domingo, 23 de junho de 2013

Morcego-listrado


  • Nome Científico:  Saccopteryx bilineata 
  • Nome Inglês:  Greater White-Lined Bat
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Chiroptera
  • Família:  Emballonuridae
  • Área de Ocorrência:  Do México ao sudeste do Brasil.
  • Hábito Alimentar:  Insetos como besouros e mariposas.
  • Dimensões:  Cerca de 6 cm de comprimento.
  • Reprodução Animal:  Uma só cria nasce na estação chuvosa.
  • Curiosidades:  Habitam troncos de árvores próximas a rios de forma linear, em número de até 27 animais alinhados, sendo mais de 60 por cento fêmeas. Para a maioria das pessoas os morcegos causam repulsa por serem chupadores de sangue e transmissores de doenças, mas não é bem assim.Das mais de 1000 espécies de morcegos que existem no mundo, apenas 3 são hematófagas, isto é, bebem sangue. O restante se alimenta de peixes, frutos, sementes, néctar e insetos. Junto com as aves, são os maiores dispersores de sementes do planeta, colaborando com a manutenção de nossas florestas.

sábado, 22 de junho de 2013

Cientistas criam mapa 3D do cérebro em alta resolução

O "Big Brain" é o mais detalhado mapa do cérebro humano já desenvolvido e contém 100.000 vezes mais dados do que uma ressonância magnética

Cientistas do Canadá e da Alemanha criaram o mais detalhado mapa do cérebro humano já desenvolvido. O modelo em 3D, que levou dez anos para ficar pronto, foi feito com base em imagens do cérebro de uma mulher que faleceu aos 65 anos. O Big Brain (Grande Cérebro), como foi denominado o projeto, tem como objetivo facilitar o estudo de doenças cerebrais, como Alzheimer e Parkinson, e poderá ser utilizado por pesquisadores do mundo todo.


O projeto foi iniciado em 2003 por pesquisadores da Universidade Heinrich Heine de Düsseldorf , na Alemanha, e da Universidade McGill em Montreal, Canadá. O Big Brain mostra os neurônios individuais e as conexões que existem entre eles e, segundo seus criadores, é 50 vezes mais detalhado do que as tentativas anteriores de mapeamento cerebral e contém 100.000 vezes mais dados do que uma ressonância magnética tradicional. O artigo que descreve o projeto foi publicado nesta sexta-feira, na revista Science.

Scanner cerebral – Para o desenvolvimento do projeto, foi escolhido o cérebro de uma doadora que não apresentava sinais de doença degenerativa ou outros danos ao órgão. O cérebro foi preservado em formol durante vários meses e depois foi meticulosamente seccionado em 7.400 fatias da espessura de um fio de cabelo (cerca de 20 micrômetros), para que nenhum detalhe fosse perdido. Todos os cortes foram digitalizados com um scanner de alta resolução e o cérebro foi reconstituído.

O resultado é um modelo anatômico das estruturas do cérebro, no qual os cientistas podem inserir informações adicionais sobre variados aspectos. Os criadores do projeto planejam colocá-lo à disposição do público através do portal CBRAIN, mediante cadastro gratuito, a fim de facilitar o trabalho de pesquisadores de todo o mundo.

"Nós elevamos o nível de percepção a uma magnitude além do que era possível na virada do século XX", afirmou Alan Evans, professor do Instituto Neurológico de Montreal, na Universidade McGill, e um dos autores do estudo. "Este conjunto de dados vai revolucionar nossa habilidade para compreender a organização interna cerebral", acrescentou.

Katrin Amunts, pesquisador da Universidade de Düsseldorf e coautor do projeto, afirma que pretende criar outros mapas no estilo do Big Brain, com o cérebro de um homem e de uma pessoa mais jovem, a fim de capturar possíveis diferenças relacionadas com o sexo e o desenvolvimento etário.

EUA – Em paralelo, cientistas dos EUA trabalham em outro mapa do cérebro humano, pensado para ajudar na cura de doenças como o Alzheimer e a epilepsia, em uma iniciativa anunciada em abril pelo presidente Barack Obama, que conta com um investimento inicial de US$ 100 milhões.


Fonte: veja.abril.com.br

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nasa lança programa para rastrear e capturar asteroides

Agência deve contar com ajuda do governo, da indústria e de cientistas para estudar os asteroides que ameaçam a humanidade

A Nasa anunciou nesta terça-feira um novo programa focado na descoberta e estudo de asteroides que possam ameaçar a humanidade. O projeto deve contar com a ajuda de outras agências governamentais, da indústria, da comunidade científica e até de cientistas amadores.


O projeto surge como um complemento para outra missão anunciada recentemente pela Nasa, de uma nave não tripulada que irá capturar um asteroide e rebocá-lo até a órbita lunar, onde astronautas poderão estudá-lo. "A Nasa já trabalha no acompanhamento de asteroides que poderiam representar um perigo para o nosso planeta. Apesar de termos encontrado 95% dos maiores em órbita próxima à Terra, temos que detectar a todos", disse Lori Garver, administradora adjunta da Nasa.

A iniciativa faz parte de uma série de metas chamada Grandes Desafios, traçadas pela Casa Branca para estimular a inovação. "Esse Grande Desafio é focado em detectar e caracterizar asteroides e aprender a lidar com esses riscos potenciais. Nós também vamos aproveitar a participação do público, com sua capacidade de inovação, e dos cientistas amadores, para ajudar a resolver este problema global", diz Garver.

Vizinhança perigosa — Há nos arredores da Terra uma grande variedade de asteroides. A Nasa já detectou quase todos maiores que um quilômetro de diâmetro — os mais perigosos. Foi um desses, por exemplo, que causou a extinção dos dinossauros ao colidir com o planeta há 65 milhões de anos. Os cientistas afirmam que uma colisão com um destes grandes objetos é muito rara na história da Terra e nenhum dos já detectados representa um risco no futuro próximo.

Embora os grandes asteroides sejam facilmente identificáveis, detectar os menores — e mais numerosos — é mais difícil. Segundo a Nasa, há provavelmente 25.000 asteroides com pelo menos 100 metros de diâmetro ao redor da órbita terrestre, capazes de destruir até uma cidade. Desses, só foram detectados 25%.


A caça de asteroides ganhou maior evidência desde 15 de fevereiro, dia em que um destes objetos passou muito perto da Terra, e outro, de 15 metros de diâmetro, caiu na Rússia. Este último, ao se desintegrar, provocou uma onda de choque que quebrou muitas janelas e feriu centenas de pessoas.

Fonte: veja.abril.com.br

domingo, 16 de junho de 2013

Australianos desenvolvem 'olho biônico' que pode ajudar até 85% dos cegos

Dispositivo é formado por chip implantado no cérebro e óculos com câmera, processador digital e transmissor wireless. Tecnologia deve ajudar pessoas com deficiência visual causada por doenças como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética. Primeiro teste em paciente será feito em 2014


Um grupo de cientistas e designers australianos desenvolveu um protótipo de "olho biônico" para devolver a visão a pessoas cegas. Os testes em pacientes começarão no próximo ano. O dispositivo é composto por óculos que captam, com a ajuda de uma câmera digital, a imagem ao redor do indivíduo e enviam esses estímulos visuais a um chip implantado no cérebro. Se os experimentos envolvendo a tecnologia correrem como o esperado, ela terá o potencial de devolver a visão a até 85% das pessoas classificadas como clinicamente cegas (com pouca visão e percepção de luz ou então sem visão alguma).

A tecnologia está sendo desenvolvida por especialistas do Grupo de Visão da Universidade Monash, na Austrália. Em seu site oficial, o grupo informa que o olho biônico está sendo desenvolvido para "pessoas com deficiência visual causada por uma série de condições, como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética. Ele também pode ajudar pessoas com danos em seus nervos ópticos ou em seus olhos causados por um trauma ou uma doença."

O modelo desse olho biônico é formado por óculos e chip. Na parte da frente dos óculos, há uma câmera digital embutida que capta as imagens. Na parte interna dos óculos, existe um sensor que percebe os movimentos dos olhos e é utilizado para direcionar corretamente a câmera. Na lateral dos óculos, os especialistas inseriram um processador digital que recebe as informações visuais da câmera e as envia a um chip que deve ser inserido na parte de trás do cérebro do paciente. Esse chip, por sua vez, emite sinais elétricos ao córtex visual, que interpreta esses sinais como a visão.


"O que nós acreditamos que o paciente enxergará é uma espécie de imagem de baixa resolução, mas suficiente para identificar, por exemplo, a borda de uma mesa, a silhueta de um ente querido, um degrau na calçada ou algo do tipo", disse Mark Armstrong, professor da Universidade Monash, ao programa de rádio PM, da Australian Broadcasting Corporation (ABC).


Outros testes — Em agosto de 2012, essa mesma equipe anunciou a implantação do protótipo do que chamou de "olho pré-biônico". A abordagem consistiu em implantar eletrodos na retina de uma paciente com retinite pigmentosa degenerativa, um tipo de degeneração da retina que leva à perda da visão. A ideia era a de que os eletrodos enviassem impulsos elétricos para as células nervosas dos olhos e devolvessem parte da visão à paciente. De acordo com o grupo, esse método é adequado a pessoas com retinite pigmentosa e também degeneração macular relacionada à idade.


Fonte: veja.abril.com.br

Com ajuda do filho, físico cria 'capa de invisibilidade' barata

Com apenas 150 dólares, americano e seu filho adolescente inventam três sistemas capazes de deixar grandes objetos invisíveis


Um físico americano da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, criou três dispositivos de invisibilidade capazes de ocultar grandes objetos. De acordo com John Howell, criador da “capa de invisibilidade”, o sistema tem baixo custo, é muito simples e eficaz.

O experimento de Howell foi publicado no site Arxiv, um arquivo eletrônico para pesquisas científicas nas áreas da matemática, física, astronomia, ciência da computação, biologia quantitativa e estatística. Para criar os experimentos, Howell teve ajuda do filho Benjamin, de 14 anos de idade — o jovem também assina o estudo.

Sistema — Os três sistemas criados pelo físico buscam demonstrar que é possível criar uma capa de invisibilidade barata — e que sirva, inclusive, para objetos grandes. No estudo publicado no Arxiv, Howell explica os pontos fortes e as limitações de sua abordagem.

O primeiro dispositivo é feito com dois recipientes de acrílico em formato de L, ambos cheios de água. O segundo tem quatro lentes que custam apenas três dólares — uma ideia similar ao dispositivo criado por um grupo da Universidade Cornell. Já o terceiro dispositivo, que é familiar a muitos mágicos amadores, é feito com um conjunto de espelhos de baixo custo. O gasto total com os três sistemas foi de 150 dólares.

Sua única ressalva, dizem os autores, é que os dispositivos só funcionam quando o observador está de frente para eles. Essa limitação, no entanto, pode não ser um problema para o uso em satélites orbitando a Terra.


A área de pesquisa tradicional de John Howell é a física quântica. Mas, intrigado por alguns trabalhos sobre invisibilidade feitos recentemente, ele resolveu tentar algo fora do seu campo normal de pesquisa, com a ajuda do filho.

Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 15 de junho de 2013

Questões de Anatomia


  • Pergunta: Quantos são os nervos espinais e como eles se formam?

    resposta:Existem 31 pares de nervos espinais, que se formam a partir da medula, e abandonam a coluna vertebral através de forames intervertebrais. Localização dos nervos espinais:

    cervicais (8)
    torácicos (12)
    lombares (5)
    sacrais (5)
    coccígeo (1)
    Após a fusão das raízes ventral e dorsal, o nervo espinal se divide em dois ramos, um ventral (calibroso, inerva os membros e a porção antero-lateral do tronco) e um dorsal (delgado, inerva a pele e os músculos do dorso).

  • Pergunta: A clavícula
    (pequena chave), localizada na cintura escapular, é um dos ossos mais simples do corpo humano.Entretanto, realiza diversas funções de grand
    e importância no cotidiano.Assinale a opção que não se inclui dentre essas funções:

    (A) Atua como suporte na manutenção do membro superior livre do tronco, de forma que haja máxima liberdade de ação.
    (B) Transmite forças do membro superior para o esqueleto axial.
    (C) Fornece fixações para os músculos.
    (D) A clavícula protrai a escápula impedindo a formação de escápula alada.
    (E) Conecta o membro superior ao esqueleto axial.

    resposta:D Comentário:A questão busca conhecimentos sobre a função da clavícula no corpo humano, pois é necessário não apenas conhecer os acidentes regionais, mas torna-se importante conhecer suas funções.As funções básicas da clavícula estão descritas nos itens A, B, C, E, o item D é realizado pelo músculo serrátil anterior.

  • Pergunta: O úmero é o maior osso do membro superior.Sua cabeça lisa e esférica se articula com uma das estruturas da escápula.Assinale o nome desta estrutura:

    (A) fossa do olecrano.
    (B) fossa coronóide.
    (C) cavidade glenoíde.
    (D) Acrômio.
    (E) Processo coracóide.

    resposta:C
    Comentário:A questão cobra o conhecimento das conexões entre a escápula e o úmero.Este tipo de conhecimento além de ser básico será muito útil na artrologia.

  • Pergunta: O úmero é um osso longo e possui vários acidentes ósseos, dentre estes dois acidentes se destacam por terem a função de servirem como inserção para os músculos que circundam e movimentam a articulação do ombro, assinale a opção que contenha estes acidentes:

    (A) Tróclea e capítulo.
    (B) cabeça do úmero e colo do úmero.
    (C) Crista supra - epicondilar lateral e crista supra - epicondilar medial.
    (D) Epicôndilo lateral e epicôndilo medial.
    (E) Tubérculo maior e tubérculo menor.

    resposta:E
    Comentário:A questão atenta para acidentes que servem como ponto de inserção de músculos, especificamente músculos que circundam e movimentam a articulação do ombro.Este conhecimento será muito útil na miologia de forma a ver uma anatomia integrada de músculos, ligamentos e ossos.

  • Pergunta: O úmero é o maior osso do membro superior e é repleto de acidentes.na vista posteiror deste osso podemos visualizar diversas estruturas.Assinale a opção de uma estrutura que é evidenciada na parte posterior do úmero:

    (A) Linha trapezóide.
    (B) Tubérculo menor.
    (C) Sulco intertubercular.
    (D) sulco para o nervo radial.
    (E) Fossa coronóide.

    resposta:D
    Comentário:Esta questão cobra a noção de localização dos acidentes ósseos do úmero e distinção entre o posterior e o anterior das estruturas.O sulco do nervo radial por onde passa o nervo radial é uma estrutura da vista posterior do úmero e de grande importância, pois o nervo radial pode ser lesado por uma fratura no osso.

  • Pergunta: A ulna é o maior osso do antebraço.Este osso prismático que parece uma chave inglesa está articulado com o rádio através de algumas estruturas em contato.Assinale as estruturas citadas pela questão:

    (A) Membrana interóssea e fossa do músculo supinador.
    (B) Articulação radioulnar distal e membrana interóssea.
    (C) Olécrano e processo coronóide.
    (D) Linha oblíqua posterior do rádio e borda posterior da ulna.
    (E) Tubérculo dorsal da ulna e processo estilóide do rádio.

    resposta:B
    Comentário:A questão busca cobrar os conhecimentos dos contatos entre os ossos do antebraço e seus respectivos acidentes ósseos. A ulna e o rádio estão conectados basicamente em três regiões que são a articulação radioulnar proximal e distal e membrana interóssea.

  • Pergunta: Assinale o item que não possua acidentes ósseos proximais da ulna:

    (A) Incisura troclear e tuberosidade da ulna.
    (B) Fossa do músculo supinador e processo coronóide.
    (C) Olécrano e crista do músculo supinador.
    (D) Processo estilóide e tubérculo dorsal.
    (E) Processo coronóide e tuberosidade da ulna.

    resposta:D
    Comentário:A questão cobra a localização de acidentes ósseos da ulna em termos proximais e distais.O gabarito da questão é letra D porque o processo estilóide e o tubérculo dorsal são estruturas distais da ulna.
  • Pergunta: Assinale a opção que contenha ossos da fileira proximal do carpo:

    (A) Escafóide , semilunar e psiforme.
    (B) Trapézio, trapezóide, capitato.
    (C) Trapézio, hamato e piramidal.
    (D) Psiforme, piramidal e trapezóide.
    (E) Hamato, capitato e semilunar.

    resposta:A
    Comentário:Os oito ossos do punho, os ossos do carpo, são denominados coletivamente como carpo.Ficam dispostos em fileiras proximal e distal, cada uma contendo quatro ossos. A fileira proximal é composta de escafóide, semilunar, piramidal e psiforme.

  • Pergunta: Assinale o item que possua os ossos da fileira distal do carpo:

    (A) Trapézio, trapezóide e piramidal.
    (B) Capitato, hamato e psiforme.
    (C) Capitato, trapézio e trapezóide.
    (D) Escafóide, psiforme e piramidal.
    (E) Hamato, piramidal e escafóide.

    resposta:C
    Comentário:A questão aborda a fileira distal dos ossos do carpo que consiste nos ossos trapézio, trapezóide, capitato e hamato.O conhecimento desta região é importante devido a complexidade da motilidade da mão pela presença de ossículos, inserções de músculos e pequenos ligamentos.

  • Pergunta: Quando caímos sobre a palma com a mão abduzida comumente sentimos dor na região da tabaqueira anatômica. Possivelmente fraturamos um dos ossos do carpo, assinale o osso que provavelmente fraturamos:

    (A) Escafóide.
    (B) Primeiro metacarpo.
    (C) Piramidal.
    (D) Capitato.
    (E) Hamato.

    resposta:A
    Comentários:
    A fratura do osso escafóide é uma lesão comum juntamente com a fratura de Colles, principalmente quando uma pessoa cai sobre a palma com a mão abduzida.Como o escafóide se situa no assoalho da tabaqueira anatômica o sinal clínico é a dor na região da tabaqueira anatômica.

  • Pergunta: O úmero é um osso longo e é o maior osso do membro superior sendo este repleto de acidentes ósseos. Marque o item que descreva os acidentes ósseos presentes no úmero:

    (A) Tubérculo maior, impressão do músculo pronador redondo e tuberosidade deltóide.
    (B) Capítulo, tubérculo menor e processo coronóide.
    (C) Fossa coronóide, tróclea e sulco para o nervo radial.
    (D) Epicôndilo lateral, processo estilóide e tubérculo maior.
    (E) Sulco intertubercular, crista do músculo pronador e tuberosidade deltóide.

    resposta:C
    Comentário:
    A questão aborda os acidentes ósseos do úmero que são importantes para o reconhecimento de inserções de músculos e formação de articulações, permitindo uma visão integrada da anatomia.

  • Pergunta: Os ossos são importantes alicerces para a inserção de músculos no corpo humano. Assinale a opção que contenha o acidente ósseo do rádio que é causado por um músculo do antebraço:

    (A) Impressão do músculo deltóide.
    (B) Crista do músculo supinador.
    (C) Sulco do músculo ancôneo.
    (D) Sulco do músculo subclávio.
    (E) Impressão do músculo pronador redondo.

    resposta:E
    Comentário:A questão cobra o conhecimento de um acidente ósseo do osso rádio que está ligado com a presença de um músculo do antebraço nesta região, o músculo pronador redondo.

  • Pergunta: O rádio e a ulna estão unidos através da articulação radioulnar proximal e distal. Quais estruturas estão ligando esses dois ossos pela articulação radioulnar proximal:

    (A) Margem anterior do rádio e margem anterior da ulna.
    (B) Cabeça do rádio e incisura radial.
    (C) Processo estilóide do rádio e processo estilóide da ulna.
    (D) Margem interóssea da ulna e margem interóssea do rádio.
    (E) Cabeça da ulna e cabeça do rádio.

    resposta:B
    Comentário:A questão cobra o conhecimento das relações entre rádio e ulna que são muito importantes nos movimentos de supinação e pronação.A questão fala mais especificamente da articulação radioulnar proximal.

  • Pergunta: Os processos estilóides são regiões comumente fraturadas em quedas com as mãos estendidas.Quais ossos possuem processos estilóides:

    (A) Rádio e ulna.
    (B) Úmero e ulna.
    (C) Rádio e úmero.
    (D) Capitato e hamato.
    (E) Clavícula e escápula.

    resposta:A
    Comentário:A questão aborda um caso clínico conhecido como Fratura de Colles e pede uma informação básica sobre onde se localizam os processos estilóides.

  • Pergunta: A clavícula é um osso que se projeta lateralmente e quase horizontalmente através da raiz do pescoço, estende-se do ___________ até o______________. Assinale o item que complete corretamente as lacunas:

    (A) Cabeça do úmero, processo coracóide da escápula.
    (B) Cavidade glenóide da escápula, manúbrio esternal.
    (C) Tubérculo maior do úmero, corpo do esterno.
    (D) Manúbrio esternal, acrômio da escápula.
    (E) Corpo do esterno, colo do úmero.

    resposta:D
    Comentário:A questão cobra o conhecimento das articulações da clavícula com os ossos adjacentes, sendo que a clavícula possui uma extremidade acromial e outra esternal, basta o aluno evidenciar as estruturas da escápula e do esterno.

  • Pergunta: A clavícula é um osso que se projeta lateralmente e quase horizontalmente através da raiz do pescoço, estende-se do ___________ até o______________. Assinale o item que complete corretamente as lacunas:

    (A) Cabeça do úmero, processo coracóide da escápula.
    (B) Cavidade glenóide da escápula, manúbrio esternal.
    (C) Tubérculo maior do úmero, corpo do esterno.
    (D) Manúbrio esternal, acrômio da escápula.
    (E) Corpo do esterno, colo do úmero.

    resposta:D
    Comentário:A questão cobra o conhecimento das articulações da clavícula com os ossos adjacentes, sendo que a clavícula possui uma extremidade acromial e outra esternal, basta o aluno evidenciar as estruturas da escápula e do esterno.

  • Pergunta: Após uma queda sobre o ombro, um adulto jovem chega a uma clínica de ortopédica sustentando o membro afetado com a mão do membro oposto. O médico examina o paciente já suspeitando de uma fratura em um dos ossos do esqueleto apendicular superior. Assinale o item que contenha o osso possivelmente fraturado a partir da discussão no caso clínico:

    (A) Colo do úmero.
    (B) Clavícula.
    (C) Olécrano.
    (D) Processos estilóides do rádio e da ulna.
    (E) Diáfise do úmero.

    resposta:B
    Comentário:A questão apresenta um caso clínico e a descrição clássica de fratura de clavícula, caracterizada pela queda sobre o ombro e a apresentação do paciente apoiado sobre uma tipóia ou usando a mão do membro oposto como suporte,já que uma das principais funções da clavícula é transmitir forças do membro superior ao esqueleto axial.

  • Pergunta: O nervo radial é um dos nervos mais importantes do membro superior e uma fratura pode lesar o nervo levando a paralisia de alguns músculos. O úmero possui um sulco para o nervo radial, assinale a localização exata deste acidente ósseo:

    (A) Face posterior estendendo-se para baixo e lateralmente.
    (B) Face posterior transversalmente à diáfise.
    (C) Face anterior estendendo-se para baixo e medialmente.
    (D) Face medial longitudinalmente.
    (E) Face anterior acompanhando a crista supracondilar lateral.

    resposta:A
    Comentário:A questão aborda a localização do sulco para o nervo radial. A localização do sulco é importante para a localização do nervo e análise de seqüelas em fraturas em que o este pode ser lesado.

  • Pergunta: Em pessoas jovens em que a ossificação muitas vezes não está completa ou em pessoas idosas onde os ossos estão fragilizados a queda sobre o cotovelo quando o braço está abduzido pode causar um tipo de fratura de certo ponto freqüente. Marque a opção que contenha a região fraturada no caso citado:

    (A) Clavícula.
    (B) Colo da cabeça do rádio.
    (C) Colo do úmero.
    (D) Extremidade distal do rádio e processo estilóide da ulna.
    (E) Escafóide na região da tabaqueira anatômica.

    resposta:C
    Comentário:
    As fraturas de colo de úmero são comuns em pessoas idosas e em jovens em que a ossificação ainda não foi completa e ela ocorre geralmente quando a pessoa cai sobre o cotovelo com os braços abduzidos. A fratura com separação de epífise ocorre em crianças porque a cápsula articular do ombro é mais forte que a placa cartilaginosa epifisária.

  • Pergunta: Um dos aprendizados básicos do anatomista é a noção dos termos de movimento. Marque a opção que especifique o que é a circundução:

    (A)Movimento diminuindo os ângulos entre as partes do corpo.
    (B)Movimento aumentando os ângulos entre as partes do corpo.
    (C)Movimento em direção ao plano mediano.
    (D)Movimento para longe do plano mediano.
    (E)Movimento circular combinando flexão, extensão, abdução e adução.

    resposta:E
    Comentário:
    A anatomia está relacionada ao corpo vivo.Portanto vários nomes são usados para descrever diferentes tipos de movimento.A circundução é o movimento circular que combina flexão, extensão, abdução e adução.

  • Pergunta: Quando movemos a planta do pé para longe do plano mediano, isto é, quando a dirigimos superolateralmente, estamos praticando:

    (A) Flexão plantar
    (B) Eversão.
    (C) Inversão.
    (D) Rotação.
    (E) Dorsiflexão.

    resposta:B
    Comentário:A questão cobra conhecimento dos movimentos do pé. A eversão é dirigir o pé superolateralmente, a inversão é dirigi-lo inferolateralmente, rotar é rodar em torno de seu eixo e dorsiflexão e flexão plantar é a extensão e a flexão do pé.

  • Pergunta: O rádio é um osso longo que possui diversos acidentes ósseos em sua parte distal, principalmente acidentes relacionados a impressões e sulcos de músculos. Assinale o item que possua o acidente ósseo que não está presente na parte distal do rádio:

    (A)Sulco do músculo ancôneo.
    (B)Sulco do músculo extensor dos dedos.
    (C)Sulco do músculo extensor do indicador.
    (D)Sulco do músculo extensor radial curto do carpo.
    (E)Sulco do músculo extensor radial longo do carpo.

    resposta:A
    Comentário:O rádio é um osso que em sua parte distal tem origem de diversos músculos principalmente extensores. A questão cobra o conhecimento do relevo da parte distal do rádio e pede especificamente o conhecimento dos sulcos de músculos presentes na região.

  • Pergunta: A ciência que estuda as configurações dos padrões da crista dérmica é conhecida como dermatoglifia. Os dedos apresentão dobras cutâneas que são formadas por ou pela:

    (A)Punho.
    (B)Tabaqueira anatômica.
    (C)Ossos da fileira distal do carpo.
    (D)Ossos da fileira proximal do carpo.
    (E)Junções das falanges.

    resposta:E
    Comentário:
    A questão se refere as dobras cutâneas que são reflexos das estruturas ósseas da mão oferecendo padrões anatômicos de acordo com as estruturas.
Fonte: www.professor.bio.br