FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cnidários

Os cnidários são animais exclusivamente aquáticos, na maioria marinhos, fixos ou de vida livre, isolados ou colonias. O filo é representado por cerca de 10 mil espécies, abrigando desde hidras de água doce até medusas de tamanhos variados (de milímetros a metros), que nadam livremente em mar aberto.

O nome "cnidários" (cnido = urtiga), refere-se à presença de células especiais, os cnidócitos, cujo conteúdo, uma substância tóxica e paralisante, poder ser eliminado através de um longo filamento. Os cnidócitos disparam esse filamento por simples contato, injetando a toxina no corpo de outros animais, tanto para a captura do alimento (como pequenos crustáceos e peixes), como para e defesa.


Quanto à forma, os cnidários podem se apresentar como pólipos ou medusas. Os pólipos são fixos, na extremidade livre. São exemplos as hidras, as anêmonas (rosa-do-mar) e os corais. As medusas são livres e nadam ativamente; têm forma de calota esférica, com muitos tentáculos nas bordas.

A parede corporal de pólipos e medusas tem uma camada epidermal, externa, com cnidócitos, células contráteis, pequenas células intersticiais indiferenciadas e células sensoriais. A camada interna, a gastroderme, apresenta células secretoras de enzimas digestivas; o que capacita esses animais a realizar digestão externa do alimento, isto é, no interior de uma cavidade digestória. Nessa camada também estão as células responsáveis pela digestão intracelular das partículas de alimento, completando a digestão. Essas mesmas células têm capacidade de contração.

A cavidade digestória é chamada de cavidade gastrovascular, pois também desempenha a função de um sistema de transporte dos alimentos já digeridos. Isso justifica o outro nome dado ao filo: celenterados (cele = cavidade; entero = intestino). Restos não digeridos são expulsos pela própria boca nos pólipos e nas medusas. Entre a epiderme e a gastroderme há uma camada gelatinosa, a mesogleia, que é fina nos pólipos e muito volumosa nas medusas. Essa camada dá a esses animais o aspecto de massa aquosa transparente.


Os cnidários são mais complexos do que os poríferos por apresentar digestão extracelular em uma cavidade geral; células contráteis; uma rede de células nervosas simples, que se encontra distribuída sob a epiderme e por todo o corpo ( sistema nervoso difuso); órgãos sensoriais simples; e gônadas. No entanto, não possuem sistema respiratório e excretor - as trocas gasosas e a eliminação de excretas ocorrem por difusão direta através da parede do corpo.
Os cnidários são os únicos eumetazoários diblásticos, isto é, cujo desenvolvimento embrionário ocorre a partir de apenas dois folhetos germinativos. Todos os demais filos animais dentre desses sub-reino são triblásticos.

Algumas espécies mais representativas dos cnidários 

A hidra, um pólipo simples

As hidras são pólipos (3 a 4 cm de comprimento) de água doce, que se fixam sobre plantas aquáticas submersas. Esses animais se alimentam de microcrustáceos, cuja epiderme se concentram milhares de cnidócitos. As hidras pertencem à classe dos hidrozoários. Embora sejam pólipos, as hidras têm a capacidade de locomoção "por cambalhotas". fixando alternadamente o disco basal e os tentáculos no substrato. Uma espécie comum é a Chlorohydra viridissima, que abriga, no interior de suas células, algas verdes unicelulares, as zooclorelas. Entre a hidra e as algas verdes estabelece-se uma relação de mutualismo: as algas fornecem produtos da fotossíntese e gás oxigênio à hidra, e esta provê abrigo e gás carbonico às algas.

Quanto à reprodução, é interessante notar que um mesmo indivíduo é capaz de se reproduzir tanto assexuada quanto sexuadamente. A reprodução assexuada ocorre por meio de gemas laterais, enquanto a sexuada implica a formação de gônadas (masculina ou feminina). Estas últimas se apresentam na forma de saliências esféricas.

Águas-vivas

Água-viva é o nome popular dado a diferentes animais.Dependendo da região do país, esse nome pode se referir as medusas, às caravelas e até a certos ctenóforos. Estes últimos são representantes de um pequeno filo que agrupa animais transparentes e de aspecto gelatinoso, frequentemente confundidos dom medusas, mas que não possuem cnidócitos. Aí também estão incluídos os cnidários da classe dos cubozoários, que abriga cnidários como as vespas-do-mar, de veneno extremamente tóxico para o ser humano, mais comuns nos mares da região indo-pacífica.


A caravela (Physalia sp.), que pertence à classe dos hidrozoários, é uma colônia flutuante que se assemelha a uma boia rósea-azulada, de 20 a 30 cm, da qual partem longos tentáculos. Nos tentáculos se alinham muitos indivíduos especializados em diferentes funções protetora, digestiva, reprodutora, entre outras. Esses tentáculos podem ter metros de comprimento e são ricos em cnidócitos que, em contato com banhistas e mergulhadores, deixam dolorosos vergões na pele, o que muitas vezes requer tratamento especial. Os acidentes por contato com tentáculos das medusas podem ser graves.

As Anêmonas (rosas-do-mar)

As anêmonas são cnidários da classe dos antozoários e seus pólipos têm organização mais complexa do que as hidras (classe dos hidrozoários). Esses grandes pólipos são individuais, têm centímetros de comprimento, um grande número de tentáculos, septos internos longitudinais com faixas musculares e longos filamentos ricos em células produtoras de enzimas digestivas. As anêmonas podem se arrastar deslocando lentamente, na sua região inferior, o disco basal de fixação. Os peixes-palhaço, no entanto, não sofrem nenhum dano ao encostarem nesses tentáculos.


Os Corais

Os corais são cnidários da classe dos antozoários, a mesma das anêmonas. Os corais podem se apresentar como indivíduos isolados ou, na maioria das vezes, como colônias providas de um esqueleto calcário e orgânico, que protege e sustenta um grande número de pequenos pólipos. Eles são construtores incessantes, crescendo continuamente em altura cerca de 1 a 2 cm por ano e ramificando-se. Internamente ao esqueleto, há canais de ligação entre os pólipos, o que garante a troca de substâncias entre eles.
As colônias de corais apresentam uma grande variedade de tamanho, cor e textura. Alguns corais, têm valor em joalheria.


Poríferos

O filo dos poríferos (pori = poro; fero = possuir) é constituído pelos animais conhecidos popularmente como esponjas. São organismos exclusivamente aquáticos; a maioria das espécies é de ambiente marinho, embora também haja representantes de água doce. As esponjas são animais sésseis, isto é, vivem fixos a um substrato, como uma rocha ou um pedaço de coral, por exemplo.

Em termos estruturais, são de organização muito simples, pois não apresentam tecidos especializados. Por essa razão, alguns taxonomistas propõem que o filo Porifera, juntamente como o filo Placozoa, seja em um sub-reino à parte, o dos parazoários, enquanto todos os demais  filos agrupados no sub-reino dos eumetazoários.

Os poríferos também se distinguem dos outros animais por não apresentarem, em seu desenvolvimento embrionário, estruturas que possam ser caracterizadas como folhetos germinativos típico (ectoderme, endoderme e mesoderme). Embora algumas vezes tenham sido considerados animais diblásticos, hoje parece ser consenso entre os taxonomistas que esse conceito se aplica aos poríferos.



Estrutura do corpo de uma esponja

De modo geral, o corpo de uma esponja é formado por uma fina parede envolvendo uma cavidade central, o átrio (ou espongiocele). A parede é formada por duas camadas, ambas com espessura de uma única célula. A mais externa é constituída pelos pinacócitos, que são células pavimentosas (achatadas), de revestimento; a mais interna é composta por células especiais e exclusivas das esponjas, os coanócitos, que são dotadas de um colarinho membranoso (coano = colarinho) e de um flagelo. Entre as duas camadas situa-se um material amorfo, de consistência gelatinosa, onde se encontra células dotadas de capacidade de movimentação, os amebócitos (ou arqueócitos), e inúmeras espículas (peças esqueléticas de formas variadas, constituídas por calcário e sílica). Algumas espécies de esponjas também apresentam uma extensa rede de fibras flexíveis de uma proteína elástica, a espongina.



Toda a parede do corpo da esponja é perfurada por muitos poros. Em algumas espécies, cada um deles é formado por uma única célula, o porócito, enquanto em outras, o poro é formado pela reunião de várias células. Devido ao contínuo batimento dos flagelos dos coanócitos, a água penetra no corpo das esponjas através dos poros, cai no átrio e sai por meio de uma abertura maior, ósculo, situado na parte superior, livre, do animal.


O arranjo descrito até aqui corresponde, basicamente, à organização corporal mais simples (do tipo áscon). Em certas espécies, o átrio possui grande número de dobras (tipo sícon); em outras, o átrio se apresenta subdividido em várias câmaras flageladas (tipo lêucon), que são representadas por coanócitos.

A característica fundamental dos poríferos é o fato de serem filtradores, pois uma contínua corrente de água penetra pelos seus poros, circula pelos canais e pelas câmaras, chega ao átrio e sai pelo poro superior, o ósculo. O batimento dos flagelos das milhares de coanócitos promove a circulação da água, que traz microrganismos e partículas de alimento.

Esses alimentos aderem ao colarinho dos coanócitos e nele escorregam, até serem capturados por pseudópodes e incorporados ao citoplasma em vacúolos, onde ocorre a digestão intracelular. O contato quase direto de todas as células do animal com a água, fora e dentro dele, garante difusão de substâncias - como gases respiratórios e excretas solúveis -, que são facilmente trocados. Isso permite compreender a ausência do sistema digestório, respiratório, circulatório e excretor e de qualquer órgão nesse animal.



A reprodução das esponjas

As esponjas podem se reproduzir assexuadamente e sexuadamente. A reprodução assexuada que ocorre por gemas, que se desenvolve como saliências externas ao corpo, e por gêmulas. que também representam formas de resistência nas esponjas de água doce. Cada gêmula é um conjunto de células indiferenciadas, protegidas por uma camada externa de espículas, e consegui suportar longos períodos de exposição ao ar. Quando as condições ambientais voltam ao mar, cada gêmula origina um novo indivíduo.

A reprodução por gemas produz um grande número de novo indivíduos, que permanecem interligados, formando extensas colônias, geralmente incrustantes, sobre rochas submersas. As gemas têm inúmeros poros de diferentes cores, que são determinadas, com frequência, por algas microscópicas simbióticas.

A reprodução sexuada ocorre por meio da fecundação dos óvulos por espermatozoides de outras esponjas trazidas pela água circulante. Do zigoto resultante formam-se microscópicas larvas ciliadas que se desenvolvem em novos indivíduos.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Invertebrados

O termo invertebrados corresponde aos filos Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Nemertea, Gnathostomulida, Rotifera, Annelida, Pogonophora, Sipuncula, Echiura, Priapulida, Pentastomida, Onycophora, Tardigrada, Arthropoda, Monoblastozoa, Trilobozoa, Archaeocyatha, Proarticulata e a três subfilos do filo dos Cordados: Urucordados, Cefalocordados e Hyperotreti, que engloba as mixinas ou peixes-bruxa. O termo invertebrados é correto ciêntificamente, não significa todos aqueles seres que pertencem ao subfilo dos Vertebrados, ou seja, não são seres dotados de notocorda, tubo neural com posição dorsal em relação ao tubo digestivo, e fossetas branquiais ao nível da faringe. A diferença está que nos Invertebrados, a notocorda é substituído ou enquadrado numa estrutura denominada coluna vertebral, daí o nome Vertebrados.



O termo oposto - Vertebrados - já tem um significado biológico, uma vez que todos os seus representantes, mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios e sinapsídeos são aparentados, ou seja, têm todos um antepassado comum.

Com as mais diversas formas e tamanhos, os invertebrados desempenham diversas funções em cadeias alimentares, contribuindo com a dinâmica populacional de toda a teia alimentar. Os filos dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos são os representantes desse grupo. Assim, de parasitas a fontes de alimentos, esses seres fazem parte de nossa vida e dia a dia.

Dentre esses oito, os artrópodes merecem destaque especial, por constituírem o grupo mais diversificado e com mais representantes – contribuindo para que os invertebrados dominem cerca de 99% do Reino Animalia.

Com exoesqueleto de quitina, corpo segmentado, apêndices articulados, tamanho diminuto, respiração aérea e capacidade de voar que alguns possuem, estes animais conquistaram os mais diversos ambientes de terra firme.

Os artrópodes são divididos em subfilos e estes, em classes. Dentro do Subfilo Uniramia encontramos as Classes Diplopoda, representada pelos piolhos de cobra; Chilopoda, pelas centopeias; e Insecta, por uma gama de representantes, sendo, inclusive, a única que abriga animais alados. Baratas, cupins, traças-de-livro, libélulas, gafanhotos, bichos-pau, piolhos, barbeiros, besouros, borboletas, cigarras, abelhas, mosquitos e pulgas são alguns poucos exemplos desses animais.

Dessa forma, podemos perceber que todo inseto é artrópode. mas nem todo artrópode (filo), é inseto (classe)! Por exemplo, as aranhas: são invertebrados e artrópodes, mas pertencem à outra classe: à dos aracnídeos e, portanto, não é inseto, como é diversas vezes confundida.

Fonte: www.brasilescola.com / pt.wikipedia.org

domingo, 21 de julho de 2013

Vertebrados

Os vertebrados compreendendo os ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro. Outras características adicionais são a presença de um sistema muscular geralmente simétrico (a simetria bilateral é também uma característica dos vertebrados) e de um sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do esqueleto.



                                Sistema esquelético

O esqueleto interno que define os vertebrados é formado por cartilagem, osso ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos, e consiste no crânio, na coluna vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e as baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores dimensões que os invertebrados. A presença de um crânio também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo que os vertebrados têm maior capacidade de se adaptar ao meio ambiente.


A coluna vertebral juntamente com os membros suportam a totalidade do corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento consegue-se normalmente com a ação dos músculos que se encontram ligados diretamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é determinada pelos músculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos vertebrados e serve, por vezes, de estrutura de suporte para elementos de proteção, como as unhas ou pêlos. As penas estão também ligadas à pele.

                                 Sistema nervoso

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula espinal protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral. Nos vertebrados "inferiores" o cérebro controla principalmente o funcionamento dos órgãos sensoriais. Nos vertebrados "superiores", o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior, o que permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo e com o meio ambiente. Os nervos da medula espinhal estendem-se à pele, órgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se diretamente ao cérebro como no caso dos ouvidos e dos olhos.

                               Sistema circulatório

O sistema circulatório dos vertebrados, também designado sistema cardiovascular, é fechado, sendo o sangue impulsionado através de um sistema contínuo de vasos sanguíneos.
Este sistema tem várias funções como:


  • Transporte de nutrientes do tubo digestivo a todas as células.
  • Transporte do oxigênio.
  • Remoção de excreções resultantes do metabolismo celular para os órgãos em que são eliminadas.
  • Defesa do organismo contra corpos estranhos.
  • Contributo para distribuição do calor metabólico no organismo.


                               Sistema digestório

O sistema digestório dos Craniata é composto por boca e cavidade oral, faringe, esôfago, intestino e ânus. O estômago desenvolve-se nos Gnathostomata e em alguns vertebrados fósseis sem mandíbula. Todos os craniados têm um pâncreas, (órgão anexo ao sistema digestório) que produz enzimas digestivas e hormônios insulina e glucagon, que regulam o nível de glicose no sangue. O pâncreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio mais tarde a diferenciar-se.


Todos os craniados e cefalocordados têm um fígado ou órgão hepático com várias funções, incluindo armazenamento de nutrientes e produção de emulsificantes de gorduras (bile ou bílis).

O fígado dos tubarões é especial porque, na ausência de uma bexiga natatória, os óleos nele acumulados são os responsáveis por controlar sua densidade. O fígado de tubarão é imenso em relação ao corpo chegando a ocupar quase metade do volume do corpo além de ser considerado uma iguaria culinária no oriente.

Fonte: pt.wikipedia.org

sábado, 20 de julho de 2013

Grupo Deuteromicetos

São chamados fungos imperfeitos, pois não têm reprodução sexuada conhecida. Porém, "imperfeitos" é uma denominação errônea sob ótica evolutiva e também pela importância humana destes fungos. Penicillium são fungos importantes na produção de queijos e antibióticos. Aspergillus é responsável pela contaminação de alimentos como trigo e amendoim, principalmente em países tropicais, e na confecção de vários produtos de uso humano, entre eles o saquê. Dermatófitos são fungos conidiais causadores de doenças de pele humanas. Apesar de Deuteromycota, os exemplos acima, como muitos outros são considerados Ascomycota.


Compreendendo um grupo de 15.000 espécies. Muitos são parasitas de vegetais e animais, inclusive o homem, onde produzem infecções chamadas micoses. Muitos deuteromicetos, pelas características gerais, são ascomicetos que se reproduzem apenas por conídios.


Alguns apresentam núcleos diferentes em um mesmo citoplasma (processo chamado heterocariose), que podem se fundir, formando núcleos diplóides, que por recombinação formam novos núcleos haplóides, sem que haja meiose, mas sim haploidização.

Alguns deuteromicetos são parasitas de plantas, causadores de sérias doenças.

O molho de soja (shoyu) é produzido por fermentação pelos fungos Aspergillus oryzae e A. soyae.

Outros fungos estão na indústria de confecções, limpeza e controle biológico de outros fungos.

Alguns deuteromicetos causam doenças em humanos, como o pé-de-atleta. Alguns produzem toxinas que causam câncer de fígado no homem.

Fonte: pt.wikipedia.org / www.infoescola.com

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Pesquisa sugere que primeiros grupos humanos não se dedicavam a guerras

Cientistas finlandeses mostraram que povos caçadores-coletores não costumam guerrear entre si — 85% das mortes foram causadas por disputas dentro dos próprios grupos


Uma nova pesquisa sugere que a guerra não faz parte da natureza humana. Ao contrário, quando os homens estão reunidos em pequenos bandos de caçadores-coletores — considerado o modelo mais antigo de comportamento humano —, esses grupos dificilmente se envolvem em grandes conflitos. Segundo os dados apresentados nesta quinta-feira na revista Science, os ancestrais dos humanos modernos matavam uns aos outros, principalmente, por motivos pessoais. A guerra e as grandes disputas violentas por recursos só se tornariam comuns mais tarde, com o desenvolvimento de sociedades mais complexas.

A discussão sobre a violência entre os caçadores-coletores é antiga entre os cientistas e pensadores. Como esse foi o primeiro modo de organização dos seres humanos — e o modo em que eles sobreviveram pela maior parte de sua história —, sua possível tendência à guerra diz muito sobre os modos de organização da sociedade e sobre a própria natureza do homem.

Em 2011, o psicólogo canadense Steven Pinker publicou o livro Os Anjos Bons de Nossa Natureza, no qual defende que os antepassados humanos viviam envoltos em conflitos sanguinários, que só começaram a diminuir com o aumento da razão e do conhecimento, principalmente a partir do iluminismo. Os dias de hoje seriam os mais pacíficos de toda a história. Suas ideias foram rebatidas em um artigo publicado pelo primatologista holandês Frans de Waal, que mostrava não existir nenhuma predisposição genética à guerra, e que mesmo os outros grandes primatas eram capazes de conter a violência, sem necessidade de recorrer ao racionalismo. O homem seria naturalmente pacífico.

Na contribuição mais recente à discussão, publicada nesta quinta-feira, os pesquisadores finlandeses resolveram sair do plano teórico e analisar os tipos de assassinatos que eram cometidos entre os caçadores-coletores. Como não podiam estudar grupos que viveram há milhares de anos, eles se debruçaram sobre um banco de dados que reúne informações sobre 186 sociedades caçadoras-coletoras que sobreviveram até o século 20, como os !Kung, no sul da África, e os Semang, na Malásia. Ao escolher de modo aleatório 21 dessas sociedades, eles se depararam com 148 mortes violentas. Apenas uma pequena parte delas, no entanto, teria sido causada pela guerra.

Guerra e paz — Segundo os pesquisadores, a maioria dessas mortes poderia ser creditada a homicídios comuns, causados por disputas pessoais em vez de grupais. Pelo menos 55% dos assassinatos haviam sido cometidos de forma isolada — com apenas um assassino e uma vítima. Mais de dois terços de todas as mortes podem ser atribuídas a brigas familiares, competições por parceiros sexuais, acidentes ou execuções decididas pelo grupo, como punições a um roubo, por exemplo.

Cerca de um terço de todas as mortes aconteceram por causa de disputas entre membros de grupos diferentes — o que poderia ser chamado de guerra. No entanto, três terços dessas mortes foram causadas por membros do povo Tiwi, um grupo particularmente violento da Austrália. Se eles forem retirados da estatística, as mortes causadas por disputas externas representam apenas 15% do total registrado nos outros vinte grupos estudados.


Ainda existe uma discussão entre os cientistas se o estudo de grupos caçadores-coletores modernos é o ideal para compreender o comportamento dos primeiros seres humanos. Os pesquisadores do estudo atual, no entanto, dizem que eles são o melhor modelo encontrado até hoje para estudar essas sociedades. O resultado sugere que a guerra não está enraizada no comportamento mais antigo do homem — não está registrada em seu sangue ou DNA —, mas foi adotada mais recentemente, possivelmente após o advento da agricultura.

Fonte: veja.abril.com.br

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ciência, enfim, comprova: cães conseguem imitar ações humanas

Pela primeira vez, uma pesquisa conseguiu comprovar que cachorros têm memória de curto e longo prazo — e podem, assim, se lembrar de ação do dono

Os cachorros são capazes de aprender e guardar na memória ações que lhes foram ensinadas pelos humanos. Essa afirmação, que pode soar um tanto óbvia para quem tem ou já teve um cachorro, foi finalmente comprovada pela ciência. O estudo, feito por pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, foi publicado nesta terça-feira no periódico Animal Cognition.


Os cães domésticos são, por natureza, muito receptivos e atraídos pela comunicação com seres humanos. Eles têm o hábito de observar os donos e humanos em geral, e, por isso, seu aprendizado é influenciado pelas pessoas que o cercam. Em outras palavras isso quer dizer que a vida em um ambiente com o homem pode ter favorecido sua capacidade de aprender com ele.

No estudo, os autores Claudia Fugazza e Adám Miklósi decidiram testar a habilidade cognitiva dos cães e descobrir se eles eram capazes de imitar as ações humanas, mesmo após um determinado intervalo de tempo. O estudo foi feito com oito cachorros domésticos adultos, treinados pelos donos de acordo com um método denominado “Do as I do” (Faça como eu, em tradução livre) — criado por Claudia e que tem como princípio avaliar a capacidade de imitação dos cães.

Os pesquisadores testaram essa capacidade nos animais após intervalos que iam de 40 segundos a 10 minutos, contados a partir do momento em que a ação era mostrada. Durante esse intervalo, os cachorros eram levados a se distrair, se engajando em outras atividades.

Teste — “Valentina, a dona, fez sua cadela Adila ficar parada e prestar atenção nela, sempre na mesma posição inicial. Três objetos foram colocados à frente de Adila, todos à mesma distância, e então Valentina demonstrou uma ação relacionada a um dos objetos, como tocar um sino”, explicou a pesquisadora, descrevendo um dos testes realizados no estudo.

A cadela e sua dona então fizeram uma pausa, durante a qual os objetos foram escondidos por uma tela. No intervalo, Adila brincou com uma bola, treinou outros truques ou ficou livre para passear, farejar a grama e latir para as pessoas que estavam por perto.

Ao final do intervalo, Adila foi colocada novamente na posição inicial e recebeu um comando genérico, para executar a ação que tinha observado antes — sem que fosse dito o nome da ação.  “Após o comando, ela realizou a atividade que tinha sido demonstrada antes”, conta Claudia. Os testes mostraram que os cachorros são capazes de reproduzir ações familiares e novas com intervalos diferentes — as primeiras puderam ser repetidas após os maiores intervalos, de até 10 minutos, enquanto atividades novas, após cerca de um minuto.


“A capacidade para codificar e lembrar uma ação após um intervalo demonstra que os cachorros têm uma representação mental da demonstração humana. Além disso, a capacidade de imitar, após um período de tempo, uma ação que não havia sido praticada antes sugere a presença de um tipo específico de memória de longo prazo nos cachorros. Esta poderia ser a memória declarativa, que se refere a conhecimentos e fatos que podem ser relembrados”, escrevem os autores no artigo.


Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 13 de julho de 2013

Verme é capaz de regenerar memória após ser decapitado

Pesquisa aponta que a planária consegue recuperar rapidamente habilidades que havia desenvolvido antes de ter a cabeça cortada


As planárias são vermes muito estudados por sua capacidade de regenerar partes do corpo, incluindo a cabeça. Um novo estudo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, mostra que esses animais, que pertencem ao filo dos platelmintos ("verme achatado"), conseguem recuperar até a memória. De acordo com a pesquisa, após regenerar o cérebro, a planária recobra rapidamente as habilidades que havia aprendido antes de ser decapitada.

Os pesquisadores avaliaram a memória das planárias observando quanto tempo elas levavam para encontrar comida em um determinado local. Esses vermes não gostam de espaços abertos e iluminados, mas haviam sido treinados para superar essa aversão. Mesmo após a decapitação, as planárias que tinham passado pelo treinamento conseguiram chegar ao alimento muito mais rápido do que aquelas que nunca haviam sido treinadas.


No entanto, o aprendizado da planária não foi recuperado de forma instantânea. Cada animal precisou passar por mais uma sessão de treinamento. Os pesquisadores ainda não sabem por que ou como isso ocorre. Uma hipótese levantada pelos autores é de que haja outro local no corpo desses vermes, além do cérebro, onde as memórias são armazenadas. Outra é a de que o treinamento tenha modificado o próprio sistema nervoso das planárias, alterando a fórmula para a regeneração do cérebro. O artigo descrevendo o experimento foi publicado no periódico The Journal of Experimental Biology.

Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 6 de julho de 2013

Arara-azul


  • Nome Científico:  Anodorhynchus hyacinthinus
  • Nome Inglês:  Hyacinth Macaw
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  Região central do Brasil, parte do Paraguai e Bolívia, habita mata ciliar e cerrado.
  • Hábito Alimentar:  Sementes e coquinhos de diversas palmeiras.
  • Dimensões:  Pode atingir 1m e pesar cerca de 2 kg.
  • Reprodução Animal:  Quando formado o casal, ficam juntos por toda a vida. Nidificam em ocos de palmeiras e troncos de árvores, onde são colocados de 1 a 2 ovos, que eclodem após 30 dias.
  • Curiosidades: É a maior ave de bico torto do planeta, possuindo um bico muito forte, pois pode romper um coquinho de palmeira facilmente.
    Por causa da diminuição de seu habitat, não estavam encontrando sítios reprodutivos, o que quase levou este animal à extinção.
    A pressão por parte do comércio ilegal também atingiu bastante esta ave. As populações estão crescendo novamente através de projetos de conservação apoiados por fazendeiros locais, especialmente na região do pantanal.

Arara-canindé


  • Nome Científico:  Ara ararauna
  • Nome Inglês:  Blue and Yellow Macaw
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre da América Central até o Brasil. Habita áreas com buritis e bordas da mata.
  • Hábito Alimentar:  Frutos e sementes.
  • Dimensões:  Cerca de 80 cm.
  • Reprodução Animal:  Nidificam em ocos de árvores, onde normalmente colocam 2 ovos. Os filhotes nascem após 30 dias.São animais monogâmicos, depois que formam casais eles são fiéis por toda vida. O macho fica responsável por alimentar a fêmea quando ela está incubando os ovos.
  • Curiosidades: É a arara mais comum encontrada no Brasil. Esta espécie sofreu muito com a pressão do comércio ilegal, para compor coleções e como animal de estimação. De longe, a pressão sobre o habitat é a maior causadora de seu desaparecimento. É encontrada voando aos pares ou aos trios, podendo ser o terceiro um filhote. Esta combinação faz parte de bandos maiores, com até 30 indivíduos, que se abrigam para dormir em poleiros coletivos fazendo grandes deslocamentos diários, indo do ponto de alimentação até o ponto de pernoite. Os filhotes ficam no ninho por cerca de 90 dias e nesse período são alimentados pelos pais, que regurgitam o alimento. Seus predadores naturais são o gavião-real, e até macacos de tamanho médio. Prefere as matas úmidas, na copa das árvores altas de florestas de galeria, várzeas com buritizais e babaçuais.

Arara-piranga


  • Nome Científico:  Ara macao
  • Nome Inglês:  Scarlet Macaw
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  Do México à Amazônia, até ao norte do estado do Mato Grosso e sudeste do estado do Pára.
  • Hábito Alimentar:  Frutos, sementes e terra de barrancos salobros, ricos em sódio e magnésio.
  • Dimensões:  Cerca de 89 cm.
  • Reprodução Animal:  São monogâmicos, formando casais pela vida toda. Nidificam em troncos ocos de palmeiras.
  • Curiosidades:  Espécie semelhante à arara-vermelha, porém é um pouco menor e com penas amarelas nas asas. Vivem em bandos sendo ainda mais frequentes na Amazônia. Podem ser observados em paredões ao longo dos rios, onde procuram sais minerais.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Arara-vermelha


  • Nome Científico:  Ara chloropterus
  • Nome Inglês:  Red and Green Macaw
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre do Panamá ao Paraguai, norte da Argentina e Brasil.
  • Hábito Alimentar:  Sementes e frutos.
  • Dimensões:  Pode atingir 90 cm e pesar até 1,5 kg.
  • Reprodução Animal:  Nidificam em troncos de árvores, em ocos já existentes ou em paredões rochosos, onde podem ser incubados 2 ovos.
  • Curiosidades: Espécie semelhante à Arara-piranga, porém é um pouco maior e não possui as penas de cor amarela nas asas.
    Vivem em bandos, sendo ainda mais frequentes na Amazônia. Podem ser observados em paredões ao longo dos rios, onde procuram sais minerais.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Arara-verde


  • Nome Científico:  Ara ambigua
  • Nome Inglês:  Great Green Macaw
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorrem de Honduras até a Colômbia e Equador.
  • Hábito Alimentar:  Frutos e sementes.
  • Dimensões:  79 cm e cerca de 1,3 kg.
  • Reprodução Animal:  Colocam seus ovos em ocos de árvores especialmente de castanheiras, que compõem a base de sua alimentação. O acasalamento ocorre na estação seca.
  • Curiosidades:  É um dos Psitacídeos mais ameaçados no mundo, pela extensiva e contínua degradação do seu habitat por tantos anos, especialmente das castanheiras.

Papagaio-verdadeiro


  • Nome Científico:  Amazona aestiva
  • Nome Inglês:  Blue Fronted Parrot
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Psittaciformes
  • Família:  Psittacidae
  • Área de Ocorrência:  No Brasil, da região nordeste e central até o Rio Grande do Sul. Ocorrem também no Paraguai, norte da Argentina e Bolívia.
  • Hábito Alimentar:  Frutos e sementes.
  • Dimensões:  Cerca de 37 cm e 400 g.
  • Reprodução Animal:  Nidificam em troncos ocos, onde normalmente colocam 2 ovos.
  • Curiosidades: Habita áreas de cerrado, caatinga, bordas de florestas e capoeiras. São os papagaios mais comuns do Brasil, e por muito tempo sofreram pressão do comércio ilegal.
    Tem a fama de ser o mais falador de todos os papagaios.