FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

domingo, 8 de setembro de 2013

Idade em que se aprende 2º idioma influencia estrutura cerebral

Quanto mais especializado o cérebro se torna na língua materna, mais difícil é aprender um novo idioma.
A idade em que uma criança aprende um segundo idioma pode influenciar sua estrutura cerebral na idade adulta. É o que mostra um estudo de pesquisadores da Universidade McGill, no Canadá, e da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.


Os pesquisadores concluíram pessoas que aprendem um ou dois idiomas desde o nascimento têm um desenvolvimento cerebral parecido, enquanto aqueles que aprendem uma segunda língua mais tarde na infância, depois dos três anos de idade, quando a língua materna já foi adquirida, têm a estrutura cerebral modificada por esse aprendizado. “Nosso trabalho mostra que a estrutura do cérebro muda como resultado da nossa experiência com idiomas, assim como os músculos ou outras partes do corpo podem mudar a partir de uma experiência específica”, disse Kate Watkins, uma das autoras do estudo, ao site de VEJA. A pesquisa foi publicada no final de junho na edição online do periódico Brain and Language.

Mudança estrutural – A equipe utilizou um programa de computador desenvolvido na própria Universidade McGill para analisar, por meio de imagens de ressonância magnética, a estrutura cerebral de 66 indivíduos bilíngues e 22 monolíngues. Os resultados mostraram que, nas pessoas que aprenderam a segunda língua após adquirirem proficiência no idioma materno, o giro frontal inferior, área do cérebro relacionada à produção e compreensão da fala, apresenta alterações: o lado esquerdo se torna mais espesso, enquanto o giro frontal inferior direto fica mais fino.

Segundo os autores, o fato de o lado esquerdo ser mais espesso pode indicar que essa região não passou pelo afinamento característico da maturação do cérebro. “Ou a sua maturação foi atrasada ou as conexões excessivas não foram ‘aparadas,’ porque elas estão dando suporte para a segunda língua, adquirida mais tarde”, afirma Denise Klein, principal autora do estudo.

Assim, quanto mais tarde na infância uma pessoa aprender um segundo idioma, maiores as mudanças estruturais nessa região cerebral. “Independentemente de serem uma, duas ou mais línguas, nosso estudo mostra que a idade [em que elas são aprendidas] é o fator crucial para determinar como a estrutura do cérebro será alterada”, afirma Kate.


As autoras reforçam que aprender outro idioma é bom para o cérebro em qualquer idade, porém quanto maior a idade de uma pessoa, sua eficiência para adquirir esse conhecimento tende a ser menor. “Isso pode acontecer porque o cérebro já se tornou altamente especializado na sua língua materna, o que torna mais difícil utilizar essa arquitetura para produzir um idioma diferente”, explica Denise.

Fonte: veja.abril.com.br

Animais Abissais

Sempre que se aventuram nas profundezas abissais dos oceanos, em regiões onde a luz do sol não chega e a pressão esmagaria um ser da superfície, os biólogos costumam deparar com espécies desconhecidas. São peixes, polvos, lulas e águas-vivas que ao longo da evolução adquiriram aparência surpreendente ao se adaptar ao ambiente hostil em que vivem. Há hoje cinco submarinos, dois russos, um americano, um francês e um japonês, que fazem pesquisas em águas a mais de 3 000 metros de profundidade. A cada duas espécies que eles registram, uma era desconhecida da ciência.


Uma coleção de 220 dessas descobertas recentes foi reunida num livro recém-lançado nos Estados Unidos,The Deep: The Extraordinary Creatures of the Abyss (As Profundezas: As Extraordinárias Criaturas do Abismo), da pesquisadora e produtora de filmes francesa Claire Nouvian. A maioria dos animais foi fotografada em seu ambiente natural por câmeras instaladas em submarinos tripulados ou em robôs mergulhadores, capazes de descer a até 6 000 metros. Outros foram fotografados no convés dos barcos após ser trazidos para a superfície em câmaras especiais que mantêm a pressão do fundo do mar.

“Antigamente, imaginava-se que, quanto maior a profundidade, menos vida havia. Não é nada disso”, disse Claire a VEJA. “A diversidade é impressionante.” Embora haja muito mais espécies nas águas profundas do que se imaginava, a densidade populacional de cada uma delas é pequena em comparação com a de espécies que vivem próximo à superfície.

Por isso mesmo, a evolução favoreceu os animais capazes de enfrentar escassez de alimentos e de parceiros sexuais. Os peixes machos da espécieCeratias holboelli, quando encontram uma fêmea, grudam nela e sofrem uma metamorfose: suas atividades vitais adormecem e eles viram um parasita cujo único órgão ativo é o reservatório de sêmen. Uma forma de facilitar os encontros na escuridão é a bioluminescência. Esse fenômeno ocorre quando peixes, polvos e outros organismos emitem luz própria ou vivem em parceria com bactérias luminosas. As luzes atraem parceiros da mesma espécie. A bioluminescência também atua como isca para os peixes carnívoros atraírem suas presas. Algumas espécies possuem um tipo de vara com uma isca luminosa na ponta que fica a apenas alguns centímetros à frente da boca. Quando uma presa se aproxima, é imediatamente engolida.

Caranguejeira-de-joelho-laranja


  • Nome Científico:  Megaphobema mesomelas
  • Nome Inglês:  Costa Rican redleg
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araneae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  Costa Rica.
  • Hábito Alimentar:  Pequenos vertebrados e insetos.
  • Dimensões:  Aproximadamente 13 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele pode ser devorado por ela. Ao nascerem, os filhotes saem da toca para viverem de forma independente.
  • Curiosidades:  Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e vivem em tocas, que cavam no solo e revestem com suas teias para manter a temperatura ideal. Possuem hábitos noturnos e solitários. Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, e podem causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção. Sua visão é bastante limitada, possuindo olhos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas que estão espalhadas por todo seu corpo.

Caranguejeira-golias


  • Nome Científico:  Theraphosa blondi
  • Nome Inglês:  Goliath Tarantula
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre na Venezuela, Norte do Brasil, Guianas e Suriname.
  • Hábito Alimentar:  Alimentam-se de anfíbios, répteis, lagartos e insetos.
  • Dimensões:  25 cm.
  • Reprodução Animal:  Reproduz na época das chuvas.
  • Curiosidades:  Uma das aranhas de maior porte conhecidas em todo o planeta. Apesar de ser muito agressiva e sua picada muito dolorosa, seu veneno não é considerado perigoso para o ser humano.

Caranguejeira-rosa-brasileira


  • Nome Científico:  Lasiodora parahybana
  • Nome Inglês:  Brazilian salmon pink tarantuala
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  No Brasil, do Nordeste ao Rio de Janeiro.
  • Hábito Alimentar:  Carnívoras, alimentando-se principalmente de insetos, outras aranhas e pequenos vertebrados.
  • Dimensões:  Entre 20 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele poderá ser devorado por ela. Esta produz de 50 a 200 ovos.
  • Curiosidades:  Esta espécie recebe este nome por ser originária do nordeste brasileiro e pela coloração das suas cerdas, da cor rosa.Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e vivem em tocas, que cavam no solo e revestem com suas teias para manter a temperatura ideal. Possuem hábitos noturnos e solitários.Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, podendo causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção.Sua visão é bastante limitada, possuindo ocelos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas, que estão espalhadas por todo seu corpo.

Caranguejeira-de-patas-rosas


  • Nome Científico:  Avicularia sp
  • Nome Inglês:  South American Pink-Toe
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  norte da América do Sul.
  • Dimensões:  Até 15 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele poderá ser devorado por ela.
  • Curiosidades:  Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e normalmente vivem em árvores, palmeiras ou telhados feitos com folhas de palmeiras.Possuem hábitos noturnos e solitários. Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, e podem causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção.Sua visão é bastante limitada, possuindo olhos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas, que estão espalhadas por todo seu corpo.

sábado, 7 de setembro de 2013

Sonda que buscará resolver mistério lunar é lançada

Missão vai tentar desvendar brilho nos crepúsculos lunares, fenômeno descrito por astronautas que estiveram na Lua como semelhante à aurora boreal
A Nasa lançou na madrugada deste sábado, a partir da Ilha de Wallops, no litoral do estado da Virgínia, a cápsula robótica que orbitará a Lua para tentar resolver um mistério de cinco décadas: os crepúsculos lunares. A sonda chamada Explorador de Atmosfera e Poeira Lunar (Ladee, na sigla em inglês) tem o tamanho de um automóvel compacto e pesa 383 quilos.


O foguete carregando a cápsula partiu, segundo o programado, à 0h27 deste sábado (em Brasília) da instalação da Nasa onde funciona o Centro Espacial de Wallops, localizado a 270 quilômetros da capital americana. Criado em 1945, ele tem sido usado para lançar pequenas naves suborbitais e balões científicos.

Aurora boreal – Na última expedição tripulada até a Lua, a Apollo 17, os astronautas relataram ter visto um brilho no horizonte lunar logo antes do nascer do Sol, semelhante à aurora boreal. O fenômeno, esboçado em seu caderno por Eugene Cernan, comandante da missão, surpreendeu os cientistas, já que a lua não tem uma atmosfera suficiente espessa o suficiente para refletir a luz do Sol dessa maneira.

A nova missão, estimada em 280 milhões de dólares, vai durar aproximadamente um mês. Quando entrar na órbita lunar, o Ladee vai testar a teoria elaborada pelos cientistas segundo a qual o misterioso fenômeno é efeito da poeira lunar, eletricamente carregada, em suspensão.

a sonda vai investigar ainda o entorno gasoso da Lua, denominado exosfera (fino demais para ser considerado uma atmosfera). De acordo com os especialistas encarregados da missão, os dados podem ajudar na pesquisa de outros corpos do Sistema Solar, como o planeta Mercúrio e asteroides.


"Por meio das sondas de reconhecimento, descobrimos que a Lua continua evoluindo e que, de fato, tem uma espécie de atmosfera", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa e encarregado de missões científicas. Para ele, esta missão "poderia ajudar a entender melhor a diversidade do nosso Sistema Solar e sua evolução".

Fonte: veja.abril.com.br

Sensor dentro de vulcão poderá prever erupções

A tecnologia pode ganhar outras funções, como analisar bombas subterrâneas
Cientistas ingleses desenvolveram um sensor que poderá ser jogado dentro de um vulcão para alertar quando ele entrará em erupção. A tecnologia está sendo desenvolvida na Universidade de Newcastle (Inglaterra) e utiliza uma mistura de silício com carbono, chamada carbeto de silício, para gerar um material ultrarresistente capaz de suportar temperaturas de até 900°C.


O dispositivo, que terá o tamanho de um iPhone, poderá medir mudanças sutis nos níveis de gases vulcânicos, como o dióxido de carbono e o dióxido de enxofre. Depois disso, um sensor sem-fio enviará dados em tempo real para a superfície, proporcionando informações vitais sobre a atividade vulcânica e uma possível erupção. Até o momento, não é possível monitorar com precisão o que acontece dentro de um vulcão e a maior parte das informações são coletadas após uma erupção, explicou Alton Horsfall, chefe da pesquisa, ao jornal inglês Daily Mail.


Os cientistas ainda precisam refinar a tecnologia que envolve o carbeto de silício e o sistema sem-fio que irá funcionar dentro do vulcão. Apesar disso, ele explica que o dispositivo poderá ter outras funções. "Se alguém disparar uma bomba subterrânea, por exemplo, esse aparelho poderá informar com exatidão o que aconteceu antes que um esquadrão seja enviado", concluiu Horsfall.

Fonte: veja.abril.com.br

Maior vulcão do planeta é descoberto no Oceano Pacífico

Denominado Tamu Massif, o vulcão tem a área do estado do Rio Grande do Sul e está entre os maiores do Sistema Solar
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu o maior vulcão já encontrado na Terra. Submerso no Oceano Pacífico, o Tamu Massif tem tamanho comparável aos vulcões gigantes de Marte, o que o coloca também entre os maiores do Sistema Solar — o Olympus Mons, um vulcão gigante de Marte considerado o maior do Sistema Solar, é apenas 25% maior do que o Tamu Massif. O vulcão está localizado a cerca de 1.600 quilômetros a leste do Japão e ocupa uma área de aproximadamente 300.000 quilômetros quadrados — maior do que o estado do Rio Grande do Sul.


William Sager, professor do Departamento de Ciências Atmosféricas e da Terra da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, começou a estudar o vulcão vinte anos atrás. Até agora, não estava claro para os pesquisadores se o Tamu Massif era um vulcão único ou se era formado por diversos pontos de erupção.

No novo estudo, publicado nesta quinta-feira no periódico Nature Geoscience, os autores analisaram amostras do vulcão colhidas pelo navio de pesquisa Joides Resolution, parte do Ocean Drilling Program (Programa de Perfuração Oceânica), uma iniciativa internacional de exploração e estudo da composição e estrutura do solo oceânico. A partir dessas amostras, eles concluíram que o vulcão entrou em erupção a partir de um único ponto, perto do centro, o que permite que ele seja considerado o maior vulcão individual do planeta.

Além do tamanho, o Tamu Massif também se destaca por seu formato: é um vulcão-escudo, nome dado aos vulcões que têm forma de uma larga montanha, com o perfil de um escudo. Ele é relativamente baixo e amplo, o que indica que a lava expelida deve ter percorrido longas distâncias antes de resfriar, diferentemente da maioria dos vulcões, que costumam ser pequenos e verticais.


De acordo com o pesquisador, a idade estimada do vulcão é de 145 milhões de anos. Acredita-se que ele tenha se tornado inativo alguns milhões de anos depois de sua formação. “Podem existir vulcões maiores, porque existem formações ígneas maiores no mundo, mas não sabemos se essas formações são um vulcão único ou um complexo de vulcões”, explica o pesquisador.

Fonte: veja.abril.com.br