FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

sábado, 3 de outubro de 2015

Nasa prepara missão para desviar rota de asteroide

Para evitar que um asteroide caia sobre a Terra, cientistas da Nasa e da ESA, as agências espaciais americana e europeia, anunciaram detalhes de uma nova missão: desviar a rota um asteroide real como uma forma de teste. O projeto foi revelado na quarta-feira no Congresso Europeu de Ciência Planetária.

A missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide) já tem alvo: um sistema binário, que é composto por um asteroide maior, o Didymos (possui 750 metros de comprimento) e outro que o orbita, o Didymoon (tem 160 metros).



O plano geral da missão Aida é dividido em duas partes: a Nasa irá enviar um sonda-projétil para colidir com o Didymoon, enquanto a ESA irá cuidar da observação do acontecimento, por meio de outra sonda, posicionada no local para registar e analisar as consequências do impacto. De acordo com os cientistas, estima-se que os equipamentos sejam lançados a partir de 2020 para atingir o asteroide em 2022.

Batizada de AIM (Missão de Impacto de Asteroide, na sigla em inglês), a sonda europeia da ESA tem como objetivo mapear e compreender melhor as características do Didymos e fazer dois tipos de lançamentos: pequenos satélites e um módulo de aterrissagem no mesmo asteroide. Já a sonda da Nasa, que pesa 300 quilos e é conhecida como Dart (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), está destinada a colidir com Didymoon em 2022. De acordo com os cientistas, o choque, com velocidade de 22.500 quilômetros por hora, irá perfurar o asteroide para se alojar em seu núcleo.

Segundo os especialistas, o projeto, que ainda não teve o orçamento divulgado, fará uma análise das alterações que a sonda pode fazer na órbita de um asteroide. "Para proteger a Terra de impactos potencialmente perigosos, precisamos entender melhor esses astros - de que são feitos, qual sua estrutura, origens e como eles respondem às colisões. Aida será a primeira missão para estudar um sistema binário de asteroides, assim como a primeira a testar se podemos desviar esse astro através de um impacto com uma nave espacial", disse Patrick Michel, cientista planetário da ESA e um dos líderes da nova missão.

Impacto de um asteroide - Os asteroides são grandes corpos rochosos que orbitam em torno do Sol, mas possuem uma massa bem menor em comparação aos planetas. Por não terem uma forma definida, podem apresentar as mais diversas aparências. Didymos é um desses astros que possuem luas, no caso, a Didymoon.

Constantemente, os asteroides estão envolvidos em boatos apocalípticos. No último mês de agosto, a Nasa divulgou um comunicado que desmentia rumores de que um asteroide gigante iria se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, entre 15 e 28 de setembro.

fonte: veja.abril.com.br