FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Reprodução dos Protozoários


Os protozoários apresentam vários tipos de reprodução assexuada, sendo mais comum a cissiparidade (ou bipartição simples), que pode ocorrer em diferentes planos da célula. Em alguns grupos ocorre esporulação quando, a partir de uma célula, originam-se muitas outras, que são pequenas e iguais entre si.

Muitos parasitas formam cistos –  células especiais de reprodução que suportam condições ambientais desfavoráveis, garantindo a transmissão de um hospedeiro para células que se unem temporariamente, na chamada conjugação, como se observa nos ciliados, ou pela união de gametas masculinos e femininos.


Reprodução das Algas

Em muitas espécies de algas,  particularmente naqueles que são unicelulares, é comum a reprodução assexuada por divisão binária simples. Isso quer dizer que, em certo momento, a célula se divide por mitose, originando duas células-ilhas iguais a ela.

Já com relação à reprodução sexuada, encontramos, entre as algas, grande diversidade de estratégias reprodutivas. Muitas espécies de algas apresentam um ciclo de vida haplodiplobionte, que também acontece em todos os vegetais. Nesse ciclo verifica-se o fenômeno da alternância de gerações. Isso significa que um organismo inicial pluricelular diploide produz, por meio de meiose, células reprodutivas haploides, os esporos. Cada um deles então se desenvolve, por meio de mitoses sucessivas, originando organismos pluricelulares haploides, que, também por mitose, produzem outro tipo de células reprodutivas, os gametas. Com a fusão de dois gametas haploides é reconstituído o número diploide de cromossomos na célula resultante (o zigoto), da qual se desenvolve (sempre por mitose sucessivas) um novo indivíduo diploide, dando, então, continuidade ao ciclo.



Alguns pontos importantes: nesse tipo de ciclo de vida a meiose ocorre para a formação de esporos (meiose espórica). Isso é característico da maioria das algas e também de todas as plantas, enquanto nos animais a meiose ocorre na formação de gametas (meiose gamética).  A diferença entre esporos e gametas reside no fato de que um esporo é capaz de, sozinho, desenvolver-se e dar origem a um novo organismo,enquanto um gameta é uma célula reprodutiva destinada a fundir-se a um outro gameta, produzindo uma célula diploide, o zigoto, a partir da qual se desenvolve um novo organismo.

O organismo diploide, por ter o produtor de esporos, é chamado de esporófito. Já os organismos haploides, produtores de gametas, são os gametófitos. O gametófito feminino produz gametas denominados oosferas, e o gametófito masculino produz gametas chamados de anterozoides. A vantagem da alternância de gerações é evidente: enquanto a produção de milhares de esporos garante uma população numerosa, a reprodução sexuada proporciona uma maior variabilidade genética a espécie.
Veja, a seguir, um exemplo de ciclo de vida haplodiplobionte, que ocorre em algas do gênero Ulva (as alfaces-do-mar, clorofíceas comuns nas costas litorâneas brasileiras.



Em algumas espécies de algas filamentosas que vivem na água doce, relacionadas às clorofíceas, ocorre uma reprodução sexuada por conjugação. Nesse fenômeno, celulares de dois organismos distintos se fundem: como as células desses filamentos são haploides, da fusão entre elas surgem células diploides equivalentes a zigotos. Estes, por sua vez, se dividem por meiose, e cada célula resultante se desenvolverá em um novo filamento haploide. Tais espécies, como a Spirogyra sp, são muito comuns em córregos e lagoas de água limpa.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Protozoários

Os protozoários são protoctistas heterótrofos unicelulares, anteriormente classificados como um único filo dentro do Reino Animal. Atualmente, são reconhecidos como protoctistas e admitem-se a existência de diferentes grupos entre eles, aos quais os sistematas conferem variados status taxonômicos.



Os protozoários vivem em grande diversidade de hábitats: solo úmido, água doce, ambiente marinho e, até mesmo, no interior de outros organismos. Em geral, nutrem-se pela ingestão de alimentos e restos orgânicos de várias origens, presentes no ambiente. Há espécies predadoras e outras que vivem em mutualismo com muitos animais, como as que habitam o intestino de cupins promovendo a digestão de celulose, principal alimento dos insetos. Muitas espécies dão parasitas que se nutrem absorvendo alimentos em solução nos tecidos dos hospedeiros.

No Brasil, algumas das principais doenças causadas por protozoários (protozooses) no homem são a malária, a doença de Chagas, a leishmaniose e a amebíase.

Algas


Protoctistas autótrofos unicelulares 
São as algas simples, na maioria planctônicas, que merecem destaque pela importância nos ecossistemas aquáticos, onde constituem a base da teia alimentar. Por meio da fotossíntese, são responsáveis pela liberação de grandes quantidades de gás oxigênio na atmosfera.



Protoctistas autótrofos pluricelulares 
As algas pluricelulares não apresentam uma categoria taxonômica, ou seja, um grupo de classificação. “Alga” é um termo mais amplo, que reúne organismos cujo corpo é chamado de talo. Eventualmente aplica-se a denominação genética de talófitas em referência às algas macroscópicas como um todo. Esses organismos são classificados em três filos: o das clorofíceas (algas verdes), o das feofíceas (algas pardas) e o das rodofíceas (algas vermelhas).
                                                                Alga parda


Alga verde

Alga vermelha

talo pode assumir formas variadas, desde simples filamentos a largas ou longas lâminas, ramificadas ou não, porém sem uma diferenciação em raízes caules e folhas, o que distingue as algas dos vegetais (Reino Plantae). Esses últimos, por sua vez, também são organismos pluricelulares autótrofos, porém estruturalmente mais complexos.





quarta-feira, 27 de março de 2013

Reino Protoctista


O Reino Protoctista, como já vimos, abriga organismos com estruturas e modos de vida bastante variados. Alguns são unicelulares, enquanto outros são pluricelulares; algumas espécies são autótrofas, outras, heterótrofas. A maioria das espécies descritas é de ambiente aquático, vivendo no mar ou na água doce; alguns habitam os fluidos corporais de outros organismos, em associação de mutualismo ou parasitismo.



Os protoctistas são seres eucariontes; suas células apresentam, portanto, um núcleo organizado, provido de carioteca, além de numerosas organelas. As espécies autótrofas têm em suas células plastos com pigmentos fotossintetizantes variados. A parede celular pode apresentar diferentes composições, podendo ser de celulose, pectina ou sílica. A locomoção é realizada por undulipódios (“flagelos” e “cílios”), com estruturas de microtúbulos.

O tipo de reprodução mais comum é a assexuada por bipartição, que pode ocorrer em diferentes planos do corpo celular. Há também a reprodução sexuada; nesse caso, os gametas se movem por pseudópodes ou por “flagelos”. Nas algas pluricelulares há ciclos vitais complexos, com reproduções sexuada (por gametas) e assexuada (por esporos). Para facilitar o estudo dos protoctistas, optamos por uma simplificação estrema, reunido seus filos em três categorias: os autótrofos unicelulares (algas simples, microscópicas), os autótrofos pluricelulares (algas macroscópicas) e os heterótrofos (protozoários já foram considerados animais, ideia esta ultrapassada, mas que persiste no nome do grupo (proto = primitivo; zoo = animal).