FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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sábado, 18 de maio de 2013

Jacuruxi



  • Nome Científico:  Dracaena guianensis
  • Nome Inglês:  Northern South America Caiman Lizard
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Reptilia
  • Ordem:  Squamata
  • Família:  Teiidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre no norte da América do Sul, na Amazônia.
  • Hábito Alimentar:  São especialistas em caramujos.
  • Dimensões:  Cerca de 1 metro de comprimento.
  • Reprodução Animal:  A postura é feita próxima a água.
  • Curiosidades:  Estão sempre associados à água. O jacuruxi possui grandes escamas nas costas, formando placas. O formato do seu corpo é adaptado a vida aquática.Seus dentes são arredondados, adaptados a uma dieta de caramujos. Pelo formato do seu corpo e por estar sempre próximo a água, muitas pessoas confundem o jacuruxi com jacarés.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Boipeva



  • Nome Científico:  Xenodon merremii
  • Nome Inglês:  False Yarara
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Reptilia
  • Ordem:  Squamata
  • Família:  Dipsadidae
  • Área de Ocorrência:  Desde as Guianas e Suriname até a região norte da Argentina.
  • Hábito Alimentar:  Comem principalmente anfíbios anuros.
  • Dimensões:  Aproximadamente 1,3 m de comprimento.
  • Reprodução Animal:  É ovípara, pode por até 40 ovos.
  • Curiosidades:  Possuem hábitos diurnos e terrestres, preferem áreas úmidas, especialmente brejos. É uma serpente muito irritadiça, dando diversos botes que chegam a arrastar seu próprio corpo pela violência com que são desferidos, além de achatar o corpo dorsalmente.Devido à agressividade desta serpente quando incomodada, a população rural a teme, acreditando ser uma serpente venenosa.A boipeva possui um par de dentes maiores na parte posterior da maxila, que servem para perfurar os sapos que inflam para se defender quando abocanhados.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Ordem Ofídia


Os ofídios correspondem às serpentes (ou cobras), peçonhentas ou não. Entre as características do grupo estão: a presença de escamas; a fenda cloacal em posição transversal e a grande mobilidade da mandíbula, com uma dupla articulação que lhes permitem uma ampla abertura bucal no plano vertical. Nas serpentes, as metades (direita e esquerda) da mandíbula são livres, independentes e não soldadas medianamente, como nos demais vertebrados. Isso proporciona uma boa abertura bucal também no plano lateral, facilitando a deglutição das grandes presas.

Toda a anatomia interna das cobras está estruturada em conformidade com sua forma corporal alongada. Assim, há um longo pulmão único, com um saco aéreo terminal, que armazena ar; um fígado comprido; e as duas gônadas não se dispõem lado a lado mas uma após a outra. As serpentes não tem as cinturas ósseas escapular (anterior) e pélvica (posterior), e as costelas não se conectam entre si na extremidade ventral, pois não existe o osso esterno. Não há, portanto, uma caixa torácica.



Nas cobras e lagartos existem duas pequenas câmaras, os órgãos de jacobson, que se que abrem no alto da capacidade bucal. As partículas em suspensão no ar são captadas pela língua bífida (bifurcada) e passadas para esses eficientes órgãos olfáticos. Nos crotalídeos, grupo das cascavéis, há também as fossetas loreais, que são duas cavidades entre os olhos e as narinas. Essas estruturas são termorreceptoras, importantes na percepção do calor emanado do corpo de presas de sangue quente, como pequenos roedores. As cobras são animais muito eficientes muito eficientes quanto aos seus diferentes tipos de locomoção e captura de alimento. Rastejam bem e com velocidade e diferentes terrenos; saltam; exploram buracos e galerias profundas no solo; nadam bem até sobem em árvores. Caçam os mais diferentes animais: invertebrados, anfíbios, mamíferos (especialmente roedores) e aves e seus ovos.

Algumas espécies de cobras peçonhentas abatem suas presas por constrição, ou seja, enrola-se nelas, matando-as por asfixia e esmagamento. Esse é o caso das gigantes sucuris, ou anacondas, do Pantanal e da Amazônia, que podem passar dos 10 m de comprimento.

Ordem rincocéfalo

A ordem dos rincocéfalos é representada, atualmente, por apenas duas espécies (Sphenodon punctatus e Sphenodon guntheri), popularmente chamados de tuatara, que habitam a Nova Zelândia. Tuataras são animais interessantes, que ainda mantêm muitas características dos répteis primitivos, como um pequeno olho atrofiado na região superior do encéfalo (olho pineal) e uma linha de escamas espinhosas, dorsais e eréteis.


Ordem Quelônia

Os quelônios incluem os jabutis (terrestres), as tartarugas (marinhas, com patas transformadas em nadadeiras) e os cágados (de água doce, com pés palmados). Na região amazônica (Podocnemis expansa). Desde o século XIX esse animal foi intensamente caçado para o fornecimento de carne e ovos. Nas praias às margens de rios da Amazônia, entre agosto e dezembro, pode-se ver à noite um grande número de fêmeas escavando buracos na areia para realizar a desova, situação em que ficam vulneráveis à ação de caçadores. Nas últimas décadas, leis de proteção à fauna e projetos de conservação e reprodução assistida evitaram a extinção dessa espécie. Outras espécies locais de quelônios aquáticos são conhecidas por nomes populares, como tracajá, pitiú e iaçá.



Quelônios ou testudines são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A origem desses animais não é bem conhecida, embora se saiba que tenham surgido há cerca de 220 milhões de anos, quando o planeta possuía um único super-continente chamado Pangea. Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies – destes, há apenas seis gêneros com sete espécies marinhas.

São facilmente reconhecíveis por causa de sua inconfundível carapaça (casco), formada pela fusão de sua coluna vertebral achatada com as costelas. Unida ao plastrão (parte ventral do casco), a carapaça forma uma caixa óssea rígida, revestida por placas de queratina, que serve de proteção contra os predadores.

São répteis e derivaram de ancestrais terrestres. Mesmo podendo se aventurar por longos períodos no ambiente aquático respiram por pulmões e necessitam sair da água para completar seu ciclo reprodutivo, colocando seus ovos no ambiente terrestre.

Ao contrário dos répteis terrestres, que mantinham a região ventral protegida pelo contato com o solo, a seleção natural favoreceu o desenvolvimento do plastrão, em um primeiro momento, e posteriormente da carapaça, como um escudo protetor contra o ataque de predadores.

A forma dos quelônios não mudou muito no processo evolutivo. As mudanças mais significativas ao longo de milhões de anos foram a perda dos dentes (substituídos por um bico), a capacidade de retração da cabeça e membros para dentro da carapaça e a adaptação dos membros conforme o tipo de ambiente.

Fonte: www.tamar.org.br

Ordem Lacertílio


Os lacertílios, conhecidos popularmente como lagartos, são classificados em famílias bastantes diversificadas, cujas espécies estão adaptadas aos mais diferentes meios. Merecem destaque as pequenas lagartixas; os grandes “dragões” da ilha de komodo, na Indonésia, que medem até 3 m de comprimento e têm mais de 100 kg; os calangos, teiús e sinimbus, brasileiros; os iguanas das ilhas Galápagos, que se alimentam de algas; os camaleões africanos, exímios caçadores de insetos; o gila, único lagarto peçonhento, habitante de desertos norte-americanos, que inocula veneno; as cobras-de-vidro e as cobras-de-duas-cabeças que, apesar do nome popular, não são cobras, e sim lacertílios ápodes (sem patas).



Muitas espécies de lacertílios têm capacidade de realizar a autonomia, que a separação voluntária de uma parte do corpo (nesse caso, da cauda ou de um pedaço dela). Esse comportamento é comum quando o animal é ameaçado por algum predador, distraindo-o e dando-lhe tempo para fugir. A parte que foi perdida pode ser regenerada posteriormente, em algumas espécies.


Ordem Crocodiliano

Crocodylia é uma ordem de répteis que inclui os crocodilos, jacarés, aligátores e os gaviais. Apareceram a cerca de 84 milhões de anos no final do período Cretáceo.

Os membros desta ordem distinguem-se dos outros répteis pelo sistema circulatório. Os crocodilianos têm um coração com quatro câmaras, mas ao contrário dos mamíferos o sangue oxigenado mistura-se com o sangue desoxigenado através de uma comunicação entre a artéria aorta e artéria pulmonar. Dentro do grupo, as famílias distinguem-se entre si pela morfologia da cabeça e características da dentição.




A ordem dos crocodilos, que são répteis grandes, apareceram cerca de 84 milhões de anos atrás no final do Período Cretáceo. São os parentes vivos mais próximos das aves, pois os dois grupos são os únicos sobreviventes conhecidos do Archosauria. Os membros do grupo dos crocodilos, o clado Crurotarsi, apareceram cerca de 220 milhões de anos no período Triássico e exibiram uma larga diversidade de formas durante a Era Mesozóica.

Os crocodilianos, répteis que atingem até 7 m de comprimento, são predadores, habitando especialmente bacias de grandes rios. São exemplos de crocodilianos: o jacaré ou caimão (gênero Caiman) das Américas Central e do Sul; o aligator (Alligator) da América do Norte e da China; o crocodilo (Crocodylus), de regiões tropicais e equatoriais das Américas, da África e do Sudeste Asiático, e o gavial (Gavialis) da Índia.

Fonte: pt.wikipedia.org

Fisiologia dos Répteis


Os répteis apresentam dentes bem desenvolvidos. Esses dentes podem estar firmemente implantados nos alvéolos dentários, que são cavidades nos maxilares e mandíbulas. Nas cobras, há dentes com canaletas ou canais, especializados na inoculação de veneno. Todas as espécies de répteis têm cloaca, uma abertura comum aos sistemas digestórios, excretor e reprodutor.






Como nos anfíbios, e a circulação é dupla e completa e o coração tem dois átrios e apenas um ventrículo, com septo incompleto. Nos crocodilianos, no entanto, existem dois ventrículos completamente separados. Neles não ocorre a mistura de sangue arterial e venoso no interior do coração; no entanto, essa mistura ainda ocorre, porém fora do coração, no cruzamento das duas grandes artérias que saem uma de cada ventrículo.


Os rins são do tipo metanefro, ou seja, suas unidades excretoras filtram o plasma sanguíneo, removendo dele (e não do celoma) as excretoras celulares). No grupo dos répteis há muitas espécies marinhas cujos alimentos têm grande concentração de sais. Seus rins não conseguem eliminar o excesso ingerido e, portanto, a tendência é que esses animais fiquem com o plasma sanguíneo muito concentrado. Certos mecanismos que eles apresentam corrigem o problema, auxiliando os rins na função de osmorregulação. Tartarugas e lagartos (e também muitas aves marinhas) apresentam glândulas de sal que, por meio de transporte ativo, excretam o excesso de sais ingeridos (principalmente sódio e cloro). As glândulas de sal ficam na cabeça, na região das órbitas, e seus canais eliminam o excesso de sais ao lado do globo ocular ou nas cavidades nasais. Uma confirmação dessa função é o fato de o volume dessas secreções aumentar na razão direta da ingestão de sal.

Assim como os peixes e os anfíbios, os répteis também são animais ectotérmicos (ou seja, aquecem seu corpo com o calor do ambiente). Seu metabolismo não lhes permitem uma regulação térmica corporal eficiente. Os lagartos, por exemplo, estão constantemente buscando no meio condições de temperatura compatíveis com a absorção do calor de que necessitam para a realização de suas funções vitais. Assim, em determinadas horas do dia, eles se expõem diretamente ao Sol, atingindo temperaturas internas próximas dos 40ºC; na sombra, ficam com temperaturas mais baixas e, à noite, ainda mais baixas, entre 10 a 15ªC. Pelo fato de não apresentarem mecanismos que permitem manter a temperatura corporal constante, os répteis podem também ser chamados de heterotermos (ou pecilotermos, ou poiquilotermos).

Répteis


A classe dos répteis representada por mais de 6 mil espécies atuais. Eles foram os animais terrestre dominadores na era Mesozoica, a chamada “Era dos Répteis”, que durou cerca de 180 milhões de anos e que terminou há cerca de 65 milhões de anos.



Nesse passado muito remoto da história da vida na Terra, surgiram diferentes linhas evolutivas dos chamados dinossauros (deinós = terrível, sauro = réptil), comprovadas por abundantes registros fósseis e continuamente enriquecida com novos achados. Museus, filmes, revistas e outros meios de informação divulgam com muita ênfase diversas descobertas relacionadas a esses fascinantes – e nem sempre gigantes – “monstros” do passado. Sobre os filmes que abordam essa temática, convém ressaltar que apesar de humanos e dinossauros contracenarem em diversos momentos, na realidade isso jamais ocorreu, visto que o surgimento da espécie humana só aconteceu muitos milhões de anos após a existência dos dinossauros.


Os répteis constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata e Testudinata.

A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica, com isso, a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte, geralmente é ovípara.

Reprodução

Os répteis são animais de sexos separados. Como já mencionamos, a fecundação é sempre interna; a maior parte das espécies é ovípara. Há também espécies ovovivíparas; nessas por ocasião da postura, o ovo já contém um filhote praticamente formado, que logo abandona o ovo, tornando-se independente. É o caso de várias cobras peçonhentas. Muitas cobras e lagartos são vivíparos, ou seja, dão à luz filhotes já desenvolvidos. A viviparidade nessas espécies proporciona às fêmeas melhores condições de controlar a temperatura dos embriões, reduzindo seu tempo de desenvolvimento.






Dentre os lagartos há, também, espécies partenogenéticas, ou seja, em que os embriões se desenvolvem a partir de óvulos não fecundados.