FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Morre um rinoceronte branco do norte. Agora só restam 4

Espécie está muito próxima de ser extinta. Caçada pelo alto valor de seus chifres, é símbolo do que pode ser o início da sexta extinção em massa (e global) dos animais.


Um dos cinco últimos rinocerontes brancos do mundo morreu nesta segunda-feira no zoológico de Dvur Kralove, na República Tcheca, deixando a espécie por um fio. Nabire, uma fêmea de rinoceronte branco do norte, de 31 anos, sofria há tempo e morreu por causa de um cisto rompido, de acordo com comunicado do zoológico.
"Sua morte é um símbolo do declínio catastrófico dos rinocerontes devido à ganância humana. Essa é uma perda difícil de descrever", afirmou o diretor do zoológico, Prmysl Rabas. O animal está próximo da extinção devido ao alto valor atribuído a seu chifre e às guerras que ocorreram em torno do seu habitat, segundo a organização World Wildlife Foundation (WWF). Apesar de Nabire ter morrido de forma natural, a espécie só se tornou restrita a menos de uma dezena de animais após sofrer com a caça intensa, por séculos.
A contagem regressiva para a extinção da espécie começou no ano passado, quando morreu Angalifu, um rinoceronte branco que vivia no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos. Com a morte de Nabire, agora só existem mais quatro exemplares de rinocerontes brancos, uma fêmea idosa no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, e duas fêmeas e um macho na reserva Ol Pejeta Conservancy, no Quênia. Os biólogos torcem para que o único macho restante consiga se reproduzir com uma das fêmeas e evite que a espécie desapareça. Se surgirem filhotes, os rinocerontes poderão viver por, pelo menos, mais uma geração.
Nabire era um caso raro, nascida em cativeiro. Em 2009, os biólogos tchecos a levaram para o Quênia, esperando que o ambiente natural ajudasse na reprodução, mas o plano falhou.
Extinção em massa - O rinoceronte branco do norte é uma subespécie do rinoceronte branco que, nos anos 1960, contava com uma população de 2 000 indivíduos. Vinte anos depois, o número caiu drasticamente para apenas 15, principalmente por efeito da caça.
Na Ásia, indivíduos sem escrúpulo acreditam que seu chifre tem virtudes afrodisíacas, o que o faz altamente caro e cobiçado. A queda na quantidade de animais na natureza elevou o valor do chifre no mercado negro, motivo que, aliado à difícil reprodução da espécie, minou as tentativas de ambientalistas de salvar o animal.
De acordo com um estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), feito no fim ano passado, o rinoceronte branco é uma das 4 529 espécies próximas de desaparecerem. De acordo com a análise, 41% dos anfíbios, 26% dos mamíferos e 13% dos pássaros do planeta podem sumir nos próximos anos, o que nos deixaria à beira da sexta extinção em massa dos animais. A última aconteceu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram varridos do planeta.
Outro estudo, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, divulgado em junho, estima que as extinções estão ocorrendo a um ritmo 100 vezes mais rápido do que os eventos anteriores de extinção. Para se ter uma ideia, entre 1600 e 1700 foram extintas 22 espécies de animais. Entre 1900 e 2010 esse número subiu para 477. Não fosse a ação do homem, no mesmo período ocorreriam apenas nove. Há vítimas entre todos os tipos de animais, dos rinocerontes aos peixes, dos tigres às tartarugas.

fonte: veja.abril.com.br

sábado, 27 de junho de 2015

Aves aprendem a cantar da mesma forma que crianças

Em estudo publicado nesta semana no Cell Press, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apresentaram provas de que pássaros aprendem canções da mesma maneira que crianças. Na teoria, os pequenos deveriam compreender, em primeiro lugar, o reconhecimento dos sons e, depois, descobririam como as categorias de fonemas se encaixam nas palavras. Mas não é bem assim que funciona: elas fazem tudo ao mesmo tempo. E começam a cantar no processo.


Para Timothy Gentner, professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia e autor do estudo, "este tipo de aprendizado em seres humanos é compartilhado com, no mínimo, aves cantoras. Quando pássaros reconhecem padrões de elementos da música, eles recebem um grande impulso em sua capacidade de categorizar esses componentes". Em outras palavras, começam a cantarolar.

Músicas de estorninhos, por exemplo, consistem em padrões de notas simples e curtas agrupadas em temas. Esses tópicos entram em uma das quatro categorias: apitos, gorjeios, chocalhos ou barulhos, e altas frequências.

A equipe de pesquisadores queria descobrir como esses padrões influenciam na capacidade das aves de categorizar sons. Foram treinados quatro estorninhos para diferenciar padrões auditivos AABB e BBAA de ABAB e BABA, nos quais A e B representam barulhos de gorjeio e chocalho. Além disso, os pesquisadores treinaram um segundo grupo da mesma forma, mas trocando os tipos de sons.

O grupo de especialistas descobriu que as aves que apresentaram padrões claros de sons tinham vantagem sobre o outro grupo na capacidade de classificar corretamente o que tinham ouvido. Os resultados mostraram que pássaros dependem de padrões da mesma maneira como os seres humanos.

"Nós ouvimos palavras, não sequências de sons da fala. Embora seja tentador pensar que esta é uma forma exclusivamente humana de perceber o mundo, não é", declarou Gentner. Para os pesquisadores, apesar de as aves não terem linguagem, elas podem ensinar muito sobre mecanismos biológicos e psicológicos de aprendizado de idiomas.


fonte;veja.abril.com.br

sábado, 20 de junho de 2015

Crustacea

Os Crustacea incluem os siris, caranguejos, camarões, cracas, tatuzinhos de jardim, anfípodes, capépodes, cladóceros e outros grupos afins. Atualmente, são reconhecidas mais de 40.000 espécies de crustáceos. Há algumas formas muito pequenas, que vivem na terra, lagos, rios e mares. A grande maioria das espécies é de vida livre, porém ocorrem também espécies comensais e parasitas. Os crustáceos têm grande importância ecológica, pois muitas espécies são elos de várias cadeias alimentares.

A cutícula nos crustáceos édura, de onde vem o nome Crustacea (do latim crusta, crosta ou pele grossa, em português). Essa cutícula algumas vezes torna-se calcificada, como as conchas dos moluscos, devido à impregnação com carbonato de cálcio.


Os crustáceos tem o corpo segmentado e pernas articuladas e, portanto, claramente pertencem aos Arthropoda. Alguns fatores que devem ter sido importantes para a diversificação e o sucesso ao menos de alguns de seus subgrupos são o encurtamento do corpo, com redução ou perda de segmentos da região posterior, e o desenvolvimento da carapaça, facilitando a criação de correntes de água para a respiração e a alimentação. Enquanto os quelicerados e outros mandibulados (hexápodes e miriápodes) possuem uma estrutura do corpo mais ou menos padronizada, nos  crustáceos á uma grande variação. Essa plasticidade estrutural possibilitou a esses animais explorarem uma grande diversidade de ambientes e utilizarem-se de recursos alimentares dos mais diferentes. Podem nadar, escavar, rastejar, perfurar madeira, fixar-se em rochas, caçar, filtrar alimentos em suspensão ou de sedimentos e parasitar. Ocupa todos os ambientes marinhos, de água doce e alguns são terrestres, mas geralmente restritos a locais úmidos.

O corpo dos crustáceos apresenta em cada semento, assim  como vários outros grupos de artrópodes, uma placa dorsal ou tergo, uma ventral, esterno e lateralmente as pleuras. Cada segmento, exceto o primeiro, pode apresentar um par de apêndices, porém nem todos os segmentos no adulto são distintos.

Há uma grande diversidade e especialização nos apêndices. Nos crustáceos mais basais, os segmentos têm pares de apêndices semelhantes ao longo do corpo que atuam na natação, respiração, alimentação e como apêndices sensitivos. Nos grupos muito diferenciados, ocorre modificação desses apêndices para o desempenho de diversas funções mais especializadas. Os apêndices têm um padrão birreme composto por uma base, o protopodito, formado por dois artifícios: coxopodito (coxa) e basopodito (base). No basopodito, prendem-se dois ramos, um interno, o endopodito, e um externo, o exopodito, cada um com um ou mais artículos. O endopodito geralmente é formado por cinco artículos: ísquio, mero, carpo, própode e dáctilo.

Apresentam três pares de peças bucais primárias, que são um par de mandíbulas e dois pares de maxilas. No entanto, em muitos grupos pode ocorrer ainda um ou dois ou até três pares de peças bucais adicionais, os maxilípodes, que são apêndices torácicos incorporados à região bucal, que auxiliam na alimentação.

No cefalotórax não há segmentação externa, porém no trono a segmentação é evidente. Como característica supostamente sinapomórfica do grupo, ocorre a presença do olho naupliar, pelo menos em uma fase da vida, mas as larvas de trilobitos talvez tenham essa característica, o que a tornaria uma arqueomorfia em Crustácea. Algumas formas apresentam ocelos medianos na fase adulta e outras, olhos compostos laterais ou olhos pedunculados.


O trato digestivo é formado por um tubo simples que corre ao longo do corpo, da boca ao ânus. Alguns formas mais derivadas, como os caranguejos e siris, mostram uma complexidade maior na morfologia do aparelho digestivo, com diferenciações em uma região anterior ou estomodeo, de origem ectodérmica, que é constituído do esôfago e estômagos cardíaco e pilórico. O estômago cardíaco ou proventrículo tem a função de triturar e mastigar; o estômago pilórico é o local de absorção dos alimentos. Na região do estômago médio ou mesênteron, de origem mesodémica, abre-se a glândula digestiva, também conhecida como hepatopâncreas, que tem as funções de secreção enzimática, absorção e reserva. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Platelmintos

Os platelmintos são vermes achatados, alongados, em forma de lâminas ou fitas, e neles se distinguem uma cabeça e uma região caudal. Eles são triblásticos cujo mesoderme dá origem a um tecido de preenchimento dos espaços entre os órgãos, não existindo uma cavidade, o celoma, daí falarmos em acelomados.

O tubo digestório é formado por boca, faringe, intestino simples ou ramificado, mas não possui ânus. Uma importante aquisição evolutiva do grupo foi o surgimento de células excretoras especiais, as células-flama, que formam canalículos com feixes de cílios, cujo batimento permite-lhes expelir excretas solúveis, removidas dos tecidos corporais.


As planárias, espécies adaptadas à vida aquática, têm epiderme ciliada; camadas de musculatura com as fibras dispostas em várias direções, que lhes permite grande variedade de movimentos; duas aurículas laterais, na cabeça, que são órgãos sensoriais quimiorreceptores, e dois ocelos, capazes de perceber a direção da incidência da luz. Apesar de medirem apenas milímetros, elas são bastante conhecidas pela grande capacidade de regeneração, pois quando se seccionadas em um ou mais pedaços, cada um deles pode originar um novo indivíduo.


Nesse filo existem três classes: os turbelários, que são de vida livre, como as planárias; os tremátodos e os céstodos, que são todos parasitas.
Os tremátodos  apresentam um tubo digestório incompleto e ventosa para a fixação no corpo de seus hospedeiros. São animais em forma de folhas ou lâminas, pequenos, atingem entre 2 ou 3 cm. Eles parasitam órgãos viscerais (como fígado, pâncreas e intestino) de bois, carneiros e até brânquias de peixes. O mais importante parasita humano é o esquistossomo, que causa a verminose chamada popularmente de barriga-d'água.


Os céstodes são as tênias ou solitárias que, na fase adulta, vivem na luz intestinal de muito hospedeiros mamíferos, incluindo o ser humano. Elas não apresentam um sistema digestório e, pela grande superfície do seu corpo, absorvem os produtos finais dos alimentos já digeridos pelas enzimas dos hospedeiros.
O corpo das tênias é, em geral, uma longa fita achatada, que pode atingir metros de comprimento. A cabeça ou escólex é pequeno, com quatro ventosas, e a partir dela se desenvolve um grande número (até milhares) de proglotes ou segmentos, com cerca de 0,5 cm de comprimento cada um.


A larva das tênias se alojam na musculatura, nas vísceras e no sistema nervoso de vários hospedeiros intermediários, como mamíferos e peixes .
Devido ao tamanho e à competição entre elas, em geral apenas uma tênia adulta permanece fixa na mucosa intestinal de uma pessoa parasitada, daí o nome solitária. No intestino, o crescimento é contínuo pela produção de novos proglotes na região do colo, junto ao escólex. Se todo o corpo dela for removido do hospedeiro, permanecendo apenas o escólex, ela pode se regenerar e tornar-se adulta, completa.
As duas espécies parasitas humanas são a Taenia solium (tênia porcina) e a Taenia saginata (tênia bovina), respectivamente com os hospedeiros intermediários porco e boi.

domingo, 8 de setembro de 2013

Animais Abissais

Sempre que se aventuram nas profundezas abissais dos oceanos, em regiões onde a luz do sol não chega e a pressão esmagaria um ser da superfície, os biólogos costumam deparar com espécies desconhecidas. São peixes, polvos, lulas e águas-vivas que ao longo da evolução adquiriram aparência surpreendente ao se adaptar ao ambiente hostil em que vivem. Há hoje cinco submarinos, dois russos, um americano, um francês e um japonês, que fazem pesquisas em águas a mais de 3 000 metros de profundidade. A cada duas espécies que eles registram, uma era desconhecida da ciência.


Uma coleção de 220 dessas descobertas recentes foi reunida num livro recém-lançado nos Estados Unidos,The Deep: The Extraordinary Creatures of the Abyss (As Profundezas: As Extraordinárias Criaturas do Abismo), da pesquisadora e produtora de filmes francesa Claire Nouvian. A maioria dos animais foi fotografada em seu ambiente natural por câmeras instaladas em submarinos tripulados ou em robôs mergulhadores, capazes de descer a até 6 000 metros. Outros foram fotografados no convés dos barcos após ser trazidos para a superfície em câmaras especiais que mantêm a pressão do fundo do mar.

“Antigamente, imaginava-se que, quanto maior a profundidade, menos vida havia. Não é nada disso”, disse Claire a VEJA. “A diversidade é impressionante.” Embora haja muito mais espécies nas águas profundas do que se imaginava, a densidade populacional de cada uma delas é pequena em comparação com a de espécies que vivem próximo à superfície.

Por isso mesmo, a evolução favoreceu os animais capazes de enfrentar escassez de alimentos e de parceiros sexuais. Os peixes machos da espécieCeratias holboelli, quando encontram uma fêmea, grudam nela e sofrem uma metamorfose: suas atividades vitais adormecem e eles viram um parasita cujo único órgão ativo é o reservatório de sêmen. Uma forma de facilitar os encontros na escuridão é a bioluminescência. Esse fenômeno ocorre quando peixes, polvos e outros organismos emitem luz própria ou vivem em parceria com bactérias luminosas. As luzes atraem parceiros da mesma espécie. A bioluminescência também atua como isca para os peixes carnívoros atraírem suas presas. Algumas espécies possuem um tipo de vara com uma isca luminosa na ponta que fica a apenas alguns centímetros à frente da boca. Quando uma presa se aproxima, é imediatamente engolida.

Caranguejeira-de-joelho-laranja


  • Nome Científico:  Megaphobema mesomelas
  • Nome Inglês:  Costa Rican redleg
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araneae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  Costa Rica.
  • Hábito Alimentar:  Pequenos vertebrados e insetos.
  • Dimensões:  Aproximadamente 13 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele pode ser devorado por ela. Ao nascerem, os filhotes saem da toca para viverem de forma independente.
  • Curiosidades:  Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e vivem em tocas, que cavam no solo e revestem com suas teias para manter a temperatura ideal. Possuem hábitos noturnos e solitários. Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, e podem causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção. Sua visão é bastante limitada, possuindo olhos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas que estão espalhadas por todo seu corpo.

Caranguejeira-golias


  • Nome Científico:  Theraphosa blondi
  • Nome Inglês:  Goliath Tarantula
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre na Venezuela, Norte do Brasil, Guianas e Suriname.
  • Hábito Alimentar:  Alimentam-se de anfíbios, répteis, lagartos e insetos.
  • Dimensões:  25 cm.
  • Reprodução Animal:  Reproduz na época das chuvas.
  • Curiosidades:  Uma das aranhas de maior porte conhecidas em todo o planeta. Apesar de ser muito agressiva e sua picada muito dolorosa, seu veneno não é considerado perigoso para o ser humano.

Caranguejeira-rosa-brasileira


  • Nome Científico:  Lasiodora parahybana
  • Nome Inglês:  Brazilian salmon pink tarantuala
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  No Brasil, do Nordeste ao Rio de Janeiro.
  • Hábito Alimentar:  Carnívoras, alimentando-se principalmente de insetos, outras aranhas e pequenos vertebrados.
  • Dimensões:  Entre 20 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele poderá ser devorado por ela. Esta produz de 50 a 200 ovos.
  • Curiosidades:  Esta espécie recebe este nome por ser originária do nordeste brasileiro e pela coloração das suas cerdas, da cor rosa.Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e vivem em tocas, que cavam no solo e revestem com suas teias para manter a temperatura ideal. Possuem hábitos noturnos e solitários.Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, podendo causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção.Sua visão é bastante limitada, possuindo ocelos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas, que estão espalhadas por todo seu corpo.

Caranguejeira-de-patas-rosas


  • Nome Científico:  Avicularia sp
  • Nome Inglês:  South American Pink-Toe
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Arachnida
  • Ordem:  Araenae
  • Família:  Theraphosidae
  • Área de Ocorrência:  norte da América do Sul.
  • Dimensões:  Até 15 cm.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea com a ajuda de suas patas, pois se tiver muito contato, ele poderá ser devorado por ela.
  • Curiosidades:  Também conhecida como tarântula, estas grandes aranhas não fazem teias de captura e normalmente vivem em árvores, palmeiras ou telhados feitos com folhas de palmeiras.Possuem hábitos noturnos e solitários. Seu corpo é dividido em duas partes, cefalotórax e abdômen, revestidos por pêlos urticantes, que elas raspam com as patas quando irritadas para espalhá-los, e podem causar alergias nos seres humanos.Possuem um par de quelíceras, para inoculação de veneno e manipulação do alimento, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas para locomoção.Sua visão é bastante limitada, possuindo olhos capazes apenas de identificar luz e sombra. As aranhas se orientam principalmente por cerdas sensitivas, que estão espalhadas por todo seu corpo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cnidários

Os cnidários são animais exclusivamente aquáticos, na maioria marinhos, fixos ou de vida livre, isolados ou colonias. O filo é representado por cerca de 10 mil espécies, abrigando desde hidras de água doce até medusas de tamanhos variados (de milímetros a metros), que nadam livremente em mar aberto.

O nome "cnidários" (cnido = urtiga), refere-se à presença de células especiais, os cnidócitos, cujo conteúdo, uma substância tóxica e paralisante, poder ser eliminado através de um longo filamento. Os cnidócitos disparam esse filamento por simples contato, injetando a toxina no corpo de outros animais, tanto para a captura do alimento (como pequenos crustáceos e peixes), como para e defesa.


Quanto à forma, os cnidários podem se apresentar como pólipos ou medusas. Os pólipos são fixos, na extremidade livre. São exemplos as hidras, as anêmonas (rosa-do-mar) e os corais. As medusas são livres e nadam ativamente; têm forma de calota esférica, com muitos tentáculos nas bordas.

A parede corporal de pólipos e medusas tem uma camada epidermal, externa, com cnidócitos, células contráteis, pequenas células intersticiais indiferenciadas e células sensoriais. A camada interna, a gastroderme, apresenta células secretoras de enzimas digestivas; o que capacita esses animais a realizar digestão externa do alimento, isto é, no interior de uma cavidade digestória. Nessa camada também estão as células responsáveis pela digestão intracelular das partículas de alimento, completando a digestão. Essas mesmas células têm capacidade de contração.

A cavidade digestória é chamada de cavidade gastrovascular, pois também desempenha a função de um sistema de transporte dos alimentos já digeridos. Isso justifica o outro nome dado ao filo: celenterados (cele = cavidade; entero = intestino). Restos não digeridos são expulsos pela própria boca nos pólipos e nas medusas. Entre a epiderme e a gastroderme há uma camada gelatinosa, a mesogleia, que é fina nos pólipos e muito volumosa nas medusas. Essa camada dá a esses animais o aspecto de massa aquosa transparente.


Os cnidários são mais complexos do que os poríferos por apresentar digestão extracelular em uma cavidade geral; células contráteis; uma rede de células nervosas simples, que se encontra distribuída sob a epiderme e por todo o corpo ( sistema nervoso difuso); órgãos sensoriais simples; e gônadas. No entanto, não possuem sistema respiratório e excretor - as trocas gasosas e a eliminação de excretas ocorrem por difusão direta através da parede do corpo.
Os cnidários são os únicos eumetazoários diblásticos, isto é, cujo desenvolvimento embrionário ocorre a partir de apenas dois folhetos germinativos. Todos os demais filos animais dentre desses sub-reino são triblásticos.

Algumas espécies mais representativas dos cnidários 

A hidra, um pólipo simples

As hidras são pólipos (3 a 4 cm de comprimento) de água doce, que se fixam sobre plantas aquáticas submersas. Esses animais se alimentam de microcrustáceos, cuja epiderme se concentram milhares de cnidócitos. As hidras pertencem à classe dos hidrozoários. Embora sejam pólipos, as hidras têm a capacidade de locomoção "por cambalhotas". fixando alternadamente o disco basal e os tentáculos no substrato. Uma espécie comum é a Chlorohydra viridissima, que abriga, no interior de suas células, algas verdes unicelulares, as zooclorelas. Entre a hidra e as algas verdes estabelece-se uma relação de mutualismo: as algas fornecem produtos da fotossíntese e gás oxigênio à hidra, e esta provê abrigo e gás carbonico às algas.

Quanto à reprodução, é interessante notar que um mesmo indivíduo é capaz de se reproduzir tanto assexuada quanto sexuadamente. A reprodução assexuada ocorre por meio de gemas laterais, enquanto a sexuada implica a formação de gônadas (masculina ou feminina). Estas últimas se apresentam na forma de saliências esféricas.

Águas-vivas

Água-viva é o nome popular dado a diferentes animais.Dependendo da região do país, esse nome pode se referir as medusas, às caravelas e até a certos ctenóforos. Estes últimos são representantes de um pequeno filo que agrupa animais transparentes e de aspecto gelatinoso, frequentemente confundidos dom medusas, mas que não possuem cnidócitos. Aí também estão incluídos os cnidários da classe dos cubozoários, que abriga cnidários como as vespas-do-mar, de veneno extremamente tóxico para o ser humano, mais comuns nos mares da região indo-pacífica.


A caravela (Physalia sp.), que pertence à classe dos hidrozoários, é uma colônia flutuante que se assemelha a uma boia rósea-azulada, de 20 a 30 cm, da qual partem longos tentáculos. Nos tentáculos se alinham muitos indivíduos especializados em diferentes funções protetora, digestiva, reprodutora, entre outras. Esses tentáculos podem ter metros de comprimento e são ricos em cnidócitos que, em contato com banhistas e mergulhadores, deixam dolorosos vergões na pele, o que muitas vezes requer tratamento especial. Os acidentes por contato com tentáculos das medusas podem ser graves.

As Anêmonas (rosas-do-mar)

As anêmonas são cnidários da classe dos antozoários e seus pólipos têm organização mais complexa do que as hidras (classe dos hidrozoários). Esses grandes pólipos são individuais, têm centímetros de comprimento, um grande número de tentáculos, septos internos longitudinais com faixas musculares e longos filamentos ricos em células produtoras de enzimas digestivas. As anêmonas podem se arrastar deslocando lentamente, na sua região inferior, o disco basal de fixação. Os peixes-palhaço, no entanto, não sofrem nenhum dano ao encostarem nesses tentáculos.


Os Corais

Os corais são cnidários da classe dos antozoários, a mesma das anêmonas. Os corais podem se apresentar como indivíduos isolados ou, na maioria das vezes, como colônias providas de um esqueleto calcário e orgânico, que protege e sustenta um grande número de pequenos pólipos. Eles são construtores incessantes, crescendo continuamente em altura cerca de 1 a 2 cm por ano e ramificando-se. Internamente ao esqueleto, há canais de ligação entre os pólipos, o que garante a troca de substâncias entre eles.
As colônias de corais apresentam uma grande variedade de tamanho, cor e textura. Alguns corais, têm valor em joalheria.


Poríferos

O filo dos poríferos (pori = poro; fero = possuir) é constituído pelos animais conhecidos popularmente como esponjas. São organismos exclusivamente aquáticos; a maioria das espécies é de ambiente marinho, embora também haja representantes de água doce. As esponjas são animais sésseis, isto é, vivem fixos a um substrato, como uma rocha ou um pedaço de coral, por exemplo.

Em termos estruturais, são de organização muito simples, pois não apresentam tecidos especializados. Por essa razão, alguns taxonomistas propõem que o filo Porifera, juntamente como o filo Placozoa, seja em um sub-reino à parte, o dos parazoários, enquanto todos os demais  filos agrupados no sub-reino dos eumetazoários.

Os poríferos também se distinguem dos outros animais por não apresentarem, em seu desenvolvimento embrionário, estruturas que possam ser caracterizadas como folhetos germinativos típico (ectoderme, endoderme e mesoderme). Embora algumas vezes tenham sido considerados animais diblásticos, hoje parece ser consenso entre os taxonomistas que esse conceito se aplica aos poríferos.



Estrutura do corpo de uma esponja

De modo geral, o corpo de uma esponja é formado por uma fina parede envolvendo uma cavidade central, o átrio (ou espongiocele). A parede é formada por duas camadas, ambas com espessura de uma única célula. A mais externa é constituída pelos pinacócitos, que são células pavimentosas (achatadas), de revestimento; a mais interna é composta por células especiais e exclusivas das esponjas, os coanócitos, que são dotadas de um colarinho membranoso (coano = colarinho) e de um flagelo. Entre as duas camadas situa-se um material amorfo, de consistência gelatinosa, onde se encontra células dotadas de capacidade de movimentação, os amebócitos (ou arqueócitos), e inúmeras espículas (peças esqueléticas de formas variadas, constituídas por calcário e sílica). Algumas espécies de esponjas também apresentam uma extensa rede de fibras flexíveis de uma proteína elástica, a espongina.



Toda a parede do corpo da esponja é perfurada por muitos poros. Em algumas espécies, cada um deles é formado por uma única célula, o porócito, enquanto em outras, o poro é formado pela reunião de várias células. Devido ao contínuo batimento dos flagelos dos coanócitos, a água penetra no corpo das esponjas através dos poros, cai no átrio e sai por meio de uma abertura maior, ósculo, situado na parte superior, livre, do animal.


O arranjo descrito até aqui corresponde, basicamente, à organização corporal mais simples (do tipo áscon). Em certas espécies, o átrio possui grande número de dobras (tipo sícon); em outras, o átrio se apresenta subdividido em várias câmaras flageladas (tipo lêucon), que são representadas por coanócitos.

A característica fundamental dos poríferos é o fato de serem filtradores, pois uma contínua corrente de água penetra pelos seus poros, circula pelos canais e pelas câmaras, chega ao átrio e sai pelo poro superior, o ósculo. O batimento dos flagelos das milhares de coanócitos promove a circulação da água, que traz microrganismos e partículas de alimento.

Esses alimentos aderem ao colarinho dos coanócitos e nele escorregam, até serem capturados por pseudópodes e incorporados ao citoplasma em vacúolos, onde ocorre a digestão intracelular. O contato quase direto de todas as células do animal com a água, fora e dentro dele, garante difusão de substâncias - como gases respiratórios e excretas solúveis -, que são facilmente trocados. Isso permite compreender a ausência do sistema digestório, respiratório, circulatório e excretor e de qualquer órgão nesse animal.



A reprodução das esponjas

As esponjas podem se reproduzir assexuadamente e sexuadamente. A reprodução assexuada que ocorre por gemas, que se desenvolve como saliências externas ao corpo, e por gêmulas. que também representam formas de resistência nas esponjas de água doce. Cada gêmula é um conjunto de células indiferenciadas, protegidas por uma camada externa de espículas, e consegui suportar longos períodos de exposição ao ar. Quando as condições ambientais voltam ao mar, cada gêmula origina um novo indivíduo.

A reprodução por gemas produz um grande número de novo indivíduos, que permanecem interligados, formando extensas colônias, geralmente incrustantes, sobre rochas submersas. As gemas têm inúmeros poros de diferentes cores, que são determinadas, com frequência, por algas microscópicas simbióticas.

A reprodução sexuada ocorre por meio da fecundação dos óvulos por espermatozoides de outras esponjas trazidas pela água circulante. Do zigoto resultante formam-se microscópicas larvas ciliadas que se desenvolvem em novos indivíduos.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Invertebrados

O termo invertebrados corresponde aos filos Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Nemertea, Gnathostomulida, Rotifera, Annelida, Pogonophora, Sipuncula, Echiura, Priapulida, Pentastomida, Onycophora, Tardigrada, Arthropoda, Monoblastozoa, Trilobozoa, Archaeocyatha, Proarticulata e a três subfilos do filo dos Cordados: Urucordados, Cefalocordados e Hyperotreti, que engloba as mixinas ou peixes-bruxa. O termo invertebrados é correto ciêntificamente, não significa todos aqueles seres que pertencem ao subfilo dos Vertebrados, ou seja, não são seres dotados de notocorda, tubo neural com posição dorsal em relação ao tubo digestivo, e fossetas branquiais ao nível da faringe. A diferença está que nos Invertebrados, a notocorda é substituído ou enquadrado numa estrutura denominada coluna vertebral, daí o nome Vertebrados.



O termo oposto - Vertebrados - já tem um significado biológico, uma vez que todos os seus representantes, mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios e sinapsídeos são aparentados, ou seja, têm todos um antepassado comum.

Com as mais diversas formas e tamanhos, os invertebrados desempenham diversas funções em cadeias alimentares, contribuindo com a dinâmica populacional de toda a teia alimentar. Os filos dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos são os representantes desse grupo. Assim, de parasitas a fontes de alimentos, esses seres fazem parte de nossa vida e dia a dia.

Dentre esses oito, os artrópodes merecem destaque especial, por constituírem o grupo mais diversificado e com mais representantes – contribuindo para que os invertebrados dominem cerca de 99% do Reino Animalia.

Com exoesqueleto de quitina, corpo segmentado, apêndices articulados, tamanho diminuto, respiração aérea e capacidade de voar que alguns possuem, estes animais conquistaram os mais diversos ambientes de terra firme.

Os artrópodes são divididos em subfilos e estes, em classes. Dentro do Subfilo Uniramia encontramos as Classes Diplopoda, representada pelos piolhos de cobra; Chilopoda, pelas centopeias; e Insecta, por uma gama de representantes, sendo, inclusive, a única que abriga animais alados. Baratas, cupins, traças-de-livro, libélulas, gafanhotos, bichos-pau, piolhos, barbeiros, besouros, borboletas, cigarras, abelhas, mosquitos e pulgas são alguns poucos exemplos desses animais.

Dessa forma, podemos perceber que todo inseto é artrópode. mas nem todo artrópode (filo), é inseto (classe)! Por exemplo, as aranhas: são invertebrados e artrópodes, mas pertencem à outra classe: à dos aracnídeos e, portanto, não é inseto, como é diversas vezes confundida.

Fonte: www.brasilescola.com / pt.wikipedia.org

domingo, 21 de julho de 2013

Vertebrados

Os vertebrados compreendendo os ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro. Outras características adicionais são a presença de um sistema muscular geralmente simétrico (a simetria bilateral é também uma característica dos vertebrados) e de um sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do esqueleto.



                                Sistema esquelético

O esqueleto interno que define os vertebrados é formado por cartilagem, osso ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos, e consiste no crânio, na coluna vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e as baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores dimensões que os invertebrados. A presença de um crânio também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo que os vertebrados têm maior capacidade de se adaptar ao meio ambiente.


A coluna vertebral juntamente com os membros suportam a totalidade do corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento consegue-se normalmente com a ação dos músculos que se encontram ligados diretamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é determinada pelos músculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos vertebrados e serve, por vezes, de estrutura de suporte para elementos de proteção, como as unhas ou pêlos. As penas estão também ligadas à pele.

                                 Sistema nervoso

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula espinal protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral. Nos vertebrados "inferiores" o cérebro controla principalmente o funcionamento dos órgãos sensoriais. Nos vertebrados "superiores", o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior, o que permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo e com o meio ambiente. Os nervos da medula espinhal estendem-se à pele, órgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se diretamente ao cérebro como no caso dos ouvidos e dos olhos.

                               Sistema circulatório

O sistema circulatório dos vertebrados, também designado sistema cardiovascular, é fechado, sendo o sangue impulsionado através de um sistema contínuo de vasos sanguíneos.
Este sistema tem várias funções como:


  • Transporte de nutrientes do tubo digestivo a todas as células.
  • Transporte do oxigênio.
  • Remoção de excreções resultantes do metabolismo celular para os órgãos em que são eliminadas.
  • Defesa do organismo contra corpos estranhos.
  • Contributo para distribuição do calor metabólico no organismo.


                               Sistema digestório

O sistema digestório dos Craniata é composto por boca e cavidade oral, faringe, esôfago, intestino e ânus. O estômago desenvolve-se nos Gnathostomata e em alguns vertebrados fósseis sem mandíbula. Todos os craniados têm um pâncreas, (órgão anexo ao sistema digestório) que produz enzimas digestivas e hormônios insulina e glucagon, que regulam o nível de glicose no sangue. O pâncreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio mais tarde a diferenciar-se.


Todos os craniados e cefalocordados têm um fígado ou órgão hepático com várias funções, incluindo armazenamento de nutrientes e produção de emulsificantes de gorduras (bile ou bílis).

O fígado dos tubarões é especial porque, na ausência de uma bexiga natatória, os óleos nele acumulados são os responsáveis por controlar sua densidade. O fígado de tubarão é imenso em relação ao corpo chegando a ocupar quase metade do volume do corpo além de ser considerado uma iguaria culinária no oriente.

Fonte: pt.wikipedia.org

sábado, 27 de abril de 2013

Diferença entre sapos, rãs e pererecas


          PERERECA

  • Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores
  • Tamanho: menos de 10 centímetros
  • Número de espécies: mais de 700
  • Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos esbugalhados, deslocados para fora. Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos - algumas alcançam a marca de 2 metros de distância! As pontas dos dedos da perereca possuem um tipo de ventosa, que ajuda a subir nas árvores.


         SAPO

  • Hábitat: prefere viver em terra firme
  • Tamanho: de 2 a 25 centímetros
  • Número de espécies: cerca de 300
  • Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças a glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos olhos e as mucosas. Mas a peçonha só pode ser expelida se o animal sofrer uma pressão externa, como ser pisado.


          RÃ

  • Hábitat: mora principalmente em lagoas
  • Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros
  • Número de espécies: mais de 4 mil
  •  Se o sapo assusta pelo veneno, a rã é considerada um prato sofisticado em muitos países. Ela tem a pele lisa e brilhante. Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade do tamanho do animal. As patas traseiras podem ser dotadas de membranas que ajudam a rã a nadar.



domingo, 7 de abril de 2013

Tubarão-de-galápagos




Carcharhinus galapagensis
  • Nome científico: Carcharhinus galapagensis
  • Nome Inglês: Shark-of-galapagos
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência:  O tubarão de Galápagos é encontrada principalmente fora de ilhas tropicais oceânicas. No Oceano Atlântico , que ocorre em torno de Bermuda , a Virgin Islands , Madeira , Cabo Verde , Ilha de Ascensão , Santa Helena e São Tomé Ilha . No Oceano Índico , sabe-se de Shoal Walter no sul do Madagascar . No Oceano Pacífico , que ocorre em torno de Lord Howe Island , o Ilhas Marianas , a das Ilhas Marshall , o Ilhas Kermadec , Tupai , o arquipélago de Tuamotu , as ilhas havaianas , o Ilhas Galápagos , Ilha de Cocos , o Ilhas Revillagigedo , Ilha Clipperton , e Malpelo . Há alguns relatos de esta espécie em águas continentais fora da Península Ibérica , Baja Califórnia , Guatemala , Colômbia , e leste da Austrália
  • Hábito Alimentar: Eles se alimentam principalmente de fundo-moradia peixes ósseos e cefalópodes , os indivíduos maiores têm uma dieta muito mais variada, consumindo outros tubarões, iguanas marinhas , leões marinhos , e até mesmo lixo.
  • Dimensões: Chega a 3,0 m.
  • Reprodução Animal: Reprodução é vivípara , com as fêmeas tendo ninhadas de filhotes a cada 2-3 4-16 anos. Os juvenis tendem a permanecer em águas rasas para evitar a predação por parte dos adultos. O tamanho ao nascer tem sido relatado a ser 61-80 cm.
  • Curiosidades: É uma espécie de tubarão catalogada primeiramente em 1905 depois que espécimes foram encontradas nos mares em torno das Ilhas Galápagos.

Reprodução dos Mamíferos

Os mamíferos têm sempre fecundação interna e são vivíparos, com exceção dos monotremados. Neste, o ovo fecundado é mantido no interior do corpo da fêmea durante algumas semanas, onde completa seu crescimento. Feita a postura, o ovo fica no ninho e, após a eclosão, os filhotes alimentam-se de leite.

Nos marsupiais, caso dos cangurus e dos gambás, a placenta é rudimentar ou inexistente. O embrião passa pouco tempo no útero e, ao nasce, arrasta-se até o marsúpio (bolsa) da mãe, fixa-se a um de seus mamilos e aí o seu desenvolvimento é completado, com o filhote alimentando-se de leite.

Nos mamíferos placentários, que constituem a maioria das espécies de mamíferos, o desenvolvimento ocorre em sua totalidade no interior do útero, com o embrião recebendo nutrientes, realizando as trocas gasosas e eliminando suas excretas através da placenta.


sábado, 6 de abril de 2013

Classificação Metatéria


Metatérios 
Embora seja representado por apenas uma ordem, a dos marsupiais, este é um grupo bastante diversificado, apresentando animais de diferentes tamanhos e hábitats de vida. Os marsupiais são os mamíferos predominantes na Austrália e na Tasmânia, onde a presença de mamíferos placentários é recente, decorre da colonização europeia. Acredita-se que a grande diversidade de marsupiais nesses lugares seja, justamente, resultado da prolongada ausência de concorrência com mamíferos placentários.  A característica marcante dos representantes dessa ordem é a presença do marsúpio, uma bolsa onde os embriões ficam agarrados a um mamilo para a sucção do leite até completar o desenvolvimento. Os marsupiais mais conhecidos são os cangurus, os coalas e os lobos-da-tasmânia. No Brasil, são comuns os gambás e as cuícas.


Classificação Prototéria


Em termos evolutivos, acreditava-se que os mamíferos tenham se originado a partir de ancestrais reptilianos, no início da Era Mesozoica. Sua efetiva expansão e diversidade deu-se ao final dessa era, quanto extinções em massa levaram os grandes dinossauros ao desaparecimento. Ao espécies atuais de mamíferos estão distribuídas em tês subclasses, descritas a seguir.

Prototérios

Subclasse formada por um única ordem, a dos monotremados, que são os mamíferos mais primitivos, encontrados na Austrália e na Tasmânia. Eles apresentam algumas características de répteis, como a oviparidade e a presença de cloaca. Suas glândulas mamária são simples, sem mamilos, e se dispõem ao longo de duas pregas abdominais da pele. O monotremados mais conhecido é o ornitorrinco (ornito = ave; rinco = bico) esse animal tem um focinho parecido com um bico de pato e ferrão inoculador de veneno nas patas traseiras dos machos; além disso, seus dedos são palmados, adaptados à natação. O ornitorrinco escava buracos nas margens dos rios, depositando seus pequenos ovos (de 1,5 a 2 cm de diâmetro) em ninhos de folhas e gravetos, feitos em câmaras de difícil acesso. Outro monotremado, a equidna tem bico alongado e corpo coberto de grossos pelos e espinhos.


Classificação Eutéria


Eutérios 
Os animais dessa subclasse são conhecidos como placentários e constituem o maior grupo de mamíferos, com muitas ordens, bastante diversificada. A característica marcante dos eutérios é a existência de placenta durante o desenvolvimento embrionário. A placenta é uma região especial do cório, rica em vilosidade que se ramificam no endométrio (parede uterina), e que possibilita a troca eficiente de substâncias entre o sangue materno e o do embrião em desenvolvimento. Água, sais, oxigênio, hormônio, anticorpos, enzimas, ácidos graxos, aminoácidos, vitaminas e glicose são substâncias que passam facilmente da circulação materna para o sangue fetal. O CO2, a ureia e o ácido úrico são removidos do sangue fetal pela placenta, que vem, ainda, função endócrina, pois  produz hormônios que garantem o correto metabolismo e o desenvolvimento do embrião. Veja a seguir, um resumo das principais ordens de mamíferos placentários.

 Quirópteros: (quiro = mão; ptero = asa) são os morcegos, com os membros anteriores modificados em asas. Eles têm olhos reduzidos e excepcional capacidade auditiva: captam ultrassons que eles próprios emitem e que lhes permitem calcular com precisão a localização dos obstáculos à frente, desviando-se deles. São geralmente animais de hábito noturno. Alguns se alimentam de frutas e de néctar de algumas flores que só se abrem à noite. Outros comem insetos, pequenos lagartos, ratos e rã. As espécies que se alimentam de sangue (hematófagas), chamadas de vampiros, atacam o gado e outros animais, inclusive o ser humano. Nesses ataques pode ser transmitida a raiva ou hidrofobia, uma grave virose que, sem vacinação, é mortal.


Roedores: esta é a maior ordem de mamíferos. Sua característica marcante é a presença de dentes incisivos longos, cortantes, de crescimento contínuo. Normalmente são animais pequenos, caso do rato, do preá,  da cutia, do ouriço-cacheiro, da paca, do castor e do esquilo. A capivara, animal comumente encontrado no Pantanal, é a maior espécie de roedor do mundo. Coelhos e lebres não devem ser confundidos com roedores; constituem outra ordem, a dos lagomorfos.


Carnívoros: os animais incluídos entre os carnívoros também formam um grande grupo. O nome refere-se aos dentes pré-molares e molares, com arestas cortantes, chamados de dentes carniceiros. Os dentes caninos são grandes, importantes na captura das presas. Os carnívoros terrestres têm os dentes separados, enquanto os de hábito aquático têm menbranas entre os dedos, uma adaptação à natação. Destes, podemos citar alguns exemplos como as morsas, as focas, os elefantes-marinhos e os leões-marinhos. Os terrestres são os canídeos (cão, lobo, lobo-guará, coiote, raposa), os felídeos (leão, tigre, leopardo, pema, gato, jaguatirica), os ursídeos ( ursos) e os hienídeos (hiena).



Sirênios: o nome do grupo significa “sereia”, figura lendária que é metade mulher e metade peixe. O grupo tem esse nome porque as fêmeas desses animais aquáticos amamentam os filhotes segurando-os junto às mamas peitorais, como um mulher. O representante dos sirênios é o peixe-boi ou manati, um dócil herbívoro aquático, que chega a 3 m de comprimento e atinge 2 toneladas.



Cetáceos: estes grupo inclui os maiores. Eles têm corpo fusiforme, com os membros anteriores transformados em remos e uma nadadeira caudal propulsora, disposta no plano horizontal. A narina fica no alto da cabeça, por onde é expelido o ar quente vindo dos pulmões. Os odontocetos, de alimentação carnívora, como as orcas, os cachalotes e os golfinhos, têm dentes. Os mistacocetos apresentam barbatanas filtradoras de plâncton, como a grande baleia-azul, representantes desta ordem são os de hábitat aquático.



Proboscídeos: são animais de pele espessa (paquidermes) e uma longa tromba (probóscide), formada pela fusão do nariz e do lábio superior. São os elefantes, com apenas duas espécies: o africano, maior, e o asiático, mais domesticável.



Perissodáctilos: são dotados de casco (ungulados), que protege um número ímpar de dedos. O terceiro dedo, mediano, é o mais desenvolvido e o único persistente em cavalos, burros e zebras (equídeos). Outros perissodáctilos são os rinocerontes e a anta (tapir) sul-americana.



Artiodáctilos: são também ungulados, mas o casco recobre um número par de dedos, geralmente dois. Os ruminantes são mais numerosos: boi, bisão, búfalo, cabra, carneiro (bovídeos); veado, rena, caribu, alce (cervídeos); girafa, lhama, camelo (duas corcova) e dromedário (uma corcova). Os não ruminantes são o porco e o hipopótamo.



Xenartros ou desdentados: são típicos da fauna sul-americana, como tatu e o tamanduá, que não têm dentes. As preguiças, também pertencentes a essa ordem, apresentam apenas os dentes motares da parte anterior dos maxilares.



Pholidota: pequeno grupo de animais semelhantes ao tamanduá, mas com o corpo coberto de grandes escamas córneas. Um exemplo é o pangolim, da África, que, para se proteger, enrola o corpo, como o tatu-bola.



Primatas: são mamíferos de grande desenvolvimento encefálico, pernas longas, dedos com unhas, órbitas voltadas para a frente e dentes molares com tubérculos adaptados á alimentação onívora. Muitas espécies são exclusivamente arborícolas e de cauda preênsil, capazes de se enrolar nos galhos. Dentro dessa ordem podemos destacar dois grupos:
   1- platirrinos, ou macacos do Novo Mundo: saguis, micos, macacos-aranha, bugios, muriquis e outros



 2- catarrinos, ou macacos do Velho Mundo: babuínos, mandris, gibões e hominídeos. É neste grupo que se inserem os primatas de maior porte corporal (conhecidos justamente como “grandes macacos”): os orangotangos, os gorilas, os chimpanzés, os bonobos e os seres humanos.  Além desses, outros primatas que apresentam a diversidade dessa ordem são: lêmures, tásios, lóris e gálagos, todos de pequeno e médio porte e hábitos arborícolas.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Fisiologia dos Mamíferos

A pele dos mamíferos tem estrutura bem complexa do que a dos demais vertebrados. Além dos pelos e das glândulas sudoríparas, que se relacionam ao controle da temperatura, há glândulas sebáceas, que lubrificam a pele. A pele também apresenta anexos, como unhas, garras, cascos, espinhos, placas córneas, cornos e chifres. Todos esses anexos apresentam queratina em sua construção e têm diferentes funções.







Os mamíferos apresentam uma dentição bastante especializada; na maioria das espécies, os dentes distribuem-se em quatro categorias gerais: os incisivos, próprios para roer, raspar e cortar o alimento; os caninos, pontiagudos, próprios para perfurar, rasgar e prender; e os pré-molares e os molares, adaptados à mastigação e trituração, esmagando o alimento. Em algumas espécies, como é o caso de tatus, preguiças, golfinhos e onças todos os dentes são de um mesmo tipo, não diferenciado.

Dentre os hábitos alimentares dos mamíferos, vale destacar o dos ruminantes, que são mamíferos cujo sistemas digestórios apresenta adaptações que lhes permitem um melhor aproveitamento da matéria vegetal da qual se alimenta. Esses animais pertencem à ordem dos artiodáctilos (animais dotados de casco, ou ungulados, que se apoiam sobre um número par de dedos). Os ruminantes são maioria dentro dessa ordem, representados pelos bovídeos (bois, búfalos, bisões, cabras, carneiros, antílopes), os cervídeos (cervos, veados, renas, caribus, alces), os camelídeos (camelos, dromedários, lhamas, alpacas) e os girafídeos (girafas, ocapis). Como e exemplos de artiodáctilos não ruminantes podem ser citados os hipopótamos e os porcos.

Em termos gerais, a ruminação consiste no fato de que o animal ingere o alimento (folhagem) em grandes porções, armazenando-a em seu estômago e, mais tarde, faz com que o alimento volte à boca, para ser mastigado. Somente depois de ser deglutido uma segunda vez, o alimento sofrerá a ação de enzimas digestivas produzidas pelo tubo digestório e pelas glândulas anexas a ele.







Para que esse processo ocorra, os ruminantes têm o estômago dividido em quatro compartimentos anatomicamente distintos. Pela ordem, o alimento passa sucessivamente pela(o):

1. pança ou rúmen, onde a matéria vegetal é inicialmente armazenada e amolecida pela grande quantidade de saliva secretada na boca. Aí ocorre a ação de enzima celulase, responsável pela digestão da celulose; essa enzima, porém, não é produzida pelo animal, mas sim por certas espécies de bactérias simbiontes que vivem no interior do rúmen. Essas bactérias produzem também vitaminas e outras substâncias úteis ao hospedeiro e obtêm dele alimento e abrigo.

2. barrete ou retículo, responsável pela formação de pequenos “bolos” de matéria vegetal já semidigerida na pança, que são enviados de volta à boca para serem mastigados;

3. folhoso ou omaso, onde ocorre a reabsorção da água presente no bolo alimentar;

4. coagulador ou abomaso, que apresenta glândulas secretoras de enzimas digestivas, funcionando como estômago químico.