FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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segunda-feira, 25 de março de 2013

Terceiro maior pterossauro do mundo é descoberto no Brasil


Esqueleto apresentado no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, mede 8,26 metros de envergadura e é o pterossauro gigante mais completo já encontrado

Paleontólogos da Universidade Federal do Rio de Janeiro apresentaram nesta quarta-feira o terceiro maior fóssil de um pterossauro já encontrado no mundo. De asas abertas, o animal media 8,26 metros. O fóssil foi descoberto na Bacia do Araripe, entre Ceará, Piauí e Pernambuco, e estará exposto a partir desta sexta-feira no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. A pesquisa que descreve o animal e outros dois fósseis encontrados na região foi publicada na edição de março da revista Anais da Academia Brasileira de Ciências.


A partir da análise da anatomia do esqueleto, os cientistas identificaram os fósseis como pertencentes a um pterossauro da espécie Tropeognathus mesembrinus, descoberta na década de 1980. Segundo os paleontólogos, o fóssil é o mais completo esqueleto de um pterossauro gigante já encontrada no mundo — os dois animais maiores que o exemplar brasileiro são conhecidos por meio de apenas alguns ossos. “O esqueleto está 60% completo, com partes significativas do crânio, da mandíbula, coluna e asas”, diz Alexander Kellner, paleontólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro responsável pela descoberta.

Os pesquisadores destacam que o estudo é importante por estabelecer uma nova padronização para se medir o tamanho das asas desse tipo de animal, o que costuma gerar discussões entre paleontólogos. Um dos métodos propostos pelos cientistas — chamado de envergadura maximizada — leva em conta o comprimento total de todos os ossos das asas. Segundo esse cálculo, o pterossauro descoberto no Brasil media 8,7 metros. “Mas as asas dos animais não costumam ser totalmente retas. Elas têm curvaturas naturais, que variam de acordo com a espécie. No caso desse pterossauro, as curvas deixavam suas asas 5% menores”, diz Alexander. Segundo a nova medida — chamado envergadura normal — o animal media 8, 26 metros.


Mesmo que o novo cálculo diminua um pouco o tamanho do animal, ainda se trata do maior pterossauro já encontrado no hemisfério sul do planeta. “Ele é o maior exemplar que sabemos ter habitado Gondwana — o supercontinente que juntava Antártida, América do Sul, África, Oceania e Índia há milhões de anos”, diz Alexander.

Segundo os pesquisadores, a pesquisa é importante por mostrar que os pterossauros gigantes já existiam há cerca de 110 milhões de anos. “Até agora, só se conheciam evidências do final do Período Cretáceo, há cerca de 70 milhões de anos. Esse fóssil mostra que eles são muito mais antigos”, afirma o paleontólogo.
Bacia do Cariri – Os ossos descritos pelos pesquisadores foram descobertos há cerca de 30 anos por habitantes da Bacia da Araripe, uma região no Cariri extremamente rica em fósseis pré-históricos. A grande quantidade de restos de pterossauros encontrados ali coloca a região entre as mais importantes do mundo para a pesquisa desse tipo de animal. “O esqueleto foi entregue ao Museu Nacional por habitantes da região há cerca de 10 anos, o que fez com que perdêssemos informações importantes sobre as rochas onde ele foi encontrado. Isso mostra a importância de que realizemos escavações contínuas na região”, diz Alexander.

Fonte: veja.abril.com.br

Estudo confirma que meteorito causou extinção dos dinossauros


Na medição mais precisa feita até agora, pesquisadores mostraram que o meteorito atingiu a Terra há 66.038.000 anos, pouco tempo antes da extinção. Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science pretende pôr um ponto final na discussão sobre qual foi o evento que levou à extinção dos dinossauros. Há pelo menos 30 anos, a comunidade científica discute se a queda de um meteorito no México levou à grande extinção que aconteceu no final do período Cretáceo (período entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás), há cerca de 66 milhões de anos, e causou o sumiço de todos os dinossauros não avianos (os dinossauros avianos, os pássaros, estão bem vivos por aí até hoje). Os novos dados obtidos pelos pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, são os mais precisos até agora e mostram que o meteorito atingiu a Terra há 66.038.000 anos, pouco antes da extinção. Segundo os cientistas, essa coincidência entre a data dos dois eventos mostra que eles, de fato, estão relacionados e que o impacto foi decisivo para a extinção em massa.       


O primeiro pesquisador a propor que a queda de um meteorito poderia ter levado à morte dos dinossauros foi Luis Alvarez, professor de Ciência Planetária da Universidade de Berkeley, ainda em 1980. Dez anos depois, cientistas descobriram a cratera Chicxulub no litoral mexicano. Com 177 quilômetros de largura, ela foi apontada como o provável  local de queda do meteorito.

No entanto, uma série de estudos posteriores colocaram a teoria em dúvida. Uma pesquisa apontou que o impacto teria acontecido 300.000 anos antes do desaparecimento repentino dos dinossauros. Outras pesquisas mostravam o contrário: que o meteorito havia caído cerca de 180.000 anos depois da extinção.

O estudo publicado nesta semana usou uma técnica de datação de alta precisão, que mede as quantidades de argônio e potássio em amostras de rochas para descobrir a idade do material. Os pesquisadores analisaram rochas formadas no mesmo período em que a extinção aconteceu e outras formadas após a queda do meteorito. Como resultado, descobriram que os eventos aconteceram em períodos próximos, com uma distância temporal de, no máximo, 32.000 anos. "Demonstramos que estes acontecimentos são muito próximos, razão pela qual sabemos que o impacto teve um papel maior na extinção dos dinossauros", diz Paul Renne, professor da Universidade de Berkeley e principal autor do estudo.

Os cientistas afirmam que o meteorito foi a causa principal da extinção, mas uma série de outros fatores podem ter colaborado para levar a isso. Fortes erupções vulcânicas na Índia, por exemplo, causaram alterações climáticas que teriam atingido todo o planeta. Longos períodos de frio intenso teriam levado à exaustão um grande número de ecossistemas ao redor da Terra, acostumados ao clima quente do período. Nesse caso, o impacto do meteorito teria apenas dado o golpe final em uma população que já começava a desaparecer.

Fonte: veja.abril.com.br