FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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domingo, 8 de setembro de 2013

Animais Abissais

Sempre que se aventuram nas profundezas abissais dos oceanos, em regiões onde a luz do sol não chega e a pressão esmagaria um ser da superfície, os biólogos costumam deparar com espécies desconhecidas. São peixes, polvos, lulas e águas-vivas que ao longo da evolução adquiriram aparência surpreendente ao se adaptar ao ambiente hostil em que vivem. Há hoje cinco submarinos, dois russos, um americano, um francês e um japonês, que fazem pesquisas em águas a mais de 3 000 metros de profundidade. A cada duas espécies que eles registram, uma era desconhecida da ciência.


Uma coleção de 220 dessas descobertas recentes foi reunida num livro recém-lançado nos Estados Unidos,The Deep: The Extraordinary Creatures of the Abyss (As Profundezas: As Extraordinárias Criaturas do Abismo), da pesquisadora e produtora de filmes francesa Claire Nouvian. A maioria dos animais foi fotografada em seu ambiente natural por câmeras instaladas em submarinos tripulados ou em robôs mergulhadores, capazes de descer a até 6 000 metros. Outros foram fotografados no convés dos barcos após ser trazidos para a superfície em câmaras especiais que mantêm a pressão do fundo do mar.

“Antigamente, imaginava-se que, quanto maior a profundidade, menos vida havia. Não é nada disso”, disse Claire a VEJA. “A diversidade é impressionante.” Embora haja muito mais espécies nas águas profundas do que se imaginava, a densidade populacional de cada uma delas é pequena em comparação com a de espécies que vivem próximo à superfície.

Por isso mesmo, a evolução favoreceu os animais capazes de enfrentar escassez de alimentos e de parceiros sexuais. Os peixes machos da espécieCeratias holboelli, quando encontram uma fêmea, grudam nela e sofrem uma metamorfose: suas atividades vitais adormecem e eles viram um parasita cujo único órgão ativo é o reservatório de sêmen. Uma forma de facilitar os encontros na escuridão é a bioluminescência. Esse fenômeno ocorre quando peixes, polvos e outros organismos emitem luz própria ou vivem em parceria com bactérias luminosas. As luzes atraem parceiros da mesma espécie. A bioluminescência também atua como isca para os peixes carnívoros atraírem suas presas. Algumas espécies possuem um tipo de vara com uma isca luminosa na ponta que fica a apenas alguns centímetros à frente da boca. Quando uma presa se aproxima, é imediatamente engolida.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fisiologia dos Peixes

                          A osmorregulação dos peixes 

Os invertebrados aquáticos geralmente se encontram em equilíbrio osmótico, com o ambiente. Nos vertebrados, no entanto, a concentração de sais no sangue se mantém constante, independentemente da água do meio, o que chamamos de capacidade de osmorregulação. O animal em ambiente aquático hipertônico tem uma contínua perda de água, por osmoses; já em ambiente hipotônico, ao contrario, a tendência é uma continua absorção de água. Como esses animais fazem a osmorregulação?



Os peixes ósseos marinhos bebem água com 3,5% de sais e eliminam o excesso desses sais no sangue pela atividade de células especiais das brânquias, através de um mecanismo de trasporte ativo. Os rins também contribuem para expulsar o excesso de sais, porém a urina produzida não seira suficiente para manutenção do equilíbrio osmótico, visto que é menos concentrado do que a água do mar.
Nos peixes ósseos dulcícolas (de água doce), ao contrário a concentração do sangue é mais alta do que a do meio, pois eles conseguem absorver sais pelas brânquias, através de transporte ativo. Seus rins têm capacidade de filtração eficiente e eliminam uma urina abundante e diluída. Não bebem água, pois ela entra constantemente, por osmose, através das mucosas que estão em contato permanente com a água do meio.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Arraia-de-rio



  • Nome Científico:  Potamotrygon sp
  • Nome Inglês:  Motoro Stingray
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Chondrichthyes
  • Ordem:  Myliobatiformes
  • Família:  Potamotrygonidae
  • Área de Ocorrência:  América do Sul.
  • Hábito Alimentar:  Carnívoros, se alimentando de crustáceos e principalmente peixes.
  • Dimensões:  1 m.
  • Reprodução Animal:  A gestação dura de 26 a 28 semanas e nascem cerca de 7 filhotes.
  • Curiosidades: Animais de hábitos solitários, vivem a maior parte do tempo semi-enterradas sob a areia ou lama do fundo, expondo apenas seus olhos e espiráculos.
    Vivem entre 15 e 20 anos e usam as manchas de várias cores e tonalidades que tem pelo corpo para ajudar na camuflagem.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cientistas decifram o genoma do peixe-zebra, que será utilizado para estudo de doenças genéticas


O animal apresenta 70% dos genes semelhantes aos dos seres humanos

Cientistas conseguiram decifrar o genoma do peixe-zebra (Danio rerio, também conhecido como "Paulistinha"), comumente utilizado em estudos sobre doenças humanas, e descobriram que 70% dos genes deste pequeno peixe têm seu equivalente no ser humano.


Este é o maior genoma decifrado até agora (26.000 genes codificados) e foi sequenciado com tanta precisão "que realmente podemos fazer comparações diretas entre os seres humanos e os genes do peixe-zebra", explicou Derek Stemple, geneticista do Wellcome Trust Sanger Institute de Cambridge, no Reino Unido.

De acordo com o cientista, que chefiou dois estudos publicados esta quarta-feira na revista britânica Nature, 70% dos genes humanos têm um homólogo no peixe-zebra e, levando em consideração apenas os genes associados às doenças humanas, a proporção chega a 84%.

"Por exemplo, a principal causa da distrofia muscular no ser humano reside nas mutações de um gene chamado distrofina, e os peixes-zebra têm um gene distrofina. É muito similar. E as mutações do gene distrofina nos peixes-zebra também provocam neles a distrofia muscular", destacou Derek Stemple em vídeo exibido na Nature para acompanhar estes estudos.

"A ideia é usar um organismo modelo como o peixe-zebra para tentar ver exatamente o que estes genes fazem, revisar cada gene do genoma e ver o que provoca no peixe uma perda de função", disse Ross Kettleborough, que trabalhou na decodificação.

Banco de dados – Segundo os cientistas, como os genes do peixe-zebra são muito semelhantes aos nossos, isso melhoraria consideravelmente nosso conhecimento sobre biologia humana. "Até o momento, identificamos as variações (mutações) de cerca de 40% dos genes do peixe-zebra e descrevemos os efeitos dessas variações em 1.200 genes", informou Elisabeth Busch-Nentwich, co-autora do estudo.

"Uma vez identificadas essas variações, estudamos as mudanças que provocam, descrevemos essas mudanças e as introduzimos na base de dados à qual cientistas de todo o mundo têm acesso livre", explicou.

Fonte: veja.abril.com.br

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aruana



  • Nome Científico:  Osteoglossum bicirrhosum
  • Nome Inglês:  Arowana
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Actinopterygii
  • Ordem:  Osteoglossiformes
  • Família:  Osteoglossidae
  • Área de Ocorrência:  Bacia Amazônica e Araguaia-Tocantins.
  • Hábito Alimentar:  Principalmente insetos e peixes, e ocasionalmente podem comer anfíbios e répteis.
  • Dimensões:  Até 1 m de comprimento.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre durante a subida das águas. A fêmea coloca entre 100 a 210 ovos, recolhidos pelo macho, que os acolhe dentro de sua boca por 3 meses, período no qual ele deixa de se alimentar.
  • Curiosidades: Esta espécie de grande porte possui o corpo muito comprido e uma boca marcantemente oblíqua. Chega a pesar 5 kg.
    É carnívoro e é capaz de capturar insetos fora d` água, dando pulos de até 2 metros de altura acima da superfície, por isto também é chamado de macaco d` água.
    Vive em lagos e nas áreas marginais de rios, onde nada logo abaixo da superfície.

Bagre-cego-de-Iporanga



  • Nome Científico:  Pimelodella kronei 
  • Nome Inglês:  Catfish-blind-of-Iporanga
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Osteichthyes
  • Ordem:  Siluriformes
  • Família:  Heptapteridae
  • Área de Ocorrência:  Espécie endêmica das cavernas do Alto do Ribeira, em Iporanga, no sul do Estado de São Paulo.
  • Hábito Alimentar:  Pequenos invertebrados como insetos, crustáceos, moluscos, anelídeos e aracnídeos. Ocasionalmente se alimenta de detritos vegetais e até guano de morcegos.
  • Dimensões:  Pode atingir 20 cm.
  • Reprodução Animal:  Para localizar e identificar parceiros os bagres-cegos baseiam-se no olfato. Assim, observou-se que a poluição das águas onde eles vivem pode prejudicar a reprodução destes animais, fazendo com que percam a capacidade de reconhecer uns aos outros.
  • Curiosidades:  Primeira espécie de peixe de caverna descrito no país. Este bagre-cego encontra-se exclusivamente nos riachos do interior de cavernas. Adaptou-se a escuridão, eliminando as características que se tornaram desnecessárias em um ambiente sem luz, não possui olhos, nem pigmentos na pele.

domingo, 14 de abril de 2013

Tubarão

Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico (com exceção dos Squatiniformes, Hexanchiformes e Orectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos. Atualmente os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88), variando em tamanho desde o menor,o tubarão-lanterna anão, Etmopterus perryi, uma espécie de apenas 17 centímetros de comprimento, ao tubarão-baleia, Rhincodon typus, o maior, queatinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plâncton, lulas e pequenos peixes.



Os tubarões são encontrados em todos os mares e são comuns em profundidades até 2000 metros. Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce. Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis. As espécies mais conhecidas, como o tubarão-branco, tubarão-cobra, o tubarão-tigre, o tubarão-baleia, tubarão-da-groenlândia, o tubarão-azul, tubarão-duende, o tubarão-limão, o tubarão-mako e o tubarão-martelo são superpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática.

No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas. Dentes de tubarão são incorporados nas gengivas e não diretamente no maxilar, e são constantemente substituídos ao longo da vida. Diversas linhas de dentes substitutos crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e progressivamente avançam como em uma “escada rolante”; os tubarões perdem em média 6.000 dentes por ano  e chegam a perder 30.000 durante toda sua vida. A taxa de substituição de dentes varia de uma vez a cada oito ou dez dias a vários meses.

Tubarão-azul


  • Nome Científico: Prionace glauca
  • Nome Inglês: Blue Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Pode encontrá-lo nas zonas profundas dos oceanos com até 150m de profundidade, em águas temperadas e tropicais.
  • Hábito Alimentar: Tem o hábito de formar pequenos grupos para migrações, suas presas mais frequentes são: peixes, lulas, pequenos cações, caranguejos, aves marinhas e crustáceos.
  • Dimensões: Seu tamanho pode chegar a 4m e 240 kg, no total, mas normalmente não passa dos 2,5m e 70 kg.
  • Reprodução Animal: São vivíparos. Tendo entre 20 e 50 crias por ninhada.
  • Curiosidades: Possui corpo esguio e focinho longo e pontudo. Dentes triangulares, pontudos e serrilhados e curvados na mandíbula superior, em várias fieiras. Possuem a coloração azul-escuro no dorso, azul mais claro nos flancos e branco nos ventres. As pontas das nadadeiras costumam ser mais escuras.
Fonte: pt.wikipedia.org 

Megalodonte



  • Nome Científico: Carcharodon megalodon
  • Nome Inglês:
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: Viveu no Oceano Pacífico, no período Mioceno.
  • Hábito Alimentar: Alimentava-se de baleias. Algumas evidências levam a acreditar que o Megalodon tentava imobilizar uma grande baleia rasgando ou mordendo suas estruturas de propulsão antes de matar e se alimentar dela.
  • Dimensões: Podia pesar 50 toneladas e atingir de 15 a 20 m.
  • Curiosidades: Os dentes são em muitos aspectos similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que pode superar os 17,5 cm de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução convergente. Por causa de seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa “dente enorme”. Os Megalodontes jovens não eram grandes o bastante para atacar baleias. Os dentes dos jovens eram geralmente encontrados em águas rasas, sugerindo que estes grandes tubarões viviam perto das costas. E com isso eles provavelmente deveriam ter caçado peixes de grande porte e pequenos mamíferos

Tubarão-cobra


  • Nome Científico: Chlamydoselachus anguineus
  • Nome Inglês: Frilled shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Hexanchiformes
  • Família: Chlamydoselachidae
  • Área de Ocorrência: Encontrada no Atlântico e no Pacífico de forma irregular.
  • Hábito Alimentar: Captura suas presas, dobrando seu corpo para a frente como uma cobra. A longa, mandíbulas extremamente flexíveis habilita-o a engolir a presa inteira de grande porte, enquanto as muitas linhas de pequenas agulhas como dentes impedir a fuga. Ele se alimenta principalmente de cefalópodes, e peixes ósseos e outros tubarões.
  • Dimensões: Chega até 2 metros.
  • Reprodução Animal: Esta espécie é vivípara sem placenta, os embriões saem de suas cápsulas de ovos no interior do útero da mãe, e são sustentadas principalmente por termo a gema . O período de gestação pode ser tão longo quanto três anos e meio, o mais longo de qualquer vertebrado . Entre 2 e 15 filhotes nascem em um momento, não há distinta época de reprodução.
  • Curiosidades: Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Um exemplar fêmea de Tubarão-cobra foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, o espécime se encontrava em péssimo estado físico e morreu horas após ser coletado. O tubarão-cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal com cerca de 80 milhões de anos.

Tubarão-baleia



  • Nome Científico: Rhincodon typus
  • Nome Inglês: Whale shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Orectolobiformes
  • Família: Rhincodontidae
  • Área de Ocorrência: O tubarão-baleia habita os oceanos tropicais e de água quente.
  • Hábito Alimentar: O tubarão-baleia se alimenta de fitoplâncton, macro-algas, plâncton, krill e pequenos polvos e invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água é constantemente empurrada para a boca atravessando e saem através dos arcos das brânquias.
  • Dimensões: Cerca de 9 a 12 m.
  • Reprodução Animal: Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 150 anos.
  • Curiosidades: Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome “tubarão-baleia” surgiu graças ao tamanho desse peixe. Os tubarões são frequentemente vistos na Tailândia, nas Maldivas, no Mar Vermelho, na Austrália ocidental, na Reserva Marinha de Gladden Spit, em Belize e nas ilhas Galápagos. São regularmente vistos entre dezembro e maio nas Filipinas. Mergulhadores afortunados também se encontraram com tubarões-baleia nas Seychelles e em Porto Rico.

Tubarão-branco


  • Nome científico: Carcharodon carcharias
  • Nome Inglês: Great White Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas.
  • Hábito Alimentar: Os tubarões brancos recorrem a uma característica de emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho,[9] mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira
  • Dimensões: Podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas.
  • Reprodução Animal: Esta espécie prefere reproduzir-se em águas temperadas, na primavera ou verão, é ovovivípara. Os ovos, de 4 a 10 ou talvez até 14, permanecem no útero até que eclodem: é possível que no tubarão-branco se dê o canibalismo intra-uterino (sendo as crias mais frágeis e os ovos ainda por abrir devorados por seus irmãos mais fortes). Entre três ou quatro crias de 1,20 metros de comprimento e dentes serrados conseguem sair ao exterior no parto e imediatamente se evadem de sua mãe para evitar serem devoradas por ela. Desde então levam uma vida solitária, crescendo a um ritmo bastante rápido. Alcançam os dois metros no primeiro ano de vida; os machos, menores que as fêmeas, quando alcançam os 3,8 m de comprimento alcançam a maturidade sexual. As fêmeas não podem se reproduzir até que alcancem entre 4,5 e 5 m de comprimento.
  • Curiosidades: Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, sua baixa densidade populacional, unida a sua escassa taxa de reprodução e sua baixa esperança de vida fazem que o tubarão-branco não seja um animal precisamente abundante. A pesca esportiva do tubarão, sem interesse econômico algum, se desenvolveu nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes como Tubarão (Steven Spielberg, 1975), até o ponto de se considerar a ameaça de extinção em vários lugares.

Tubarão-cabeça-chata



  • Nome científico: Carcharhinus leucas
  • Nome Inglês: Shark flathead
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: São encontrados perto de costas das praias , mas podem viver por um tempo em rios e lagoas , já foi encontrado 3 km acima no rio Mississipi (nos EUA) e a 4 km acima do rio amazonas , vivem numa profundidade de 30 m ou até menos de 1 m, são encontrados no Brasil também, principalmente no Recife.
  • Hábito Alimentar: Alimenta-se de peixes, incluindo outros tubarões (até da mesma espécie), arraias e pássaros
  • Dimensões: Atinge de 2,1 a 3,5 metros de comprimento.
  • Reprodução Animal: são vivíparos e dão à luz cerca de 13 filhotes, depois de uma gestação que dura um ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías, bocas de rios e mangues. Possuem expectativa de vida de 14 anos.
  • Curiosidades: Sua coloração do dorso vai desde marrom a cinza escuro, com o ventre branco. Seus dentes possuem forma triangular, sendo que os da mandíbula inferior se parecem com pregos, que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores, serrilhados, rasgam a carne, e por isso causam grandes estragos em pessoas quando atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça o que aumenta o ferimento.

Tubarão-martelo




  • Nome científico: Rhincodon typus
  • Nome Inglês: Hammerhead
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Sphyrnidae
  • Área de Ocorrência: Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares
  • Hábito Alimentar: O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões
  • Dimensões: Pode atingir até 6 m de comprimento.
  • Reprodução Animal: A reprodução dos tubarões-martelo ocorre uma vez por ano, e têm 20 a 40 filhotes a cada cria. O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta ceder aos seus avanços. Diferente de outros tubarões, a fecundação é interna. Os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, alimentados através de um órgão similar ao cordão umbilical dos mamíferos, até esta dar à luz. A espécie não presta cuidados parentais às crias, deixando-as à sua própria sorte assim que nascem
  • Curiosidades: O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

Tubarão-tigre



  • Nome científico: Galeocerdo cuvier
  • Nome Inglês: Tiger Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Encontrado em águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil.
  • Hábito Alimentar: A sua dieta inclui normalmente peixe, focas, tubarões menores, lulas e até tartarugas.
  • Dimensões: Chega a medir 6 m de comprimento.
  • Reprodução Animal: São ovíparos, a gestação é similar a dos Humanos dura 9 meses. Eles nascem com mais ou menos 80 cm e completamente independentes.
  • Curiosidades: Possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.Seus dentes possuem a forma triangular de um abridor de latas, o que o permite cortar ossos, carne e até cascos de tartaruga com maior facilidade. É agressivo, porém é um tubarão que possui uma grande curiosidade com mergulhadores, quase nunca os atacando.

Tubarão-limão


  • Nome científico: Negaprion brevirostris
  • Nome Inglês: Lemon Shark
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Pode ser encontrado principalmente nas porções tropicais e subtropicais da costa da América do Norte e da América do Sul no Oceano Atlântico, sendo encontrado desde o nordeste dos EUA até o Brasil passando pelo Caribe e Golfo do México, também pode ser encontrado na Baixa Califórnia, Golfo da Califórnia e Equador, bem como em algumas ilhas do Oceano Pacífico. Normalmente vivem em regiões costeiras em águas de profundidade moderada junto ao fundo de areia.
  • Hábito Alimentar: Peixes incluindo tubarões, ele se alimenta também de crustáceos e moluscos.
  • Dimensões: Atingir cerca de 3 metros de comprimento.
  • Reprodução Animal: Os tubarões-limão são vivíparos, e as fêmeas dão a luz de 4 a 17 filhotes por gestação. Os recém-nascidos medem aproximadamente 75 cm de comprimento e normalmente se refugiam em águas rasas.
  • Curiosidades: Seu nome é devido a coloração amarelada do seu dorso. Estudos comprovam que eles não costumam fazer grandes viagens.Adultos são tímidos aos mergulhadores, mas se ameaçados se tornam agressivos. O Tubarão Limão adulto costuma ser mais ativo a noite.

Tubarão-duende


  • Nome científico: Mitsukurina owstoni
  • Nome Inglês: Goblin shark
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Mitsukurinidae
  • Área de Ocorrência:  É uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Vive no oeste do oceano Pacífico e a oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.
  • Hábito Alimentar: Alimentam-se de peixes-pedra, cefalópodes e crustáceos.
  • Dimensões: Podem crescer até 3,3 metros e chegar a pesar 159 kg.
  • Reprodução Animal: Quase nada se sabe sobre os hábitos reprodutivos deste tubarão. Também porque uma fêmea de tubarão-duende grávida nunca foi encontrada ou capturada. Esses tubarões são ovovivíparos isto é: seus ovos amadurecem e eclodem dentro do corpo da mãe, que depois dá à luz a filhotes vivos.
  • Curiosidades: Tubarões-duende caçam por sentir a presença de presas com eletro-sensíveis órgãos do rosto, ou focinho, devido à ausência de luz nas águas profundas onde ele nada. Uma vez que um tubarão encontra a sua presa, ele de repente projeta suas mandíbulas, enquanto usa um músculo da língua para sugar a vítima em seus afiados dentes da frente.  A coloração rosa, único entre eles, é devido aos vasos sanguíneos debaixo de uma pele semitransparente (que infecciona com facilidade), causando a coloração. As barbatanas têm uma aparência azulada. Tubarões duende carecem de uma membrana nictitante. Os dentes da frente são longos e lisos, enquanto os dentes traseiros são adaptados para esmagar seu alimento

Tubarão-da-Groenlândia



  • Nome científico: Somniosus microcephalus
  • Nome Inglês: Shark-of-Greenland
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Squaliformes
  • Família: Dalatiidae
  • Área de Ocorrência: É normalmente encontrado a mais de 1.200 metros de profundidade no Ártico e nos mares do norte do Atlântico, mas já foi observado em lugares tão distantes como a Argentina e a Antártica
  • Hábito Alimentar: Alimentam-se principalmente de peixes, e algumas vezes até focas. Já foram encontradas partes de cavalos e ursos-polares em estômagos de tubarões da Groenlândia..
  • Dimensões: Podendo medir mais de 6,5 metros de comprimento.
  • Curiosidades: Uma espécie com 7,3 m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.

Tubarão mako-cavala


  • Nome científico: Isurus oxyrinchus
  • Nome Inglês: Mako
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: São encontrados em mares tropicais e temperados, raramente são encontrados em temperaturas menores que 16ºC, inclusive são encontrados no sul do Brasil e nas ilhas do Hawai.
  • Hábito Alimentar: Alimenta-se de peixes de alto-mar e de outros tubarões.
  • Dimensões: Pode chegar até 4,3 m de comprimento e 580 kg
  • Reprodução Animal: São ovíparos e nascem de 8 a 16 filhotes, com aproxidamente 70 cm, o macho chega a maturidade sexual com 2 metros e 100 kg a fêmea com 2,8 metros e 200 kg.
  • Curiosidades: Possui uma cor azul metálica. É considerado o tubarão mais rápido, sendo um excelente nadador e podendo chegar aos 88 km/h em curtas distâncias, ultrapassado em velocidade apenas pelo atum dourado e pelo marlim, que pode chegar a 120 km/h. Consegue manter a sua temperatura superior à do meio.  É muito valorizado pelos pescadores profissionais, por causa da sua grande resistência quando é fisgado por uma linha de pesca, é muito dificil pega-lo. Apesar de ter uma cara de mau sua periculosidade aos humanos não é confirmada, eles parecem ser perigosos, embora seja questionável.

domingo, 7 de abril de 2013

Tubarão-de-galápagos




Carcharhinus galapagensis
  • Nome científico: Carcharhinus galapagensis
  • Nome Inglês: Shark-of-galapagos
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência:  O tubarão de Galápagos é encontrada principalmente fora de ilhas tropicais oceânicas. No Oceano Atlântico , que ocorre em torno de Bermuda , a Virgin Islands , Madeira , Cabo Verde , Ilha de Ascensão , Santa Helena e São Tomé Ilha . No Oceano Índico , sabe-se de Shoal Walter no sul do Madagascar . No Oceano Pacífico , que ocorre em torno de Lord Howe Island , o Ilhas Marianas , a das Ilhas Marshall , o Ilhas Kermadec , Tupai , o arquipélago de Tuamotu , as ilhas havaianas , o Ilhas Galápagos , Ilha de Cocos , o Ilhas Revillagigedo , Ilha Clipperton , e Malpelo . Há alguns relatos de esta espécie em águas continentais fora da Península Ibérica , Baja Califórnia , Guatemala , Colômbia , e leste da Austrália
  • Hábito Alimentar: Eles se alimentam principalmente de fundo-moradia peixes ósseos e cefalópodes , os indivíduos maiores têm uma dieta muito mais variada, consumindo outros tubarões, iguanas marinhas , leões marinhos , e até mesmo lixo.
  • Dimensões: Chega a 3,0 m.
  • Reprodução Animal: Reprodução é vivípara , com as fêmeas tendo ninhadas de filhotes a cada 2-3 4-16 anos. Os juvenis tendem a permanecer em águas rasas para evitar a predação por parte dos adultos. O tamanho ao nascer tem sido relatado a ser 61-80 cm.
  • Curiosidades: É uma espécie de tubarão catalogada primeiramente em 1905 depois que espécimes foram encontradas nos mares em torno das Ilhas Galápagos.