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sábado, 7 de setembro de 2013
Sensor dentro de vulcão poderá prever erupções
A tecnologia pode ganhar outras funções, como analisar
bombas subterrâneas
Cientistas ingleses desenvolveram um sensor que poderá ser
jogado dentro de um vulcão para alertar quando ele entrará em erupção. A
tecnologia está sendo desenvolvida na Universidade de Newcastle (Inglaterra) e
utiliza uma mistura de silício com carbono, chamada carbeto de silício, para
gerar um material ultrarresistente capaz de suportar temperaturas de até 900°C .
O dispositivo, que terá o tamanho de um iPhone, poderá medir
mudanças sutis nos níveis de gases vulcânicos, como o dióxido de carbono e o
dióxido de enxofre. Depois disso, um sensor sem-fio enviará dados em tempo real
para a superfície, proporcionando informações vitais sobre a atividade
vulcânica e uma possível erupção. Até o momento, não é possível monitorar com
precisão o que acontece dentro de um vulcão e a maior parte das informações são
coletadas após uma erupção, explicou Alton Horsfall, chefe da pesquisa, ao
jornal inglês Daily Mail.
Os cientistas ainda precisam refinar a tecnologia que
envolve o carbeto de silício e o sistema sem-fio que irá funcionar dentro do
vulcão. Apesar disso, ele explica que o dispositivo poderá ter outras funções.
"Se alguém disparar uma bomba subterrânea, por exemplo, esse aparelho
poderá informar com exatidão o que aconteceu antes que um esquadrão seja
enviado", concluiu Horsfall.
Fonte: veja.abril.com.br
Maior vulcão do planeta é descoberto no Oceano Pacífico
Denominado Tamu Massif, o vulcão tem a área do estado do Rio
Grande do Sul e está entre os maiores do Sistema Solar
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu o maior
vulcão já encontrado na Terra. Submerso no Oceano Pacífico, o Tamu Massif tem
tamanho comparável aos vulcões gigantes de Marte, o que o coloca também entre
os maiores do Sistema Solar — o Olympus Mons, um vulcão gigante de Marte
considerado o maior do Sistema Solar, é apenas 25% maior do que o Tamu Massif.
O vulcão está localizado a cerca de 1.600 quilômetros
a leste do Japão e ocupa uma área de aproximadamente 300.000 quilômetros
quadrados — maior do que o estado do Rio Grande do Sul.
William Sager, professor do Departamento de Ciências
Atmosféricas e da Terra da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, começou
a estudar o vulcão vinte anos atrás. Até agora, não estava claro para os
pesquisadores se o Tamu Massif era um vulcão único ou se era formado por
diversos pontos de erupção.
No novo estudo, publicado nesta quinta-feira no periódico
Nature Geoscience, os autores analisaram amostras do vulcão colhidas pelo navio
de pesquisa Joides Resolution, parte do Ocean Drilling Program (Programa de
Perfuração Oceânica), uma iniciativa internacional de exploração e estudo da
composição e estrutura do solo oceânico. A partir dessas amostras, eles
concluíram que o vulcão entrou em erupção a partir de um único ponto, perto do
centro, o que permite que ele seja considerado o maior vulcão individual do
planeta.
Além do tamanho, o Tamu Massif também se destaca por seu
formato: é um vulcão-escudo, nome dado aos vulcões que têm forma de uma larga
montanha, com o perfil de um escudo. Ele é relativamente baixo e amplo, o que
indica que a lava expelida deve ter percorrido longas distâncias antes de
resfriar, diferentemente da maioria dos vulcões, que costumam ser pequenos e verticais.
De acordo com o pesquisador, a idade estimada do vulcão é de
145 milhões de anos. Acredita-se que ele tenha se tornado inativo alguns
milhões de anos depois de sua formação. “Podem existir vulcões maiores, porque
existem formações ígneas maiores no mundo, mas não sabemos se essas formações
são um vulcão único ou um complexo de vulcões”, explica o pesquisador.
Fonte: veja.abril.com.br
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