FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

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sábado, 20 de julho de 2013

Grupo Deuteromicetos

São chamados fungos imperfeitos, pois não têm reprodução sexuada conhecida. Porém, "imperfeitos" é uma denominação errônea sob ótica evolutiva e também pela importância humana destes fungos. Penicillium são fungos importantes na produção de queijos e antibióticos. Aspergillus é responsável pela contaminação de alimentos como trigo e amendoim, principalmente em países tropicais, e na confecção de vários produtos de uso humano, entre eles o saquê. Dermatófitos são fungos conidiais causadores de doenças de pele humanas. Apesar de Deuteromycota, os exemplos acima, como muitos outros são considerados Ascomycota.


Compreendendo um grupo de 15.000 espécies. Muitos são parasitas de vegetais e animais, inclusive o homem, onde produzem infecções chamadas micoses. Muitos deuteromicetos, pelas características gerais, são ascomicetos que se reproduzem apenas por conídios.


Alguns apresentam núcleos diferentes em um mesmo citoplasma (processo chamado heterocariose), que podem se fundir, formando núcleos diplóides, que por recombinação formam novos núcleos haplóides, sem que haja meiose, mas sim haploidização.

Alguns deuteromicetos são parasitas de plantas, causadores de sérias doenças.

O molho de soja (shoyu) é produzido por fermentação pelos fungos Aspergillus oryzae e A. soyae.

Outros fungos estão na indústria de confecções, limpeza e controle biológico de outros fungos.

Alguns deuteromicetos causam doenças em humanos, como o pé-de-atleta. Alguns produzem toxinas que causam câncer de fígado no homem.

Fonte: pt.wikipedia.org / www.infoescola.com

sábado, 11 de maio de 2013

Reino Fungi

O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.  Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é difícil de se estudar devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores.



O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade de táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas.
Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

sábado, 30 de março de 2013

Grupo Zigomicetos


São os fungos mais simples, de hifas cenocíticas, cujo micélio se espalha sobre o substrato, produzindo ocasionais esporângios na na extremidade de algumas hifas que se elevam verticalmente. Quando os esporângios se rompem, os esporos se dispersam no ambiente e germinam sobre novos substratos.



O nome do grupo (zigo = par, união de dois; miceto = fungo) refere-se à existência de um processo de reprodução sexuada em que ocorre a fusão de hifas de dois indivíduos haploides; no ponto de contato forma-se uma estrutura equivalente a um zigoto. Dois exemplos representativos desse grupo são os bolores dos gêneros Mucor (encontrados sobre frutas em processo de apodrecimento) e Rhizopus (bolores pretos, comuns sobre pão envelhecido e também sobre frutas.

Grupo Basidiomicetos

Nesse grande grupo encontram-se os fungos mais comumente conhecidos, tais como os champignons e outros cogumelos e as orelhas-de-pau. O micélio desses organismos é constituídos por hifas septadas, geralmente dispersas subterraneamente ou no interior de madeira apodrecida. No processo reprodutivo desenvolvem-se hifas especializadas, que se organizam formando corpos de frutificação, os basidiocarpos. Em geral, eles têm a forma de um guarda-chuva, como nos cogumelos, ou de ”prateleira” dispostas em um tronco de árvore, no caso das orelhas-de-pau.


Um basidiocarpo apresenta, na face inferior de seu “chapéu” (ou píleo), muitas lamelas dispostas radialmente. Na superfície dessas lamelas encontra-se um grande número de microscópicos basídios, que, por meio de meiose, produzem esporos (basidiósporos) haploides. Ao caírem em local adequado (solo ou outro local rico em matéria orgânica), os basidiósporos se desenvolvem em novas hifas (ainda haploides), formando um micélio.

Quando hifas de dois micélios diferentes se encontram, pode ocorrer a fusão entre elas (plasmogamia), o que constitui uma forma de reprodução sexuada. Como resultado da plasmogamia, formam-se hifas dicarióticas, que apresentam dois núcleos em cada célula. Essas hifas formarão um novo micélio que, no momento adequado, constituirá novos corpos de frutificação, fechando o ciclo.

Note que a fusão dos dois núcleos haploides, reconstituindo a condição diploide, ocorre somente no interior dos basídios. Após isso, acontece a divisão meiótica produtora de esporos (meiose espórica). Observa-se, portanto, o mesmo tipo de alternância de geração já descrito para as macroalgas, sendo que, nos basidiomicetos, a fase diploide é representada pelo basidiocarpo; e a fase haploide, pelas hifas mais simples, de células mononucleadas.

Grupo Ascomicetos

O micélio desse grupo também é constituído por hifas septadas. Aqui também se verifica um ciclo de vida marcado pela alternância de gerações e pela formação de corpos de frutificação, nesse caso chamados de ascocarpos, que apresentam formas e dimensões bastante variadas. O ciclo reprodutivo dos ascomicetos é semelhante àquele que ocorre nos basidiomicetos: hifas haploides de dois micélios diferentes encontram-se, fundem-se (plasmogamia) e dão origem a hifas dicarióticas. A partir dessas hifas formam-se os ascocarpos, cuja região central apresentará muitos ascos alongados. Cada asco conterá, por fim, oito ascósporos haploides produzidos por meiose.





Em sua reprodução assexuada, os ascomicetos formam, na extremidade de hifas especializadas, milhões de diminutos conidiósporos, que são pequenos como partículas de poeira. Desse  fato advém o nome “conidiósporo”: do grego konis = poeira. Esse tipo de esporo é muito leve e resistente, espalhando-se com facilidade pelo ambiente e podendo sobreviver por muito tempo até que surjam condições apropriadas para a germinação. A presença de grande quantidade de esporos desses fungos (em particular, os pertencentes ao gênero Aspergillus) no ambiente doméstico frequentemente provoca casos alérgicos (asma e rinite, por exemplo) em seres humanos.

Algumas espécies de Aspergillus são úteis para o homem, sendo utilizadas na produção de saquê (uma bebida alcoólica) e shoyu (molho de soja). São igualmente importantes os fungos do gênero Penicillium, que são mofos de cor azul-esverdeada, dos quais se extrai o antibiótico penicilina. A este gênero também pertencem os fungos utilizados na produção dos queijos camembert e roquefort.

Outros ascomicetos bem conhecidos são as leveduras, que são fungos unicelulares. A levedura mais conhecida é, sem dúvida, a da espécie  Saccharomyces cerevisiae, conhecida como levedura da cerveja ou fermento biológico. Esse ascomiceto é capaz de realizar fermentação alcoólica e, por isso, é empregado pelo homem no preparo do pão, na fabricação de bebidas alcoólicas (como a cerveja e o vinho), e na produção de etanol (utilizado como combustível). Por fim, podemos citar como representantes desse grupo as famosas trufas (gênero Tuber). Elas formam corpos de frutificação subterrâneos, de sabor característico, e são muito apreciadas na culinária europeia.






Estrutura dos Fungos


As células dos fungos têm paredes de quitina, um polissacarídeo nitrogenados que também constitui o esqueleto dos insetos. Pode apresentar também hemicelulose e, mais raramente, celulose. No citoplasma ficam dispersos muitos grânulos de reserva de glicogênio. Além disso, em cada célula pode haver um só núcleo, ou dois, pareados, além de ribossomos e mitocôndrias.

Normalmente, as longas e ramificadas hifas formam um denso emaranhado, que cresce irregularmente no interior do substrato, constituindo o micélio. Este último não é um tecido verdadeiro, pois células de hifas vizinhas não têm paredes comuns. Nos fungos superiores, o micélio se organiza produzindo um corpo de frutificação, com forma bem definida, que caracteriza as diferentes espécies. Quando corpos de frutificação surgem na superfície do solo ou de um tronco podre, por exemplo, é sinal de que se originaram de um vasto micélio subterrâneo, de até dezenas de metros de extensão, que pode estar vivendo ali há anos sem nunca ter sido notado.


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Nos fungos há hifas cenocíticas, isto é, que não possuem septos transversais: seus muitos núcleos ficam dispersos em uma massa citoplasmática comum. Há também hifas septadas, ou seja, que apresentam septos ou membranas transversais. Nesse caso, as células podem ter um núcleo haploide, compondo as chamadas hifas haploides, ou dois núcleos pareados, formando as hifas dicarióticas (di = dois; cario = núcleo).







sexta-feira, 29 de março de 2013

Estrutura dos liquens


O corpo de um líquen, ou seja, o seu talo, apresenta diversas formas: foliáceos, incrustantes e filamentares ramificados. Nele há, normalmente, quatro camadas bem definidas: córtex superior, com uma trama compacta de hifas; camada gonidial, com predominância de algas verdes ou cianobactérias; medula, com uma rede mais frouxa de hifas; e córtex inferior, semelhante ao superior, mas com algumas hifas rizoides para fixação no substrato.

Embora muito resistentes à dessecação sob sol forte, os linques são muito sensíveis à poluição ambiental. Isso acontece porque eles absorvem com facilidade vapor-d’água e íons em solução e, portanto, mínimos traços de poluentes. Por isso eles são considerados bons indicadores da qualidade do ar.



Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os líquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para outros liquens.

A capacidade do líquem de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.

Fungo


Os fungos são eucariontes, uni ou pluricelulares, todos heterótrofos.Embora algumas espécies possam ter coloração esverdeada, os fungos não dispõem de clorofila ou de qualquer outro pigmento fotossintetizante.

Assim, necessitam de matéria orgânica para sobreviver. Eles obtêm os nutrientes de que necessitam por meio da absorção direta ( quando essas moléculas estão disponíveis no meio em que vivem ) ou secretando enzimas digestivas ao seu redor para quebrar as macromoléculas da matéria orgânica que lhes serve de alimento; posteriormente, os nutrientes resultantes são absorvidos. Em resumo, geralmente realizam a digestão extracelular do alimento e, em seguida, a absorção dos nutrientes.



Eles se desenvolvem com extrema facilidade nos mais diversos ambientes, terrestre e aquáticos, além de estabelecerem diferentes tipos de associações com muitos outros grupos de seres vivos.


No ar, os fungos estão presentes sob a forma de esporos microscópicos e de fácil dispersão. Ao caírem sobre substratos orgânicos, como restos de vegetais e colheitas expostos à umidade, corpos de animais mortos, lixo, fezes, secreções eliminadas por plantas e animais, e sobre o próprio solo, esses esporos rapidamente se desenvolvem formando longos filamentos, as hifas, que passam a absorver  as substâncias minerais e orgânicas simples e solúveis do substrato em que se encontram. Não apenas na natureza, mas também no ambiente doméstico há substratos que podem ser aproveitados pelos fungos: sapatos ou roupas em um armário livros em uma biblioteca, alimentos descobertos na cozinha, tintas nas paredes, madeira exposta à umidade, pelos de cães e gatos e até lentes de aparelhos ópticos.

Até o momento citamos a ação dos fungos saprófitos, isto é, aqueles que atacam a matéria orgânica morta, provocando sua decomposição, fenômeno esse realizado junto a várias espécies de bactérias. No entanto, há fungos que possuem outros modos de vida, como os parasitas, que atacam os seres vivos provocando algumas doenças – micoses nos animais e fitomicoses nas plantas.

Já as micorrizas ( mico = fungo; rizo = raiz ) são associações entre fungos e raízes de de várias espécies de plantas. No interior das células radiculares desses vegetais é possível encontrar uma grande quantidade de hifas do fungo associado. Essas relações é do tipo mutualista, pois entre os dois organismos envolvidos ocorre troca de nutrientes, sendo ambos beneficiados. Os orquidários, por exemplo, sabem que, sem as micorrizas, muitas orquídeas não se desenvolveriam bem e, por isso, suas raízes precisam ser propositadamente “contaminadas” por fungos micorrízicos.