FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Fotossíntese Artificial

Células solares que mimetizam o funcionamento do sistema de fotossíntese das plantas têm sido estudadas e desenvolvidas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, com resultados que prometem uma nova geração de matérias-primas de baixo custo, em comparação com o silício usado na conversão da luz do Sol em eletricidade. As novas células solares sensibilizadas por corantes, também chamadas de DSC, sigla de dye-sensitized solar cells, têm se mostrado uma alternativa promissora para produção de energia elétrica em todo o mundo.

As dye-cells ou células fotoeletroquímicas são preparadas com dióxidos de titânio (TiO2), uma substância utilizada em pastas de dente e tintas brancas de parede, com propriedades semicondutoras. Mas como o dióxido de titânio não absorve luz por ser branco, é preciso recorrer a um corante adequado para sensibilizá-lo e promover a absorção da energia solar. Na Universidade de São Paulo, o grupo de pesquisa do Laboratório de Fotoquímica e Conversão de Energia tem testado corantes naturais com extratos de amora, jabuticaba, açaí, jambolão e outras frutas e flores que contêm pigmentos antioxidantes chamados antocianinas, com com cores características como vermelho, azul e roxo.



Basicamente, as células fotoeletroquímicas funcionam de maneira semelhante a uma bateria de celular, com dois eletrodos e,entre eles, um eletrólito, um meio condutor que faz o transporte das cargas elétricas por meio de íons. "O funcionamento dessas células que são montadas como um sanduíche, constitui um verdadeiro sistema químico integrado". Esse sistema é constituído por um corante com alta absorção de luz, que separa e transfere a carga elétrica para o dióxido de titânio e é regenerado pelo pelo eletrólito. As cargas elétricas separadas nesse processo se recombinam após passar por um circuito externo, fazendo com que ocorra a criação de uma corrente elétrica.

Um problema básico das dye-cells é que a sua eficiência ainda é mais baixa do que as células solares inorgânicas de silício utilizadas atualmente. Enquanto as células comerciais à base de silício policristalino têm eficiência média de 11%, dye-cells chegam a 7% ou 8% em laboratório. Apesar da menor eficiência, a tecnologia é promissora. A previsão de custo em escala industrial sora. A previsão de custo em escala industrial é cerca de 50% menor do que o de uma célula de silício. "Como a presença de pequenos impurezas no semicondutor não constitui problema para o funcionamento das dye-cells, são dispensados procedimentos complicados necessários para a fabricação das células de silício como o uso de sala limpa e de roupas especiais.

No Brasil, o potencial de geração de energia fotovoltaica é de 10 mil megawatts (MW) quase uma usina de Itaipu, mas não é possível aproveitá-la totalmente porque é necessário ter espaço disponível para a instalação de usinas de energia solar. Até agora apenas 12 MW estão efetivamente instalados em comunidades isoladas, enquanto outras 80 integram sistemas conectados à rede elétrica, mas em caráter experimental. O Brasil é um grande exportador de quartzo, matéria-prima usada para fabricar o silício de grau solar, mas não domina a tecnologia de produção desse material semicondutor com alto valor agregado.

fonte: livro de biologia Cézar, Sezar e Caldini 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Ouriço-do-mar de espinhos longos



O ouriço-do-mar de espinhos longos (Diadema setosum) podendo chegar aos 60 cm vive próximo ao litoral, em regiões costeiras do oceano Índico e Pacífico. Ele é recoberto de longos espinhos, geralmente de cor roxa, mas às vezes brancas. Entre os espinhos longos, há outros mais curtos. O ouriço pode movimentar seus espinhos em diversas direções. Equilibrando-se nesses espinhos, ele "passeia" devagar pela superfície do fundo do mar.

Seres marinhos, como minúsculos peixes e camarões, encontram abrigo no ouriço. Esses pequenos animais se escondem entre os espinhos, onde ficam a salvo. Embora os ouriços geralmente não sejam venenosos, seus espinhos são aguçados e quebram-se com facilidade. Se você se espetar com um deles, será muito difícil removê-lo e o ferimento é doloroso. A boca do ouriço-do-mar fica sob seu corpo. Ele se alimenta de algas, que raspa do coral com suas mandíbulas afiadas.

fonte: revista Mini Monstros

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Besouro-violino



  • Nome científico: Mormolyce phyllodes
  • Dimensões: até 10 cm
  • Área de ocorrência: Ásia
  • Hábito alimentar: Lagartas, caracóis e outros besouros.
  • Reprodução: Enquanto é larva, o besouro-violino rasteja vagarosamente pelo chão. Mas quando atinge seu tamanho adulto, ele sobe nas árvores e passa a viver numa fresta da casca. Mesmo grande, o corpo bem achatado lhe permite encaixar-se facilmente sob a casca. 
  • Curiosidade: O besouro-violino sai do seu esconderijo assim que escurece e vai em busca de uma presa. Ele come lagartas, caracóis e, às vezes, outros besouros. À noite, é difícil enxergá-lo, pois ele é quase transparente e se movimenta com bastante agilidade. Infelizmente, o besouro,violino é muito raro, devido à destruição das florestas tropicais do sudeste da Ásia, onde vive. O curioso é que, lá, a madeira cortada destina-se em grande parte à produção dos pauzinhos que os orientais usam para comer.  
fonte: revista Mini Monstros

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Formiga-correição

A formiga-correição (Eciton burchelli) que pode chegar a 2 cm, vive em colônias enormes, de centenas de milhares de formigas, vivendo nas florestas da América do Sul e América Central. No centro da colônia fica a rainha, que põe a totalidade dos ovos. O nome "correição"significa o ato de corrigir, fiscalizas. Comum no Brasil, a formiga-correição também é chamada de guerreira, saca-saia e tanoca.



As operárias e soldados trabalham em equipe para alimentar e proteger a rainha e seus filhotes. A operária captura e traz presas, e ainda cuida dos filhotes. A tarefa dos soldados é defender a colônia.
As formigas-correição não se fixam no mesmo lugar por mais de três semanas. Passado esse tempo, elas partem em busca de outro local para se instalar. Os pesquisadores acreditam que elas fazem essas migrações para procurar novas fontes de alimento.



As formigas marcham em coluna, com algumas operárias servindo de batedores. Estas escolhem a direção e deixam uma trilha de cheiro para as outras seguirem. Os soldados caminham ao lado da coluna, com o dobro do tamanho das operárias, possuem grandes mandíbulas e um ferrão mortífero. Atacam qualquer minibicho que se aproxime, fazendo-o em pedaços.
Ao anoitecer, as formigas param para descansar. Mas logo ao escurecer começam a construção do formigueiro, que não é feito de gravetos e sim de corpos de formigas. Primeiro, algumas operárias escolhem um local protegido, por exemplo. Prendem-se ao tronco com suas garras, e então mais e mais operárias se juntam a elas, encadeando seus corpos como correntes feitas de clipes para papel. As correntes se unem e formam uma enorme bola de 1 m de diâmetro, composta de 150.000 a 700.000 formigas. À meia-noite o formigueiro está pronto, com a rainha lá dentro da bola.




Depois de duas ou três semanas em marcha, as formigas param e montam uma nova base, chamada bivaque. O formigueiro é constituído da mesma maneira que os anteriores. Pela manhã, aquecidas pelo sol, as operárias acordam e, aos milhares, saem para caçar. Espalham-se em leque, o grupo forma uma frente de 15 m. As formigas atacam qualquer animalzinho que apareça em seu caminho, matando-o suas fortes mandíbulas. As formigas se afastam uns 100 m do formigueiro para buscar alimento. Oito vezes ao ano, a rainha deposita de 100.000 a 300.000 ovos. Dentre todos os filhotes que nascem, apenas um se tornará uma nova rainha, com sua própria colônia.

fonte: revista Mini Monstros