FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

domingo, 17 de novembro de 2013

Aranha espinhosa



  • Nome Científico: Gasteracantha falcicornis
  • Nome Inglês: Spider-thorny
  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda 
  • Classe: Arachnida
  • Ordem: Araneae
  • Família: Araneidae
  • Área de Ocorrência: É encontrado na África Oriental e Austral.
  • Hábito Alimentar: Insetos de pequeno porte
  • Dimensões:  Alcançando no máximo 2cm. 
  • Reprodução Animal:A fêmea, maior e mais colorido do que o macho, tem um abdômen vermelho decorado com muitos buracos negros e profundos.
  • Curiosidades:  Há um longo chifre, curvo preto em cada lado e dois chifres mais curtos, retos na parte da frente e na traseira.


Top 20: As aranhas mais estranhas e bonitas do mundo

São mais cores, olhos e pernas do que se possa contar. As aranhas causam tanto fascínio, quanto horror entre os humanos. Os entusiastas chegam a pagar centenas de dólares por uma tarântula P. metallica, de pelos roxos e azuis. Enquanto os mais sensatos fogem para longe das treze manchas vermelhas que aviúva-negra mediterrânea carrega no abdômen.
Pequenas e controversas, elas habitam nossos jardins com discrição, tecendo sem ser notadas e nos poupando muitas vezes de insetos indesejados. Algumas destas teias, como o ziguezague em cruz daArgiope sp., ainda intrigam cientistas. Já o ritual de acasalamento da aranha-pavão merece plateia, revelando-se um colorido espetáculo de proporções milimétricas.
As aranhas são donas dos abdomens mais exuberantes do reino animal e reunimos aqui, em uma galeria de fotos, 20 espécies que você não pode deixar de conhecer. Confira!


Araneus marmoreus são aranhas inconfundíveis. O abdômen opulento, com padrões semelhantes aos do mármore, rendeu-lhes o nome de tecedeiras-marmoreadas.


As aranhas saltadoras (Salticidae), popularmente conhecidas como papa-moscas, podem ser tão pequenas que raramente são notadas. Esta Maratus spicatus, por exemplo, ostenta listras azuis e douradas em seu minúsculo abdômen.


Os olhos das aranhas-lobo (na foto, uma Hogna sp.) são dispostos de maneira incomum, em três fileiras. A combinação garante uma visão excelente à espécie, que caça à noite.


Outra aranha espinhosa é a Micrathena sp., uma exuberante moradora do Equador (foto). As espécies do gênero costumam ser encontradas em florestas densas – inclusive na Amazônia.


Com longos “espinhos” localizados na parte de trás de seu escudo, a Gasteracantha dalyi afasta possíveis predadores, entre eles, pássaros.


A pequena Gasteracantha falcicornis faz parte de um colorido grupo de aracnídeos conhecido como “espinhosas”. Inofensivas aos humanos, estas espécies são famosas por seus escudos pontudos.


De abdômen bicolor, esta pequena aranha é a Colaranea viriditas, uma espécie endêmica da Nova Zelândia.


Ao invés da ampulheta clássica, a viúva-negra mediterrânica ostenta treze gotas no abdômen (o que originou seu nome científico, L. tredecimguttatus). As fêmeas são igualmente venenosas às suas primas americanas e conhecidas por matar bois em áreas rurais da Europa.


aranha-caranguejo-das-flores (Misumena vatia) faz jus ao nome: exibe alongadas patas dianteiras, camuflada sobre uma aquiléia-mil-folhas (Achillea millefolium).


Já as fêmeas Mopsus mormon parecem trajar uma elegante máscara branca, que lembra uma peça rendada e decorada com detalhes vermelhos. Esta espécie é comum na Austrália.


Para saber se um Mopsus mormon é macho, basta observar o “topete” de fios pretos no topo da cabeça, acompanhado sempre por uma curiosa “costeleta” branca nas laterais.


Os palpos da Oxyopes salticus parecem “calçados” em pantufas pretas. Esta espécie integra um grupo conhecido como aranhas-lince e ajuda agricultores brasileiros a controlar pragas nas plantações de soja.


Talvez as aranhas A. aetherea A. keyserlingi não sejam assim tão distintas visualmente, mas suas teias contam uma história interessante. O padrão em ziguezague, tecido somente pelas fêmeas, é associado à cruz de Santo André. O apóstolo ficou conhecido na tradição católica por ter sido crucificado em uma estrutura no formato de xis – como a teia da foto.


Parece um escorpião e até se move como um: quando ameaçada, a Arachnura higginsi chega a curvar a cauda para simular um ataque. Entretanto, não há ferrão ou veneno na outra ponta. É mesmo uma aranha.


O macho (menor) e a fêmea Herennia multipuncta parecem espécies completamente diferentes de aranhas.


Os machos Eresus sandaliatus tornaram esta espécie conhecida como aranha-joaninha (as fêmeas são inteiras pretas). Raras, estas aranhas vêm reconstituindo a sua população, após terem sido consideradas extintas no Reino Unido.


aranha Kerengga (Myrmarachne plataleoides) é uma espécie asiática que mimetiza uma formiga. Os machos, como este na foto, têm as quelíceras alongadas e as usam como uma espécie de espada em suas disputas. Já as fêmeas são discretas e mais parecidas com a formiga Kerengga (Oecophylla smaragdina).  


Bicho-pau? Olhe de novo. Esta é uma Argyrodes colubrinus, aranha especializada em caçar outras aranhas, como as armadeiras (da família Ctenidae).


Com menos de cinco milímetros e cores ostensivas, as belas aranhas-pavão (Maratus volans) recebem este nome graças ao seu ritual de acasalamento. Assim como as aves, o macho ergue a parte colorida do abdômen, que se abre como uma aba, junto ao terceiro par de pernas. A dança exótica atrai as fêmeas.


As extravagantes tarântulas P. metallica ocupam hoje uma área de menos de 100 quilômetros quadrados em uma reserva na Índia e constam como “em perigo crítico de extinção” na lista vermelha da IUCN (International Union for Conservation of Nature).


Fonte: viajeaqui.abril.com.br

sábado, 16 de novembro de 2013

Seu cachorro é um gênio — saiba o porquê

Neurocientista especialista em antropologia evolutiva afirma que o cão é o segundo mamífero mais bem-sucedido do planeta, atrás apenas dos humanos


Em um mundo em que o nascimento de bebês cai, a população de cães de estimação aumenta. É cada vez mais comum encontrar animais cercados de mimos, tratados como filhos pelos donos. O sucesso dos cachorros entre os humanos se explica pela genialidade canina, segundo Brian Hare, neurocientista fundador do Centro de Cognição Canina da Universidade Duke, nos EUA, e sua mulher, a jornalista e cientista Vanessa Woods, autores do livro Seu Cachorro É um Gênio! (Ed. Zahar), que chega às lojas nesta quinta-feira.

Baseados em um conjunto de trabalhos sobre o assunto que apelidaram de caninognição – ou seja, a cognição dos cães –, os autores chegaram à conclusão de que o processo evolutivo que transformou lobos em cachorros domésticos fez com que os animais adquirissem um novo tipo de inteligência social.

Essa inteligência teria tornado os cães muito semelhantes a bebês humanos, em termos de comportamento e de habilidades de comunicação – conquistando seus donos definitivamente. De acordo com Brian Hare, depois dos seres humanos, os cachorros são os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta, superando até mesmo os chimpanzés, famosos por sua esperteza.

Fonte: veja.abril.com.br


Imagem inédita mostra Saturno em suas cores naturais

Nasa divulga primeira fotografia de Saturno na qual aparecem, além de todas as suas luas e anéis, os planetas Terra, Vênus e Marte

A Nasa divulgou nesta terça-feira uma fotografia inédita de Saturno, capturada pela sonda Cassini, em suas cores naturais. Essa é a primeira vez em que os pesquisadores conseguem mostrar em uma única imagem Saturno, suas luas e anéis, e o brilho longínquo dos planetas Terra, Vênus e Marte. O panorama cobre 651.591 quilômetros e é, na verdade, um mosaico composto por 141 fotografias tiradas durante quatro horas no dia 19 de julho.


Imagens da Terra capturadas a partir de regiões tão distantes são muito raras — essa é a terceira foto do tipo já divulgada até hoje. É que, visto a longa distância, o planeta aparece muito perto do Sol. Se a Cassini, por exemplo, tentar fotografar o planeta sob condições normais, corre o risco de danificar os seus sensíveis equipamentos. Por isso, a equipe responsável pela sonda esperou por um momento em que o Sol estivesse escondido atrás de Saturno, e a Terra continuasse visível. Isso foi possível no dia 19 de julho, quando a Nasa criou a campanha "Acene para Saturno". A agência pediu para que pessoas de todo o mundo olhassem em direção ao planeta no mesmo instante em que a sonda estivesse fotografando a Terra.

"Com essa vista magnífica, a Cassini nos entregou um universo de maravilhas. E fez isso justamente em um dia em que pessoas de todo o mundo, em uníssono, sorriram em comemoração à alegria de estar vivo em um pálido ponto azul”, disse Carolyn Porco, líder da equipe de imagens da Cassini.

O pálido ponto azul citado pela pesquisadora é a própria Terra, que aparece como um ponto brilhante abaixo de saturno. A fotografia também mostra Vênus, à esquerda, e Marte como um ponto tênue um pouco mais distante. Além deles, são vistas brilhando no espaço escuro sete luas de Saturno. A imagem pode ser vista em todos os detalhes no site da Nasa.

Anéis — A imagem deve ajudar os cientistas a estudar o planeta e seus anéis, principalmente o anel E, o mais externo na imagem. "Este mosaico fornece uma notável quantidade de dados de alta qualidade sobre os anéis difusos de Saturno, revelando todos os tipos de estruturas intrigantes que estamos tentando entender. O anel E mostra determinados padrões que provavelmente refletem distúrbios vindos de fontes tão diversas como a luz solar e a gravidade da lua Encélado”, diz Matt Hedman, cientista da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos, que participa da missão.

Lançada em 1997, a Cassini tem explorado a região de Saturno há cerca de nove anos. Segundo a Nasa, a missão deve durar até 2017. "Com uma dança longa e intrincada em torno de Saturno, a Cassini tem como objetivo estudar o planeta a partir de todos os ângulos possíveis", diz Linda Spilker, cientista do projeto Cassini instalada no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, na Califórnia.

"Além de nos mostrar a beleza do planeta, dados como esse também melhoram a nossa compreensão sobre a história dos anéis em torno de Saturno e a forma como os discos se formam em torno dos planetas. São pistas sobre como o próprio Sistema Solar se formou em torno do Sol", diz a pesquisadora.

sábado, 9 de novembro de 2013

Um experimento simples e interessante

Em 1881, Charles Darvin e seu filho Francis estava curiosos em relação ao crescimento das plantas, que se curvavam em direção a uma fonte de luz (fototropismo positivo). Trabalhando com plantinhas de alpiste, deixavam um grupo-controle exposto à luz (grupo A) e outro, de plantinhas com o ápice caulinar coberto com um capuz opaco, feito com lâmina de estanho (grupo B). Após algumas horas de exposição a uma fonte de luz lateral, observaram que as plantinhas do grupo A cresceram curvando-se em direção a luz. As do grupo B cresceram, mas não apresentavam curvatura, isto é, não mostravam fototropismo, que é o crescimento influenciado pelo estímulo luminoso.


Ao retirar os capuzes das plantinhas do grupo B, e mantê-las expostas à mesma fonte lateral de luz, elas mostravam a curvatura no crescimento. Os Darvin concluíram, então, que alguma "influencia" era transmitida do ápice caulinar para o restante da planta, promovendo a curvatura. Se o ápice não recebesse a luz, não exerceria "influencia".

Em 1926, o britânico holandês Fritz Went formulou a hipótese de que a "influencia" citada pelos Darvin correspondia a uma substância produzida no ápice caulinar e que migrava para baixo. Para testar essa hipótese, ele removeu o ápice caulinar de uma planta jovem e colocou sobre um pequeno bloco de gelatina. Com isso, esperava que tal substância migrasse do ápice para o bloco. Algum tempo depois, colocou o bloco na planta, no lugar de onde havia tirado o ápice. Em seguida, a planta foi deixada na ausência da luz por algum tempo.

Went observou, então, que a planta crescera normalmente, como se ainda possuísse o ápice caulinar. Somente em 1934, os químicos holandeses Kogl e Haagen-Smit, após muitos experimentos, descobriram qual era essa substância indutora do crescimento: o ácido indolilacético (AIA). Essa substância é a mais comum de uma série de outras que desempenham o papel de reguladores de vários processos fisiológicos das plantas. As substâncias com tais propriedades são conhecidas como fitormônios.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Platelmintos

Os platelmintos são vermes achatados, alongados, em forma de lâminas ou fitas, e neles se distinguem uma cabeça e uma região caudal. Eles são triblásticos cujo mesoderme dá origem a um tecido de preenchimento dos espaços entre os órgãos, não existindo uma cavidade, o celoma, daí falarmos em acelomados.

O tubo digestório é formado por boca, faringe, intestino simples ou ramificado, mas não possui ânus. Uma importante aquisição evolutiva do grupo foi o surgimento de células excretoras especiais, as células-flama, que formam canalículos com feixes de cílios, cujo batimento permite-lhes expelir excretas solúveis, removidas dos tecidos corporais.


As planárias, espécies adaptadas à vida aquática, têm epiderme ciliada; camadas de musculatura com as fibras dispostas em várias direções, que lhes permite grande variedade de movimentos; duas aurículas laterais, na cabeça, que são órgãos sensoriais quimiorreceptores, e dois ocelos, capazes de perceber a direção da incidência da luz. Apesar de medirem apenas milímetros, elas são bastante conhecidas pela grande capacidade de regeneração, pois quando se seccionadas em um ou mais pedaços, cada um deles pode originar um novo indivíduo.


Nesse filo existem três classes: os turbelários, que são de vida livre, como as planárias; os tremátodos e os céstodos, que são todos parasitas.
Os tremátodos  apresentam um tubo digestório incompleto e ventosa para a fixação no corpo de seus hospedeiros. São animais em forma de folhas ou lâminas, pequenos, atingem entre 2 ou 3 cm. Eles parasitam órgãos viscerais (como fígado, pâncreas e intestino) de bois, carneiros e até brânquias de peixes. O mais importante parasita humano é o esquistossomo, que causa a verminose chamada popularmente de barriga-d'água.


Os céstodes são as tênias ou solitárias que, na fase adulta, vivem na luz intestinal de muito hospedeiros mamíferos, incluindo o ser humano. Elas não apresentam um sistema digestório e, pela grande superfície do seu corpo, absorvem os produtos finais dos alimentos já digeridos pelas enzimas dos hospedeiros.
O corpo das tênias é, em geral, uma longa fita achatada, que pode atingir metros de comprimento. A cabeça ou escólex é pequeno, com quatro ventosas, e a partir dela se desenvolve um grande número (até milhares) de proglotes ou segmentos, com cerca de 0,5 cm de comprimento cada um.


A larva das tênias se alojam na musculatura, nas vísceras e no sistema nervoso de vários hospedeiros intermediários, como mamíferos e peixes .
Devido ao tamanho e à competição entre elas, em geral apenas uma tênia adulta permanece fixa na mucosa intestinal de uma pessoa parasitada, daí o nome solitária. No intestino, o crescimento é contínuo pela produção de novos proglotes na região do colo, junto ao escólex. Se todo o corpo dela for removido do hospedeiro, permanecendo apenas o escólex, ela pode se regenerar e tornar-se adulta, completa.
As duas espécies parasitas humanas são a Taenia solium (tênia porcina) e a Taenia saginata (tênia bovina), respectivamente com os hospedeiros intermediários porco e boi.