As células dos fungos têm paredes de quitina, um
polissacarídeo nitrogenados que também constitui o esqueleto dos
insetos. Pode apresentar também hemicelulose e, mais raramente,
celulose. No citoplasma ficam dispersos muitos grânulos de reserva de glicogênio. Além disso, em cada célula pode haver um só núcleo, ou dois, pareados, além de ribossomos e mitocôndrias.
Normalmente, as longas e ramificadas hifas formam um denso emaranhado, que cresce irregularmente no interior do substrato, constituindo o micélio.
Este último não é um tecido verdadeiro, pois células de hifas vizinhas
não têm paredes comuns. Nos fungos superiores, o micélio se organiza
produzindo um corpo de frutificação, com forma bem definida, que
caracteriza as diferentes espécies. Quando corpos de frutificação surgem
na superfície do solo ou de um tronco podre, por exemplo, é sinal de
que se originaram de um vasto micélio subterrâneo, de até dezenas de
metros de extensão, que pode estar vivendo ali há anos sem nunca ter
sido notado.
.
Nos fungos há hifas cenocíticas, isto é, que não possuem septos transversais: seus muitos núcleos ficam dispersos em uma massa citoplasmática comum. Há também hifas septadas, ou seja, que apresentam septos ou membranas transversais. Nesse caso, as células podem ter um núcleo haploide, compondo as chamadas hifas haploides, ou dois núcleos pareados, formando as hifas dicarióticas (di = dois; cario = núcleo).
0 comentários:
Postar um comentário