sábado, 30 de março de 2013

Estrutura dos Fungos


As células dos fungos têm paredes de quitina, um polissacarídeo nitrogenados que também constitui o esqueleto dos insetos. Pode apresentar também hemicelulose e, mais raramente, celulose. No citoplasma ficam dispersos muitos grânulos de reserva de glicogênio. Além disso, em cada célula pode haver um só núcleo, ou dois, pareados, além de ribossomos e mitocôndrias.

Normalmente, as longas e ramificadas hifas formam um denso emaranhado, que cresce irregularmente no interior do substrato, constituindo o micélio. Este último não é um tecido verdadeiro, pois células de hifas vizinhas não têm paredes comuns. Nos fungos superiores, o micélio se organiza produzindo um corpo de frutificação, com forma bem definida, que caracteriza as diferentes espécies. Quando corpos de frutificação surgem na superfície do solo ou de um tronco podre, por exemplo, é sinal de que se originaram de um vasto micélio subterrâneo, de até dezenas de metros de extensão, que pode estar vivendo ali há anos sem nunca ter sido notado.


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Nos fungos há hifas cenocíticas, isto é, que não possuem septos transversais: seus muitos núcleos ficam dispersos em uma massa citoplasmática comum. Há também hifas septadas, ou seja, que apresentam septos ou membranas transversais. Nesse caso, as células podem ter um núcleo haploide, compondo as chamadas hifas haploides, ou dois núcleos pareados, formando as hifas dicarióticas (di = dois; cario = núcleo).







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