É o grupo
mis diversificado dos quelicerados, não apenas em comportamento e ambientes de
vida, como também na forma estrutural do corpo. Ácaros e carrapatos ocorrem em
todas as latitudes. Podem ser de vida livre, terrestre ou aquática, sendo a
maioria de água doce. Os terrestres vivem no solo, em folhiço ou em material em
decomposição.
Os parasitas
podem ter como hospedeiro tanto banimais como vegetais, alguns sendo vetores de
doenças.
O sucesso
desse grupo está relacionado com o tamanho reduzido do corpo, que facilita a
adaptação a vários ambientes a que outros aracnídeos não tiveram acesso. A
maioria das espécies apresenta poucos milímetros, mas alguns carrapatos podem
atingir 3 cm de comprimento. Algumas características apomórficas do grupo são a
perda da segmentação e a fusão dos dois tagmas principais do corpo, prossoma e
opistossoma. Nos grupos em que ocorre segmentação, esta é secundaria. A
terminologia utilizada para a descrição da divisão do corpo de Acarina difere
daquela utilizada nos outros grupos de quelicerados e não existe uma uniformidade
entre os autores. Optou-se pela terminologia que descreve a presença de dois
tagmas: o gnatossoma, tagma anterior
que contém as quelíceras e pedipalpos, e o idiossoma,
tagma posterior que contém os outros apêndices locomotores.
A reprodução
de Acarina envolve cópula realizada por meio de um pênis. Nos grupos parasitas,
após a cópula, a fêmea cai no solo e deposita seus ovos. Durante o
desenvolvimento, ocorre um estágio ninfal, com três pares de pernas.
fonte: livro
Invertebrados: Manual de Aulas Práticas
Cibele S.
Ribeiro-Costa, Rosana Moreira da Rocha
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