domingo, 14 de abril de 2013

Tubarão-branco


  • Nome científico: Carcharodon carcharias
  • Nome Inglês: Great White Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas.
  • Hábito Alimentar: Os tubarões brancos recorrem a uma característica de emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho,[9] mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira
  • Dimensões: Podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas.
  • Reprodução Animal: Esta espécie prefere reproduzir-se em águas temperadas, na primavera ou verão, é ovovivípara. Os ovos, de 4 a 10 ou talvez até 14, permanecem no útero até que eclodem: é possível que no tubarão-branco se dê o canibalismo intra-uterino (sendo as crias mais frágeis e os ovos ainda por abrir devorados por seus irmãos mais fortes). Entre três ou quatro crias de 1,20 metros de comprimento e dentes serrados conseguem sair ao exterior no parto e imediatamente se evadem de sua mãe para evitar serem devoradas por ela. Desde então levam uma vida solitária, crescendo a um ritmo bastante rápido. Alcançam os dois metros no primeiro ano de vida; os machos, menores que as fêmeas, quando alcançam os 3,8 m de comprimento alcançam a maturidade sexual. As fêmeas não podem se reproduzir até que alcancem entre 4,5 e 5 m de comprimento.
  • Curiosidades: Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, sua baixa densidade populacional, unida a sua escassa taxa de reprodução e sua baixa esperança de vida fazem que o tubarão-branco não seja um animal precisamente abundante. A pesca esportiva do tubarão, sem interesse econômico algum, se desenvolveu nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes como Tubarão (Steven Spielberg, 1975), até o ponto de se considerar a ameaça de extinção em vários lugares.

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