terça-feira, 2 de abril de 2013

Répteis


A classe dos répteis representada por mais de 6 mil espécies atuais. Eles foram os animais terrestre dominadores na era Mesozoica, a chamada “Era dos Répteis”, que durou cerca de 180 milhões de anos e que terminou há cerca de 65 milhões de anos.



Nesse passado muito remoto da história da vida na Terra, surgiram diferentes linhas evolutivas dos chamados dinossauros (deinós = terrível, sauro = réptil), comprovadas por abundantes registros fósseis e continuamente enriquecida com novos achados. Museus, filmes, revistas e outros meios de informação divulgam com muita ênfase diversas descobertas relacionadas a esses fascinantes – e nem sempre gigantes – “monstros” do passado. Sobre os filmes que abordam essa temática, convém ressaltar que apesar de humanos e dinossauros contracenarem em diversos momentos, na realidade isso jamais ocorreu, visto que o surgimento da espécie humana só aconteceu muitos milhões de anos após a existência dos dinossauros.


Os répteis constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata e Testudinata.

A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica, com isso, a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte, geralmente é ovípara.

Reprodução

Os répteis são animais de sexos separados. Como já mencionamos, a fecundação é sempre interna; a maior parte das espécies é ovípara. Há também espécies ovovivíparas; nessas por ocasião da postura, o ovo já contém um filhote praticamente formado, que logo abandona o ovo, tornando-se independente. É o caso de várias cobras peçonhentas. Muitas cobras e lagartos são vivíparos, ou seja, dão à luz filhotes já desenvolvidos. A viviparidade nessas espécies proporciona às fêmeas melhores condições de controlar a temperatura dos embriões, reduzindo seu tempo de desenvolvimento.






Dentre os lagartos há, também, espécies partenogenéticas, ou seja, em que os embriões se desenvolvem a partir de óvulos não fecundados.

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