A classe dos répteis representada por mais de 6 mil espécies atuais.
Eles foram os animais terrestre dominadores na era Mesozoica, a chamada
“Era dos Répteis”, que durou cerca de 180 milhões de anos e que terminou
há cerca de 65 milhões de anos.
Nesse passado muito remoto da história da vida na Terra, surgiram diferentes linhas evolutivas dos chamados dinossauros (deinós = terrível, sauro = réptil), comprovadas por abundantes registros fósseis e continuamente enriquecida com novos achados. Museus, filmes, revistas e outros meios de informação divulgam com muita ênfase diversas descobertas relacionadas a esses fascinantes – e nem sempre gigantes – “monstros” do passado. Sobre os filmes que abordam essa temática, convém ressaltar que apesar de humanos e dinossauros contracenarem em diversos momentos, na realidade isso jamais ocorreu, visto que o surgimento da espécie humana só aconteceu muitos milhões de anos após a existência dos dinossauros.
Os répteis constituem uma
classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem
temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são
rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os
répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são
representados por quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata e
Testudinata.
A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica, com isso, a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte, geralmente é ovípara.
Reprodução
Dentre os lagartos há, também, espécies partenogenéticas, ou seja, em que os embriões se desenvolvem a partir de óvulos não fecundados.
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