Os lacertílios, conhecidos popularmente como lagartos, são
classificados em famílias bastantes diversificadas, cujas espécies estão
adaptadas aos mais diferentes meios. Merecem destaque as pequenas
lagartixas; os grandes “dragões” da ilha de komodo, na Indonésia, que
medem até 3 m de comprimento e têm mais de 100 kg; os calangos, teiús e
sinimbus, brasileiros; os iguanas das ilhas Galápagos, que se alimentam
de algas; os camaleões africanos, exímios caçadores de insetos; o gila,
único lagarto peçonhento, habitante de desertos norte-americanos, que
inocula veneno; as cobras-de-vidro e as cobras-de-duas-cabeças que,
apesar do nome popular, não são cobras, e sim lacertílios ápodes (sem patas).
Muitas espécies de lacertílios têm capacidade de realizar a autonomia, que a separação voluntária de uma parte do corpo (nesse caso, da cauda ou de um pedaço dela). Esse comportamento é comum quando o animal é ameaçado por algum predador, distraindo-o e dando-lhe tempo para fugir. A parte que foi perdida pode ser regenerada posteriormente, em algumas espécies.
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