quarta-feira, 29 de maio de 2013
Tratamento com células-tronco ajuda na recuperação de pacientes que tiveram AVC
Pacientes que tiveram células-tronco neurais injetadas no
cérebro apresentaram melhoras nas funções cognitiva e motora
O primeiro teste clínico de um tratamento com células-tronco
para vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) apresentou resultados
positivos. Realizado pela Universidade de Glasgow, na Inglaterra, o estudo será
apresentado durante a Conferência Europeia sobre Derrame - que começa hoje em
Londres e prossegue até 31 de maio.
De acordo com Keith Muir, pesquisador que está liderando o
estudo, os nove pacientes que receberam o tratamento não tiveram efeitos
adversos. Além disso, cinco deles apresentaram uma melhora de leve a moderada
nas funções cognitiva e motora — equilíbrio, mobilidade e força nas mãos. Com
isso, houve aumento na capacidade desses pacientes de realizar tarefas do
dia-a-dia de forma independente.
Muir afirmou que os resultados ultrapassaram suas
expectativas. Ele ressalta, porém, que ainda é difícil saber o quanto dessa
melhora se deve exclusivamente ao tratamento, ou se pode ter havido algum tipo
de efeito placebo.
Estudo — Os nove participantes do estudo tinham de 60 a 80 anos e haviam sofrido
derrames de seis meses a cinco anos antes do início do tratamento. Eles tiveram
células-tronco neurais injetadas diretamente na parte do cérebro que sofreu
danos relacionados ao AVC.
A segunda fase dos testes clínicos, que tem por objetivo
avaliar a eficácia do tratamento, deve ter início no segundo semestre deste
ano. A ideia é que ela envolva inicialmente cerca de 20 pacientes que tenham
sofrido um AVC há poucas semanas. Para que o estudo em torno de um novo
tratamento seja concluído, é necessário que ele passe por três fases de testes
clínicos.
Fonte: veja.abril.com.br
Morcego-vampiro
- Nome Científico: Desmodus rotundus
- Nome Inglês: Common Vampire Bat
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Chiroptera
- Família: Phyllostomidae
- Área de Ocorrência: Desde o norte do México até a Argentina.
- Hábito Alimentar: São hematófagos, alimentam-se de sangue.
- Dimensões: De 5 a 6 cm, pesando 45 gramas aproximadamente, com envergadura de até 40 cm.
- Reprodução Animal: A fêmea gera uma cria por vez, após uma gestação de aproximadamente 7 meses. O filhote mama por cerca de 10 meses. Aos poucos a mãe regurgita sangue para o filhote, pois este irá ser seu único alimento depois de adulto.
- Curiosidades: Este especializado animal possui dentes filamentosos, que provocam uma mordida quase indolor. Ele lambe o sangue de suas vítimas, que flui por causa de uma substância anticoagulante presente em sua saliva.Costuma ingerir até 30 gramas de sangue, que pode compartilhar com outros indivíduos da colônia, que pode chegar a 500 morcegos. Ataca desde galinhas e cavalos até seres humanos.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Ratos conseguem mover os olhos em direções opostas
Ao conseguir sustentar linhas de visão diferentes para cada
olho, tanto na vertical quanto na horizontal, o animal mantém seu campo de
visão sempre voltado para cima — de onde os predadores atacam
Cientistas do Instituto Max Planck de Cibernética Biológica,
na Alemanha, descobriram que os ratos são capazes de mover seus olhos em
direções opostas, tanto no plano horizontal quanto no vertical. Usando câmeras
em miniatura e sensores de movimento, os pesquisadores descobriram que cada
olho do animal se move em uma direção diferente, a depender do posicionamento
de sua cabeça.
Esse movimento exclui a possibilidade de o rato fundir as
informações visuais de ambos os olhos em uma só imagem, como fazem os humanos. Em
vez disso, ele permite que o espaço acima do animal esteja sempre à vista —
muito provavelmente uma adaptação evolutiva que surgiu para lidar com inúmeras
espécies de pássaros predadores que atacam a partir do alto. O estudo foi
publicado neste domingo no site da revista Nature.
Essa é a primeira vez em que cientistas conseguem
caracterizar com precisão os movimentos livres dos olhos de ratos. Para isso,
eles posicionaram pequenas câmeras — pesando cerca de um grama — na cabeça do
animal, capazes de gravar os movimentos muito rápidos de seus olhos. Eles
também acompanharam a posição e os movimentos da cabeça, o que permitiu
reconstruir a linha exata de visão de cada olho do animal a qualquer momento.
O resultado, segundo os cientistas, foi uma grande surpresa.
Apesar de os ratos processarem as informações visuais por meio de mecanismos
cerebrais semelhantes ao dos outros mamíferos, seus olhos se movem de modo
muito diferentes. “Nos seres humanos, os olhos se movem juntos, sempre seguindo
o mesmo objeto. Já nos ratos, os olhos geralmente se movem em direções
opostas”, diz Jason Kerr, pesquisador do Instituto Max Planck de Cibernética
Biológica.
Movimentos — Os seres humanos conseguem ter noção de
profundidade — e enxergar de modo tridimensional — por causa da sobreposição
dos campos visuais de seus olhos. Para isso, é necessário que seus olhos
estejam sempre voltados para a mesma direção. Mesmo quando o homem move sua
cabeça livremente, reflexos inconscientes garantem que os olhos estejam sempre
alinhados.
Nos ratos, os pesquisadores também descobriram que a posição
dos olhos depende do movimento de sua cabeça. No entanto, em vez de garantir o
alinhamento dos campos de visão, o movimento faz com que se voltem sempre para
cima. “Quando a cabeça do animal aponta para baixo, seus olhos se voltam para
trás, para longe da ponta do nariz. Quando ele levanta a cabeça, os olhos olham
para frente: como se o animal estivesse vesgo. Se ele deita a cabeça para o
lado, o olho na extremidade mais baixa se move para cima, e o outro olho para
baixo”, explica Kerr.
Nos humanos, a direção para a qual os olhos se voltam
precisa estar precisamente alinhada para que um objeto possa ser fixado — um
desvio de menos de um grau é suficiente para causar visão duplicada. Já entre
os ratos, o movimento oposto dos olhos permite que suas linhas de visão variem
em até 40 graus no plano horizontal e 60 graus no plano vertical. A
consequência disso é que, não importa quão vigorosos sejam seus movimentos,
seus olhos sempre se movem de modo a garantir que a área acima do animal esteja
vigiada — algo que não acontece em nenhuma outra região de seu campo de visão.
Segundo os pesquisadores, essa característica pode ter
surgido como uma adaptação evolutiva — um modo de se adequar às condições que o
rato enfrenta na natureza, onde é atacado do alto por diversas espécies de
aves. Apesar de impedir a fusão dos dois campos de visão, os cientistas dizem
que o movimento oposto de seus olhos aumenta em muito suas chances de
sobrevivência.
Fonte: veja.abril.com.br
sábado, 25 de maio de 2013
Raposa-voadora
- Nome Científico: Pteropus vampyrus
- Nome Inglês: Flying fox
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Chiroptera
- Família: Pteropidae
- Área de Ocorrência: Habita florestas e manguezais do sudeste asiático, em países como Malásia, Myanmar, Vietnã, Singapura, Bornéu e nas Filipinas.
- Hábito Alimentar: Se alimentam de frutos.
- Dimensões: Chegam até 40 cm, com envergadura de até 1,50 m e pode pesar até 1 kg.
- Reprodução Animal: O macho se reproduz com diversas fêmeas e mantém para si um harém de até dez parceiras. Após um período de até 190 dias de gestação, nasce apenas um filhote. O recém-nascido é carregado pela mãe nos primeiros dias de vida.
- Curiosidades:Recebe esta nomenclatura já que o formato de seu rosto se assemelha muito ao dos canídeos de mesmo nome. A pelagem é marrom avermelhada, sendo a região ventral mais escura do que o resto do corpo. As orelhas, a face, as asas e as patas são negras. Os longos dedos são palmados em formato de asas.
- Ameaças: É uma espécie vulnerável à extinção devido ao desmatamento e à caça para o consumo de sua carne. Algumas culturas acreditam que comer a carne da raposa-voadora pode curar doenças como a asma, apesar de não haver nenhuma comprovação científica. Além disso, é perseguida e morta devido a crenças infundadas de mau agouro. É também morta por fazendeiros e produtores rurais.
Morcego-de-bigodes
- Nome científico: Myotis mystacinus
- Nome Inglês: Bat-to-whiskers
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Chiroptera
- Família: Vespertilionidae
- Área de Ocorrência: Esta espécie parece distribuir-se desde a Irlanda, Norte da Península Ibérica e Marrocos até à Coreia e Japão; ocorre também nos Himalaias Ocidentais e Sul da China (Gerell 1999). No entanto, a distribuição não é clara devido à semelhança com outras espécies, o que por vezes resulta em identificações duvidosas.
- Hábito Alimentar: A maioria dos morcegos alimenta-se de insectos. O morcego-de-bigodes alimenta-se de mosquitos, libelinhas, escaravelhos e borboletas nocturnas que capturam durante o voo rápido e ágil, geralmente próximo do solo. Um só morcego chega a consumir centenas de mosquitos numa só noite.
- Dimensões: Cerca de 3,5 a 5cm de comprimento.
- Reprodução Animal: Em geral as fêmeas só se conseguem reproduzir por volta dos 2 ou 3 anos de idade, enquanto que os machos só atingem a maturidade sexual com cerca de doze meses. Apresentam dimorfismo sexual pouco acentuado. O acasalamento tem, normalmente lugar no Outono e princípio do Inverno. Ao fim de cerca de dois meses, nasce uma cria ou, mais raramente, duas. Estas voam com a mãe penduradas nas mamas até se concluir a aleitação. Ao fim de 5 semanas voam sozinhas e tornam-se independentes a meio do Verão.
- Curiosidades: Os morcegos são os únicos mamíferos que movem as articulações dos membros posteriores para dentro e para fora adotando a posição invertida quando dormem. Têm um sexto sentido , a ecolocalização que lhes permite orientar-se na escuridão e ver sem ser vistos, detectando as presas.
- Ameaças: São factores de ameaça a perturbação dos morcegos nos abrigos e o desaparecimento das áreas de floresta virgem. O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que pode causar a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
Uacari
Uacari-preto
- Nome Científico: Cacajau calvus
- Nome Inglês: Uacari white
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Primates
- Família: Pitheciidae
- Área de Ocorrência: Encontrado originariamente na Amazônia brasileira.
- Hábito Alimentar: Se alimenta de frutos, insetos, sementes, néctar e brotos de plantas.
- Dimensões: Os machos pesam 3,5 kg, e as fêmeas, 2,7 kg.
- Reprodução Animal: Os machos atingem a maturidade sexual por volta dos 66 meses e as fêmeas aos 43 meses.
- Curiosidades: A pelagem é laranja-pálido, amarelada, acinzentada ou esbranquiçada. As surpeficies ventrais são alaranjadas ou amareladas, assim como a cauda. A barba é avermelhada, tornando-se mais escura distalmente. A face, as orelhas e a genitália são desprovidas de pêlos, sendo a face e as orelhas pouco pigmentadas, mosqueadas ou despigmentadas e a genitália enegrecida. Locomove-se no alto dos galhos através de diferentes tipos de movimentos: utilizando-se dos quatro membros sem posição horizontal, saltado de galhos altos para galhos mais baixos e, verticalmente, escalando os troncos.
Uacari-branco
- Nome Científico: Cacajau calvus
- Nome Inglês: Uacari white
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Primates
- Família: Pitheciidae
- Área de Ocorrência: Encontrado originariamente na Amazônia brasileira.
- Hábito Alimentar: Se alimenta de frutos, insetos, sementes, néctar e brotos de plantas.
- Dimensões: Os machos pesam 3,5 kg, e as fêmeas, 2,7 kg.
- Reprodução Animal: Os machos atingem a maturidade sexual por volta dos 66 meses e as fêmeas aos 43 meses.
- Curiosidades: A pelagem é laranja-pálido, amarelada, acinzentada ou esbranquiçada. As surpeficies ventrais são alaranjadas ou amareladas, assim como a cauda. A barba é avermelhada, tornando-se mais escura distalmente. A face, as orelhas e a genitália são desprovidas de pêlos, sendo a face e as orelhas pouco pigmentadas, mosqueadas ou despigmentadas e a genitália enegrecida. Locomove-se no alto dos galhos através de diferentes tipos de movimentos: utilizando-se dos quatro membros sem posição horizontal, saltado de galhos altos para galhos mais baixos e, verticalmente, escalando os troncos.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Tamanduá-bandeira
- Nome Científico: Tamanduá-bandeira
- Nome Inglês: Ant-bear
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Pilosa
- Família: Myrmecophagidae
- Área de Ocorrência: Foi registrada sua presença desde Honduras na América Central, até o Chaco boliviano, Paraguai, Argentina e por todo o Brasil. Entretanto é considerado extinto em algumas regiões da América Central, do Uruguai e sul do Brasil.
- Hábito Alimentar: O tamanduá-bandeira é um dos mais especializados predadores que existem, se alimentando quase que exclusivamente de formigas e cupins. Entretanto, existe também uma preferência entre as espécies de formigas e cupins que são predadas pelo tamanduá levando-se em consideração o valor nutricional.
- Dimensões: Podendo atingir até 2,1 m de comprimento e 45 kg de peso.
- Reprodução Animal: É uma espécie que não possui estação de acasalamento, se reproduzindo durante o ano todo, e tendo vários partos ao longo do ano. Foi verificado que a gestação dura cerca de 184 dias. As fêmeas dão a luz a um filhote de cada vez, que fica com ela até ela ficar grávida novamente. Alcançam a maturidade sexual entre 2,5-4 anos de idade.
- Curiosidades: Não possui dentes, e sua língua pode atingir até 61 cm de comprimento, mas apenas com 13mm de largura. Produz uma saliva viscosa em que formigas e cupins são retidas. Possuem três dedos nas patas anteriores e cinco nas patas posteriores. Geralmente são cinzas, com membros brancos, com uma banda diagonal preta e branca na altura dos ombros. Os tamanduás tendem a andar sobre os nós dos dedos, devido ao longo comprimento de suas garras.
Tamanduá-de-colete
- Nome Científico: Tamandua tetradactyla
- Nome Inglês: Collared Anteater
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Pilosa
- Família: Myrmecophagidae
- Área de Ocorrência: América do Sul.
- Hábito Alimentar: Se alimenta de cupins e formigas.
- Dimensões: Mede entre 54 e 58 cm de comprimento, com uma cauda de cerca de 50 cm e pesa de 5 a 8 kg.
- Reprodução Animal: Nasce um filhote após uma gestação de aproximadamente 160 dias.
- Curiosidades: De hábitos crepusculares, noturnos, terrestres e arboricolas, este tamanduá especializou-se na vida arborícola e por isso possui uma cauda preênsil que o auxilia a movimentar-se pelas árvores atrás de seu alimento preferido, as formigas e cupins. Para tanto, utiliza uma poderosa garra para abrir formigueiros e cupinzeiros arborícolas. Também possui uma língua viscosa e muito longa que percorre os túneis, grudando nas formigas e nos cupins e trazendo-os para a boca desprovida de dentes. Apresentam na parte dorsal, além da coloração em tom de amarelo, um “colete” preto que sai dos ombros e acaba na base da cauda, daí seu nome popular. Mas isso não é regra, pois existem indivíduos em que o colete está ausente.Quando se sentem ameaçados costumam ficar em pé sobre as patas traseiras e expor as garras que são fortes e afiadas.
Tamanduaí
- Nome Científico: Cyclopes didactylus
- Nome Inglês: Silky anteater
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Pilosa
- Família: Cyclopedidae
- Área de Ocorrência: Ocorre nas florestas tropicais das Américas Central e do Sul, ocorrendo sempre abaixo dos 1.500 metros de altitude. Existem registros também no nordeste brasileiro nos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.Estas populações estão isoladas da população que vive na floresta amazônica pela faixa de caatinga, que separa a floresta atlântica da floresta amazônica.Habitam florestas úmidas na região amazônica, regiões de capoeiras, mangues e de floresta atlântica.
- Hábito Alimentar: Cupins e formigas.
- Dimensões: O tamanduaí é o menor dos tamanduás medindo aproximadamente 20 cm de corpo e cerca de 25 cm de cauda, sendo que o seu tamanho total é de aproximadamente 45 cm. Dificilmente pesam mais de 350 gramas.
- Reprodução Animal: A gestação dura entre 120 e 150 dias, onde a fêmea dá a luz um único filhote.
- Curiosidades: Tamanduaí em Tupy-guarani significa pequeno-caçador-de-formigas: Tá= formiga, monduá = caçador, í = pequeno.Este animal de hábitos exclusivamente noturnos e arborícolas é o menor dos tamanduás. São extremamente raros e de difícil localização, pois formam uma “bolinha” com o corpo e passam grande parte do dia dormindo no alto das árvores. Por essas características é a espécie menos estudada dentro da ordem Pilosa. Os pés traseiros estão dispostos e adaptados de forma que parecem de camaleões, a cauda é preênsil e não possui pêlos na parte de baixo. Dificilmente este animal desce ao solo, prefere ficar nas árvores onde se locomove com grande habilidade, isso graças à cauda preênsil e suas garras, que o mantém firmemente agarrado nos galhos. As garras também são úteis para abrir formigueiros e cupinzeiros localizados em troncos. Depois de abertos, o tamanduaí usa sua língua comprida e recoberta por um muco viscoso onde os invertebrados ficam presos. Quanto à alimentação o tamanduaí é mais seletivo do que os outros tamanduás. Possui preferência por alguns gêneros de formigas e cupins, por isso é difícil manter esse animal em cativeiro.
- Ameaças: A destruição de seu habitat, principalmente no nordeste brasileiro.
Greta oto
- Nome Científico: Greta oto
- Nome Inglês: Butterfly-to-crystal
- Reino: Animalia
- Filo: Arthropoda
- Classe: Insecta
- Ordem: Lepidoptera
- Família: Nymphalidae
- Área de Ocorrência: É encontrado em América Central , os adultos fazem migrações do México para o Panamá. Também pode ser encontrado em Colômbia e Venezuela.
- Hábito Alimentar: Alimenta-se de néctar de uma variedade de flores tropicais comum como lantana.
- Reprodução Animal: Prefere colocar seus ovos em plantas Solanaceae tropical gênero Cestrum . As lagartas verdes alimentam dessas plantas tóxicas e toxinas da loja em seus tecidos, o que os torna tóxico para os predadores, especialmente formigas Paraponera clavata.
- Curiosidades: Os adultos também são tóxicos , mas a sua toxicidade é principalmente a alimentação de homens em flores cujo néctar contém alcalóides , por exemplo, , da família Asteraceae . Estes alcalóides mesmos tornam-se feromônios com que os machos atraem as fêmeas.
Avião solar bate recorde de distância de voo nos EUA
A aeronave Solar Impulse percorreu 1.541 quilômetros
do Arizona ao Texas
O Solar Impulse, primeiro avião tripulado que voa de dia e à
noite movido exclusivamente a energia solar, bateu um novo recorde nesta
quinta-feira, ao completar a segunda etapa da sua travessia pelos Estados
Unidos. Foram percorridos 1.541 quilômetros , a maior distância já
cumprida por um avião solar.
A aeronave pousou no aeroporto Dallas-Fort Worth, no Texas,
à 1h08 do horário local (3h08, horário de Brasília), depois de um voo de 18
horas e 21 minutos que saiu de Phoenix, no Arizona. A primeira etapa da
travessia pelos Estados Unidos foi realizada no início de maio, com o percurso
de São Francisco até Phoenix.
"Essa etapa foi particularmente difícil devido aos
ventos fortes na hora da aterrissagem. O piloto precisa ficar acordado por mais
de 20 horas, sem recorrer ao piloto automático em nenhum momento",
explicou o piloto Andre Borschberg, que tem a marca do voo mais longo com
energia solar, de 26 horas.
Depois de Dallas, o avião solar viajará para Saint Louis, no
Missouri. No meio de junho, partirá para o aeroporto Dulles, próximo à capital
Washington. O Solar Impulse chegará ao seu destino final em julho: o aeroporto
Kennedy, em Nova York.
Parada obrigatória – O avião permanece vários dias em cada
local de escala para permitir que a população o conheça e converse com os
pilotos. A aeronave, de 1,6 tonelada de fibra de carbono, teria condições
técnicas para fazer o voo sem escalas, mas as autoridades proibiram o feito
porque o avião tem lugar para apenas um piloto, que só pode voar por até 24
horas.
O recorde anterior também havia sido alcançado pelo Solar
Impulse, há um ano, quando completou o percurso de 1.116 quilômetros
entre a Suíça e a Espanha. O projeto, idealizado e comandado por dois pilotos
suíços, tem como objetivo demonstrar o que pode ser conquistado sem
combustíveis fósseis. A meta é que a aeronave possa realizar um voo ao redor do
mundo em 2015.
Fonte: veja.abril.com.br
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Cientistas descobrem artrópodes de 230 milhões de anos preservados em âmbar
Espécies têm 100 milhões de anos a mais do que as de outras
descobertas
Uma equipe de cientistas encontrou no nordeste da Itália uma
mosca e dois ácaros de 230 milhões de anos. Segundo o grupo, esses são os mais
antigos artrópodes (classificação de invertebrados da qual fazem parte insetos,
aracnídeos e crustáceos) encontrados até hoje.
As espécies estavam preservadas em gotas de âmbar, uma
substância derivada de resinas de árvores e plantas pré-históricas que sofreram
processos de fossilização - no filme Jurassic Park (1993), o sangue de um
mosquito preservado em âmbar é usado para clonar dinossauros.
Segundo os cientistas, até esta descoberta, os mais antigos
fósseis de artrópodes em âmbar já encontrados tinham 130 milhões de anos. Os
artrópodes formam o grupo com o maior número de espécies conhecidas pelo homem.
São mais de um milhão de espécies, ou cerca de 80% de todas aquelas já
classificadas pelos cientistas na Terra.
A descoberta foi publicada na edição desta semana do
periódico científico PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Participaram da equipe de pesquisas cientistas americanos, alemães, canadenses
e italianos.
De acordo com a pesquisa, os pesquisadores analisaram mais
de 70.000 gotículas de âmbar que tinham entre 2 e 6 milímetros de
comprimento até identificarem os animais. Elas foram encontradas nos Alpes
Dolomitas (cadeia montanhosa dos Alpes orientais).
Os ácaros não podem ser vistos a olho nu e segundo são muito
parecidos com os atuais ácaros Eriophyoidea, que no Brasil são encontrados em
palmeiras. Já a mosca, segundo o estudo, é pouco menor que a atual
mosca-das-frutas.
Segundo o estudo, é a primeira vez que se encontram
artrópodes do Triássico (período geológico compreendido entre 251 milhões e
199,6 milhões atrás).
Os cientistas afirmam estar ansiosos para realizar mais
análises de amostras da âmbar do Triássico porque a descoberta mostrou que o
material que foi capaz de preservar artrópodes do período.
"Houve uma grande mudança na flora e fauna do
Triássico. O período aconteceu logo depois de de uma das mais profundas
extinções em massa mais da história, no final do Permiano (período entre 299 e
251 milhões de anos atrás)", disse Grimaldi.
"É um momento importante para estudar, se você quer
saber como a vida evoluiu", disse David Grimaldi, um dos autores da
pesquisa e professor do Museu Americano de História Natural, em Nova York (EUA).
Fonte: veja.abril.com.br
Cientistas criam olho artificial que simula visão de moscas
Tecnologia permite uma visão panorâmica sem qualquer
distorção e o registro, simultâneo, do movimento em várias direções
Cientistas europeus criaram um olho artificial inspirado no
das moscas drosófilas. Nos insetos, o olho é composto por centenas de
detectores de luz e permite que o animal acompanhe, simultaneamente, uma série
de movimentos rápidos em várias direções. O dispositivo artificial deve
oferecer a cientistas e engenheiros uma visão panorâmica sem distorções. O
estudo que descreve a tecnologia foi publicado nesta segunda-feira no PNAS, periódico
da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
A maioria das pesquisas feitas até agora com o intuito de
criar um olho artificial como esse esbarravam na dificuldade de alinhar com
precisão os detectores de luz e as microlentes sobre uma superfície curva de
180 graus. Desta vez, os pesquisadores superaram este problema ao desenvolver
um olho composto de três camadas: lentes microscópicas, detectores de luz que
imitam os circuitos neurais da mosca e um circuito embutido flexível, que
permite programar o tratamento dos sinais luminosos. Todas as camadas são encurvadas,
cortadas e organizadas de modo a criar um mecanismo compacto e flexível.
O protótipo, denominado CurvACE (Olho Composto Curvo
Artificial, na sigla em inglês), produz uma visão panorâmica sem distorções e
em alta definição, capaz de se adaptar às diferentes intensidades de luz do
ambiente.
Visão eletrônica — O protótipo busca simular ao máximo a
visão da mosca, que se baseia em um conjunto de múltiplas imagens que permitem
acompanhar os mínimos movimentos, oferecendo um campo de visão amplo, com uma
profundidade maior do que o olho humano ou qualquer câmera atual permitem.
Segundo seus criadores, a tecnologia pode ter diversas
aplicações técnicas, principalmente em sistemas de detecção tridimensional,
como para evitar colisões em solo ou no ar. O dispositivo CurvAce, por exemplo,
já está sendo aplicado em alguns robôs aéreos, como drones, e em câmeras de
vigilância e segurança.
Os criadores da tecnologia dizem que o olho artificial é
ainda mais versátil e que bastaria juntar dois destes dispositivos, um de
costas para o outro, para obter uma visão de 360 graus.
O CurvACE foi concebido por cinco equipes de pesquisa
europeias, entre elas uma de cientistas da Escola Politécnica Federal de
Lausanne, na Suíça, e outra do Instituto de Ciências do Movimento, ligado ao
Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS/AMU) francês.
Fonte: veja.abril.com.br
Fonte: veja.abril.com.br
Guepardo
- Nome Científico: Acinonyx jubatus
- Nome Inglês: Cheetah
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Felidae
- Área de Ocorrência: Na África, especialmente na Namíbia, Botswana, Zimbabwe e Moçambique, além do sul da Ásia.
- Hábito Alimentar: Carnívoro, alimentam-se de presas médias como antílopes e gazelas.
- Dimensões: Comprimento entre 112 e 150 cm com a cauda, altura de 60 a 80 cm e peso de 35 a 70 Kg. Os machos são um pouco mais pesados que as fêmeas.
- Dimensões: Comprimento entre 112 e 150 cm com a cauda, altura de 60 a 80 cm e peso de 35 a 70 Kg. Os machos são um pouco mais pesados que as fêmeas.
- Curiosidades: Em hindu “cheetah” significa aquele com manchas. É o mamífero terrestre mais veloz do planeta podendo atingir mais de 95 km/h em corridas curtas de até 275 metros. Esta velocidade é atingida devido ao seu corpo flexível e esguio, especialmente pela presença de garras fixas, não retráteis, ao contrário dos outros felinos, o que possibilita a estes majestosos animais agarrarem-se no solo com mais segurança. A cauda tem papel fundamental nesta corrida, criando estabilidade especialmente nas curvas rápidas.O Guepardo caça durante o dia. Esse comportamento ajuda a evitar os outros predadores, como leopardos e leões, que caçam geralmente no período noturno. Durante as primeiras semanas os filhotes são movimentados de um local para outro para evitar predadores. Mais de 90 por cento dos filhotes são mortos antes de chegar à fase adulta, especialmente por leões. A partir dos 6 meses de idade os filhotes seguem a mãe nas caçadas.Os machos não participam da criação dos filhotes. As fêmeas ficam sempre solitárias, exceto quando estão com suas crias. Já os machos usualmente se juntam para ajudar-se nas caçadas e defender seus territórios. São os felinos mais antigos, tendo surgido há cerca de 4 milhões de anos. Fósseis destes animais foram encontrados na Europa e América do Norte, sendo seu desaparecimento nestas regiões atribuído ao homem.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Reprodução dos Protozoários
Os protozoários apresentam vários tipos de reprodução assexuada, sendo mais comum a cissiparidade (ou bipartição simples), que pode ocorrer em diferentes planos da célula. Em alguns grupos ocorre esporulação quando, a partir de uma célula, originam-se muitas outras, que são pequenas e iguais entre si.
Muitos parasitas formam cistos – células especiais de reprodução que suportam condições ambientais desfavoráveis, garantindo a transmissão de um hospedeiro para células que se unem temporariamente, na chamada conjugação, como se observa nos ciliados, ou pela união de gametas masculinos e femininos.
Reprodução das Algas
Em muitas espécies de algas, particularmente naqueles que são unicelulares, é comum a reprodução assexuada
por divisão binária simples. Isso quer dizer que, em certo momento, a
célula se divide por mitose, originando duas células-ilhas iguais a ela.
Já com relação à reprodução sexuada, encontramos, entre as algas, grande diversidade de estratégias reprodutivas. Muitas espécies de algas apresentam um ciclo de vida haplodiplobionte, que também acontece em todos os vegetais. Nesse ciclo verifica-se o fenômeno da alternância de gerações. Isso significa que um organismo inicial pluricelular diploide produz, por meio de meiose, células reprodutivas haploides, os esporos. Cada um deles então se desenvolve, por meio de mitoses sucessivas, originando organismos pluricelulares haploides, que, também por mitose, produzem outro tipo de células reprodutivas, os gametas. Com a fusão de dois gametas haploides é reconstituído o número diploide de cromossomos na célula resultante (o zigoto), da qual se desenvolve (sempre por mitose sucessivas) um novo indivíduo diploide, dando, então, continuidade ao ciclo.
Alguns pontos importantes: nesse tipo de ciclo de vida a meiose ocorre para a formação de esporos (meiose espórica). Isso é característico da maioria das algas e também de todas as plantas, enquanto nos animais a meiose ocorre na formação de gametas (meiose gamética). A diferença entre esporos e gametas reside no fato de que um esporo é capaz de, sozinho, desenvolver-se e dar origem a um novo organismo,enquanto um gameta é uma célula reprodutiva destinada a fundir-se a um outro gameta, produzindo uma célula diploide, o zigoto, a partir da qual se desenvolve um novo organismo.
O organismo diploide, por ter o produtor de esporos, é chamado de esporófito. Já os organismos haploides, produtores de gametas, são os gametófitos. O gametófito feminino produz gametas denominados oosferas, e o gametófito masculino produz gametas chamados de anterozoides. A vantagem da alternância de gerações é evidente: enquanto a produção de milhares de esporos garante uma população numerosa, a reprodução sexuada proporciona uma maior variabilidade genética a espécie.
Veja, a seguir, um exemplo de ciclo de vida haplodiplobionte, que ocorre em algas do gênero Ulva (as alfaces-do-mar, clorofíceas comuns nas costas litorâneas brasileiras.
Em algumas espécies de algas filamentosas que vivem na água doce, relacionadas às clorofíceas, ocorre uma reprodução sexuada por conjugação. Nesse fenômeno, celulares de dois organismos distintos se fundem: como as células desses filamentos são haploides, da fusão entre elas surgem células diploides equivalentes a zigotos. Estes, por sua vez, se dividem por meiose, e cada célula resultante se desenvolverá em um novo filamento haploide. Tais espécies, como a Spirogyra sp, são muito comuns em córregos e lagoas de água limpa.
Já com relação à reprodução sexuada, encontramos, entre as algas, grande diversidade de estratégias reprodutivas. Muitas espécies de algas apresentam um ciclo de vida haplodiplobionte, que também acontece em todos os vegetais. Nesse ciclo verifica-se o fenômeno da alternância de gerações. Isso significa que um organismo inicial pluricelular diploide produz, por meio de meiose, células reprodutivas haploides, os esporos. Cada um deles então se desenvolve, por meio de mitoses sucessivas, originando organismos pluricelulares haploides, que, também por mitose, produzem outro tipo de células reprodutivas, os gametas. Com a fusão de dois gametas haploides é reconstituído o número diploide de cromossomos na célula resultante (o zigoto), da qual se desenvolve (sempre por mitose sucessivas) um novo indivíduo diploide, dando, então, continuidade ao ciclo.
Alguns pontos importantes: nesse tipo de ciclo de vida a meiose ocorre para a formação de esporos (meiose espórica). Isso é característico da maioria das algas e também de todas as plantas, enquanto nos animais a meiose ocorre na formação de gametas (meiose gamética). A diferença entre esporos e gametas reside no fato de que um esporo é capaz de, sozinho, desenvolver-se e dar origem a um novo organismo,enquanto um gameta é uma célula reprodutiva destinada a fundir-se a um outro gameta, produzindo uma célula diploide, o zigoto, a partir da qual se desenvolve um novo organismo.
O organismo diploide, por ter o produtor de esporos, é chamado de esporófito. Já os organismos haploides, produtores de gametas, são os gametófitos. O gametófito feminino produz gametas denominados oosferas, e o gametófito masculino produz gametas chamados de anterozoides. A vantagem da alternância de gerações é evidente: enquanto a produção de milhares de esporos garante uma população numerosa, a reprodução sexuada proporciona uma maior variabilidade genética a espécie.
Veja, a seguir, um exemplo de ciclo de vida haplodiplobionte, que ocorre em algas do gênero Ulva (as alfaces-do-mar, clorofíceas comuns nas costas litorâneas brasileiras.
Em algumas espécies de algas filamentosas que vivem na água doce, relacionadas às clorofíceas, ocorre uma reprodução sexuada por conjugação. Nesse fenômeno, celulares de dois organismos distintos se fundem: como as células desses filamentos são haploides, da fusão entre elas surgem células diploides equivalentes a zigotos. Estes, por sua vez, se dividem por meiose, e cada célula resultante se desenvolverá em um novo filamento haploide. Tais espécies, como a Spirogyra sp, são muito comuns em córregos e lagoas de água limpa.
Mudanças climáticas impulsionaram desenvolvimento humano
Pesquisa mostra que períodos mais úmidos na África do Sul
coincidiram com inovações tecnológicas ocorridas entre 80.000 e 40.000 anos
atrás
Uma pesquisa publicada nesta terça-feira na revista Nature
Communications mostra que rápidas mudanças climáticas ocorridas entre 80.000 e
40.000 anos atrás provocaram surtos de inovação cultural. O estudo se baseia em
dados da África do Sul e mostra que períodos de aumento da umidade coincidem
com grandes avanços tecnológicos, como a fabricação de ferramentas de pedras e
ossos e ornamentos pessoais.
Os humanos modernos surgiram há cerca de 200.000 anos
durante a Média Idade da Pedra — período que durou de 280.000 a 30.000 anos
atrás. Alguns dos exemplos mais remotos de artefatos culturais foram
encontrados na África do Sul, com evidências fósseis que mostram picos do
desenvolvimento das populações locais.
Nesse estudo, os cientistas analisaram sedimentos marinhos
da costa da África do Sul e reconstruíram a evolução climática da região ao
longo dos últimos 100.000 anos. "Nós descobrimos que a África do Sul
passou por rápidas transições para climas mais úmidos na mesma época em que o
Hemisfério Norte experimentava condições extremamente frias", afirma
Martin Ziegler, professor da Universidade de Cardiff, no País de Gales.
Os pesquisadores já haviam ligado esses períodos de
resfriamento do Hemisfério Norte a mudanças nas correntes marinhas atlânticas,
que reduziram o transporte de água quente até o Norte do planeta. Pela mesma
razão, eles também haviam notado que a África subsaariana passou a sofrer com
grandes períodos de seca. "Nossos novos dados, no entanto, contrastam com
o resto da África subsaariana e mostram que o clima na África do Sul respondeu
na direção oposta — com um aumento na quantidade de chuvas. Isso pode estar
associado a uma movimentação global do cinturão de monções tropicais em direção
ao sul", diz Ziegler.
Fábrica ancestral – Quando os dados climáticos foram
comparados aos períodos de grande desenvolvimento cultural dos povos locais, os
pesquisadores encontraram grandes coincidências: os vestígios de fabricação
acelerada de objetos durante a Média Idade da Pedra coincidem com os períodos
de maiores chuvas. "De modo similar, o desaparecimento dessas indústrias
parece coincidir com a transição para períodos mais secos", diz Ian Hall,
pesquisador da Universidade de Cardiff. Os pesquisadores teorizam que isso
poderia ter acontecido porque os períodos de maior umidade provocariam um
crescimento da população local, aumentando a troca de informações culturais.
Os dados arqueológicos da África do Sul são importantes
porque mostram algumas das evidências mais antigas do comportamento humano
moderno. A pesquisa, no entanto, ainda não pode ser extrapolada para outras
regiões do planeta. "A qualidade dos dados da África do Sul nos permitiu
fazer correlações entre mudanças climáticas e comportamentais, mas precisaremos
de dados de outras áreas antes de dizer que essa região teve importância
primordial para o desenvolvimento da cultura humana moderna", diz Chris
Stringer, pesquisador do Museu de História Natural de Londres.
Fonte: veja.abril.com.br
Fisiologia dos Peixes
A osmorregulação dos peixes
Os invertebrados aquáticos geralmente se encontram em equilíbrio osmótico, com o ambiente. Nos vertebrados, no entanto, a concentração de sais no sangue se mantém constante, independentemente da água do meio, o que chamamos de capacidade de osmorregulação. O animal em ambiente aquático hipertônico tem uma contínua perda de água, por osmoses; já em ambiente hipotônico, ao contrario, a tendência é uma continua absorção de água. Como esses animais fazem a osmorregulação?
Os peixes ósseos marinhos bebem água com 3,5% de
sais e eliminam o excesso desses sais no sangue pela atividade de
células especiais das brânquias, através de um mecanismo de trasporte
ativo. Os rins também contribuem para expulsar o excesso de sais, porém a
urina produzida não seira suficiente para manutenção do equilíbrio
osmótico, visto que é menos concentrado do que a água do mar.
Nos peixes ósseos dulcícolas (de água doce), ao contrário a concentração do sangue é mais alta do que a do meio, pois eles conseguem absorver sais pelas brânquias, através de transporte ativo. Seus rins têm capacidade de filtração eficiente e eliminam uma urina abundante e diluída. Não bebem água, pois ela entra constantemente, por osmose, através das mucosas que estão em contato permanente com a água do meio.
Os invertebrados aquáticos geralmente se encontram em equilíbrio osmótico, com o ambiente. Nos vertebrados, no entanto, a concentração de sais no sangue se mantém constante, independentemente da água do meio, o que chamamos de capacidade de osmorregulação. O animal em ambiente aquático hipertônico tem uma contínua perda de água, por osmoses; já em ambiente hipotônico, ao contrario, a tendência é uma continua absorção de água. Como esses animais fazem a osmorregulação?
Nos peixes ósseos dulcícolas (de água doce), ao contrário a concentração do sangue é mais alta do que a do meio, pois eles conseguem absorver sais pelas brânquias, através de transporte ativo. Seus rins têm capacidade de filtração eficiente e eliminam uma urina abundante e diluída. Não bebem água, pois ela entra constantemente, por osmose, através das mucosas que estão em contato permanente com a água do meio.
domingo, 19 de maio de 2013
Leopardo
- Nome Científico: Panthera pardus
- Nome Inglês: Leopard
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Felidae
- Área de Ocorrência: Vive em grande extensão do continente africano e em toda parte meridional da Ásia.
- Hábito Alimentar: Caçam uma grande variedade de animais de pequeno a grande porte, levando alguns para o alto das árvores.
- Dimensões: Cerca de 1,5 m de comprimento, podendo atingir 90 kg.
- Reprodução Animal: O acasalamento e o nascimento dos filhotes ocorre em qualquer época do ano, isto é quando as condições de alimentação são favoráveis. Após terminar o período do cio o macho abandona a fêmea, que cria os filhotes sozinha.A gestação dura de 90 a 105 dias, podendo nascer de 1 a 6 filhotes, mas a média de 2 a 3, pesando de 500 e 700 gramas. Abrem os olhos por volta dos 10 dias de vida e aos 3 meses começam a comer carne, apesar de ainda mamarem. Entre 5 e 6 meses de vida os leopardos começam a caçar sozinhos presas de pequeno porte, mas continuam dependentes da mãe até os 24 meses de vida. Atingem a maturidade sexual por volta dos 3 anos.Normalmente as fêmeas dão cria a cada 2 anos. Estão aptos ao acasalamento aos 3 anos de idade quando os machos saem para perseguir fêmeas para copular.São animais extremamente solitários, que só se juntam na época reprodutiva.Em vida livre são animais que podem viver em média 8 anos enquanto que em cativeiro há registros de até 22 anos.
- Curiosidades: Animal solitário e ativo à noite. Seu território depende da abundância de presas, podendo variar de 8 a 63 km². A fêmea escolhe uma área e a defende de outras fêmeas. Os machos por outro lado escolhem áreas maiores que sobrepõe as das fêmeas, não ultrapassando o limite da área de outros machos.Apesar de ser um animal de difícil visualização, pois sempre está escondido na vegetação, existem hoje surpreendentemente mais leopardos na África do que leões. Estes felinos encontram-se adaptados em vários habitats, desde pântanos até montanhas.
Onça-pintada
- Nome Científico: Panthera onca
- Nome Inglês: Jaguar
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Felidae
- Área de Ocorrência: Ocorre do sul do México Até a Argentina. Habita florestas tropicais, cerrado e pântanos. Preferem viver em lugares com grande abundância de água, como próximo a margens de rios, lugares alagados e vegetação densa.
- Hábito Alimentar: Como estratégia de caça a onça raramente persegue correndo sua presa, ao invés disso, ela caça por espreita, aproximando-se devagar sem ser percebida, pulando ferozmente sobre a vítima. Costuma também caçar dentro d água, já que consegue carregar sua presa enquanto nada. É uma excelente pescadora, apanhando peixes que nadam próximo a superfície.Como os outros grandes felinos, a onça pintada pode matar por sufocamento, mordendo a garganta do animal. Porém, ela prefere matar com um método único entre os felinos, abocanhando a nuca da presa e quebrando a coluna cervical, ou mesmo, matando com uma forte mordida no crânio. Depois de morta a presa é arrastada para um local escondido, geralmente no mato mais denso.Normalmente ela prefere começar a comer pela parte dianteira do animal, tendo como preferência a carne do pescoço, peito, paletas e costelas. Ela pode passar vários dias se alimentando da mesma presa.Em cativeiro costuma comer cerca de 2 kg de carne diariamente, mas na natureza ela não se alimenta todos os dias e pode comer cerca de 20 kg de uma só vez. Sua dieta inclui catetos, capivaras, veados e até mesmo bois.
- Dimensões: Mede da ponta da cabeça a ponta da calda cerca de 2,0 m. Pesando entre 90 kg e 130 kg. As onças encontradas no Pantanal são maiores e mais pesadas. Já os indivíduos que ocorrem na região da floresta amazônica são menores.
- Reprodução Animal: Os machos atingem maturidade sexual entre os 3 e 4 anos, e as fêmeas entre 2 e 3 anos de idade. A gestação dura de 90 a 115 dias, podendo nascer de 1 a 4 filhotes, normalmente 2, pesando entre 700 g e 900 g.Os filhotes nascem com os olhos fechados, abrindo o olho depois da segunda semana e mamam até por volta dos 3 meses de vida. A mãe vai alimentar suas crias por aproximadamente 6 meses, mas os filhotes ficam com a mãe até por volta dos 2 anos de idade. Neste tempo a progenitora os ensina a caçar. Quando estão prontos, vão embora para conquistar seu próprio território.Podem viver por cerca de 15 anos na natureza, e em cativeiro cerca de 22 anos.
- Curiosidades: São animais solitários, macho e fêmea só ficam juntos na época do acasalamento separando-se em seguida. Possuem hábito crepuscular e noturno, mas pode ser visto andando durante o dia.O território de uma onça pode variar de 22 a 180 Km². O território de um macho pode sobrepor o território de 2 ou 3 fêmeas. O macho verifica pelo olfato se a fêmea que reside em sua área está sexualmente receptiva.Sendo territorial, a onça patrulha e defende ferozmente suas fronteiras, costuma demarcar com arranhões as árvores e depositar fezes e urina, além de esturrarem, isto faz com que onças do mesmo sexo não tenham contato entre si, evitando um combate, o que pode ser desastroso para ambos.É o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, atrás somente do tigre e do leão. Assim como o tigre, a onça adora água, para fugir do calor e insetos. Nada muito bem, costuma atravessar largos cursos de água. A onça possui um pêlo lindo com um padrão que a camufla perfeitamente dentro da floresta.O padrão de pintas é bem variado e pode ser utilizado para identificação individual de cada animal, como se fosse uma impressão digital. Podem ocorrer espécimes melânicos chamados de onça-preta ou pantera. De uma mesma cria pode nascer um filhote pintado e um preto. Apesar de sua cor predominante ser o preto, ela também possui as pintas, porém não tão evidentes.A relação destes animais com a pressão exercida nos ambientes naturais, como a perda de habitat, resultando no desaparecimento de suas presas naturais, faz com que as onças procurem animais domésticos para se alimentar. Esse tipo de conflito resulta na morte destes magníficos predadores por parte de fazendeiros que perdem cabeças de gado.Por estes motivos este felino está ameaçado de extinção, na categoria vulnerável. No Brasil, projetos em andamento tentam amenizar este problema através do turismo.
sábado, 18 de maio de 2013
Concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a maior da história
Relatório aponta que a concentração do gás atingiu o nível
de 400 partes por milhão, o que não acontece há provavelmente mais de 3,5
milhões de anos
Nesta quinta-feira, a concentração de dióxido de carbono
(CO2) na atmosfera medida diariamente pelo Observatório Mauna Loa, no Havaí,
ultrapassou a marca de 400 partes por milhão pela primeira vez desde o início
das medições, em 1958. Segundo os pesquisadores, o valor é simbólico, pois
nunca foi atingido durante toda a História da humanidade — pesquisas mostram
que a última vez em que a concentração do gás na atmosfera chegou a um nível
tão alto foi há mais de três milhões de anos.
O dióxido de carbono emitido para a atmosfera pela queima de
combustíveis fósseis e outras atividades humanas é o principal gás do efeito
estufa, contribuindo com grande parte do aquecimento global. Assim que é
emitido, o gás se espalha pela atmosfera — onde permanece por milhares de anos
—, aprisionando a radiação do Sol e impedindo que o calor seja dissipado do
planeta. Desde que os cientistas começaram a acompanhar sua concentração na
atmosfera, ela vem crescendo a taxas cada vez maiores. Antes da Revolução
Industrial, no século 19, a
concentração média de CO2 era de cerca de 280 partes por milhão.
Os primeiros dados obtidos pelo Observatório Mauna Loa, em
1958, mostravam que a concentração de CO2 já estava na faixa de 316 partes por
milhão. A partir daí, o nível só aumentou. Durante os primeiros anos de
medição, a concentração crescia a uma taxa de 0,7 partes por milhão por ano. Na
última década, esse crescimento acelerou e chegou a 2,1 partes por milhão por
ano.
Observações realizadas no Observatório pela Administração
Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos e pelo Instituto Scripps de
Oceanografia durante as últimas semanas já mostravam que a marca estava para
ser atingida. "Esse crescimento não é uma surpresa para os cientistas.
Isso é uma evidência conclusiva de que o forte crescimento nas emissões globais
de CO2 vindas da queima de carvão, pertróleo e gás natural está levando a essa
aceleração", diz Pieter Tans, pesquisador do Administração Nacional
Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.
Marco pré-histórico — Durante os últimos 800.000 anos, a
concentração de CO2 na atmosfera ficou entre 180 partes por milhão — durante as
eras glaciais — e 280 partes por milhão, nos períodos mais quentes. A taxa
atual de crescimento na concentração do gás é mais de 100 vezes mais rápida do
que o aumento que houve no final da última Era Glacial.
Os cientistas estimam que a última vez e que a concentração
de CO2 chegou ao nível atual foi há mais
de três milhões de anos, durante o Plioceno, época geológica em que as
temperaturas na Terra eram cerca de três graus mais quentes do que hoje.
"Não há como impedir que o dióxido de carbono ultrapasse a marca das 400
partes por milhão. Isso já aconteceu. Mas o que acontecer daqui para frente
ainda vai influenciar no clima e pode ser controlado", disse Ralph
Keeling, pesquisador do Instituto Scripps de Oceanografia.
Limite — Os dados do IPCC ( o painel de mudanças climáticas
da ONU) sugerem que a concentração de 450 ppm representa o limite a partir do
qual o aquecimento ganharia uma dinâmica que poderia prejudicar a existência
humana sobre o planeta. O ideal, ainda
de acordo com o IPCC, seria manter a concentração abaixo de 450 ppm para evitar
que a temperatura subisse acima dos 2 graus Celsius, limite capaz de provocar
danos no ecossistema. Segundo estimativas do órgão, no pior cenário acabariam
as geleiras do planeta.
É significativo o fato de a concentração de CO2 ter
ultrapassado o limite de 400 ppm. Mas ainda é impossível precisar de forma
definitiva quais serão os efeitos dessa concentração sobre o planeta.
Além disso, as medições do IPCC têm sido alvo de várias
críticas. Como afirmou o climatologista inglês Nicholas Lewis em reportagem de
VEJA, publicada em 8 de maio, que usou dados do próprio IPCC para prever o
aumento da temperatura global até o ano 2100, não existe o risco de se concretizarem
a maioria das previsões catastróficas que são propaladas pelos alarmistas, como
a de que cidades à beira-mar vão ficar submersas.
Fonte: veja.abril.com.br
Derretimento das geleiras é responsável por um terço do aumento no nível do mar
Pesquisa mostra que as geleiras do planeta perdem por ano
cerca de 259 trilhões de quilos de gelo, que são jogados nos oceanos do planeta
Geleiras são massas de gelo de até 50.000 quilômetros
quadrados que se formam sobre as partes terrestres do planeta. Apesar de serem
imensas, elas representam apenas 1% do gelo terrestre do mundo. Todo o resto
está armazenado nos chamados mantos de gelo, camadas maiores que 50.000 quilômetros
quadrados só encontradas na Groenlândia e na Antártida. Uma nova pesquisa
mostrou que, apesar de representarem uma quantidade tão pequena do gelo
mundial, o derretimento das geleiras é responsável por um terço do aumento no
nível do mar medido nos últimos seis anos. O estudo foi publicado na revista
Science.
O novo estudo usou dois satélites lançados pela Nasa e
expedições terrestres para fazer as medidas mais precisas até agora do quanto
as geleiras diminuíram em decorrência do aquecimento do planeta. As medições
mostraram que, entre 2003 e 2009, elas perderam 259 trilhões de quilos de gelo
por ano. Essa água, jogada nos oceanos, seria responsável por aumentar o nível
do mar em 0,7
milímetro ao ano — cerca de 30% de todo o aumento
detectado no período. “Pela primeira vez, nós fomos capazes de medir muito
precisamente o quanto essas geleiras estão contribuindo para o aumento do nível
do mar. Esses corpos menores estão perdendo quase tanta massa quanto os grandes
mantos de gelo”, disse Alex Gardner, pesquisador da Universidade Clark, nos
Estados Unidos.
O estudo se baseia em dados colhidos pela Universidade do
Colorado, que mostra que o nível do mar subiu, em média, 2,2 milímetros por
ano durante o período. Segundo os pesquisadores, outro um terço desse aumento
seria causado pelo derretimento dos mantos de gelo, e o restante pela expansão
térmica da água do mar. “Como a massa global das geleiras é relativamente
pequena em comparação aos grandes mantos de gelo, os pesquisadores tendem a não
se preocupar com elas. Mas nosso estudo mostra que elas são como um pequeno
balde com um grande furo no fundo: ele não deve durar muito — apenas um século
ou dois —, mas enquanto houver gelo nas geleiras, elas serão responsáveis por
uma grande parte do aumento no nível do mar”, diz Tad Pfeffer, glaciologista da
Universidade do Colorado.
Medidas conflitantes — As pesquisas anteriores sobre o
derretimento das geleiras eram feitas apenas com base em dados coletados em
terra. Os pesquisadores geralmente medem as massas de gelo do cume até uma das
pontas da geleira, e extrapolam os dados para toda a área. Esse tipo de técnica
costuma ser muito boa para medir massas pequenas e individuais, mas tende a superestimar
a perda de gelo em regiões maiores. “Observações em terra costumam ser
possíveis apenas nas geleiras mais acessíveis, onde o derretimento é mais
rápido do que a média”, disse Gardner.
Para corrigir as distorções, o estudo também usou dados de
dois satélites da Nasa: o ICESat e o Grace. O primeiro, que parou de funcionar
em 2009, media a altura das geleiras por meio de pulsos de laser que lançava em
direção ao solo. Já o Grace, ainda operacional, é capaz de detectar variações
no campo gravitacional da Terra que são resultantes de mudanças na distribuição
de massa no planeta, incluindo alterações nas massas de gelo. Ao contrário das
estimativas terrestres, os satélites não são bons para medir pequenas geleiras,
mas medem muito bem as grandes regiões.
Juntando as informações, os pesquisadores descobriram que
todas as 19 regiões estudadas perderam gelo entre 2003 e 2009. As geleiras que
mais perderam massa ficam nas regiões árticas do Canadá, Alasca e Groenlândia,
no sul dos Andes e no Himalaia. Em contraste, as geleiras periféricas da
Antártida — pequenos corpos de gelo que não são conectados ao grande manto da
região— contribuíram muito pouco para o aumento no nível do mar durante o
período.
As estimativas atuais dizem que todas as geleiras do mundo
contêm água suficiente para aumentar o nível do mar em sessenta centímetros. Em
comparação, o manto de gelo da Groenlândia, que ocupa 1,7 milhão de quilômetros
quadrados, tem o potencial de contribuir com cerca de seis metros de água;
enquanto o da Antártida, ocupando 14 milhões de quilômetros quadrados, pode
contribuir com pouco menos de sessenta metros.
Fonte: veja.abril.com.br
Alpaca
- Nome Científico: Lama pacos
- Nome Inglês: Alpaca
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Artiodactyla
- Família: Camelidae
- Área de Ocorrência: Ocorre nas regiões andinas da América do Sul.
- Hábito Alimentar: Herbívoros.
- Dimensões: Cerca de 1,50 m de altura e 80 kg de peso.
- Reprodução Animal: Após uma gestação de 11 meses nasce um filhote de aproximadamente 7 kg.
- Curiosidades: Este parente dos camelos se parece com as lhamas, porém é um pouco menor e possui uma pelagem mais macia e longa. As fibras de seu pelo são densas e esponjosas protegendo o animal do frio.São também muito resistentes à altitude. Serve ao homem andino fornecendo carne, lã e carga há milhares de anos.
Lhama
- Nome Científico: Lama glama
- Nome Inglês: Lhama
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Artiodactyla
- Família: Camelidae
- Área de Ocorrência: Ocorre no Peru, Bolívia e Argentina.
- Hábito Alimentar: Herbívoro.
- Dimensões: Mede cerca de 1,20 m até a cernelha, pesando cerca de 140 kg.
- Reprodução Animal: Gestação de 11 meses, nascendo 1 filhote.
- Curiosidades: Animal parente dos camelos. Muito resistente à altitude, por isto há milhares de anos serve ao homem andino como animal de carga e fornecedor de lã e carne.
Camelo-bactriano
- Nome Científico: Camelus bactrianus
- Nome Inglês: Bactrian Camel
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Artiodactyla
- Família: Camelidae
- Área de Ocorrência: Nativo da região das estepes do leste da Ásia, da região da Báctria, de onde o seu nome.
- Hábito Alimentar: Herbívoro.
- Dimensões: Cerca de 3 metros de comprimento, com mais uns 50 centímetros de cauda; sua altura, no garrote, raramente vai além de 2 metros; pesa entre 450 à 690 quilos.
- Reprodução Animal: A expectativa média de vida de um camelo é de 40 a 50 anos.
- Curiosidades: Este animal aguenta condições climáticas verdadeiramente extremas, especialmente no Tibete e outras áreas montanhosas da Ásia Central, onde as temperaturas no verão podem chegar a 40 °C de dia e à noite são inferiores a 0 °C. Pode resistir grandes períodos de tempo sem comer nem beber e é muito forte, podendo caminhar 47 quilômetros por dia carregando pesos superiores a 450 kg. É encontrado em estado selvagem somente no Deserto de Gobi.
Dromedário
Ouriço-cacheiro
- Nome Científico: Sphiggurus villosus
- Nome Inglês: Orange-spined Hairy Dwarf Porcupine
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Rodentia
- Família: Erethizontidae
- Área de Ocorrência: Mata atlântica, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até Rio Grande do Sul.
- Hábito Alimentar: Folívoro – podendo se alimentar de frutos ocasionalmente.
- Dimensões: Pode pesar até 1,7 Kg.
- Reprodução Animal: A gestação dura em média 200 dias, nascendo normalmente apenas 1 filhote, que já possui pelos modificados que posteriormente se tornarão espinhos rígidos.
- Curiosidades: O ouriço é um animal arborícola, possuindo cauda preênsil e unhas fortes para melhor locomoção entre os galhos. Seu hábito na natureza varia entre crepuscular e noturno e são animais solitários. É um roedor tímido e inofensivo, porém sua estratégia de defesa são os espinhos que possui em toda região dorsal. Ao contrário de que se normalmente imagina, eles não são capazes de lançá-los, mas em situação de perigo eles encolhem o corpo e eriçam os espinhos, que ao entrar em contato com a pele causa ferimentos e dor, levando o predador a desistir dessa presa indigesta. Conhecido popularmente como ouriço-cacheiro, esta espécie é endêmica de Mata Atlântica, ocorrendo em áreas restritas a Minas Gerais, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, entretanto, esta espécie foi recentemente observada no estado do Espírito Santo. Devido a grande degradação de seu habitat, são muito encontrados em florestas secundárias, em bordas de mata e até em regiões urbanas.
Leão-branco
- Nome Científico: Panthera leo
- Nome Inglês: White Lion
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Felidae
- Área de Ocorrência: Região Sul Africana, apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, mas desde 1993 não são avistados, praticamente extintos da natureza.
- Hábito Alimentar: Carnivoros
- Reprodução Animal:
- Curiosidades: Leões brancos não são albinos. Sua cor branca é causada por um gene inibidor recessivo, diferente do gene do albinismo. Eles variam de loiro por quase branco. Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.
Leão-africano
- Nome Científico: Panthera leo
- Nome Inglês: African Lion
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Felidae
- Área de Ocorrência: Desde o sul do Saara até a África do Sul.
- Hábito Alimentar: Carnívoro com preferência por gnus e antílopes.
- Dimensões: O macho pode chegar a 2,5 m de comprimento e mais de 220 kg e a fêmea 150 kg.
- Reprodução Animal: O período de gestação dura de 100 a 120 dias nascendo de 1 a 5 filhotes com 1,5 Kg, abrindo os olhos entre 10 e 15 dias. Com 6 semanas começam a fazer pequenas excursões ao redor do abrigo e a experimentar alimentos sólidos. Durante as primeiras semanas a leoa muda de abrigo a cada 3 ou 4 dias, após 10 semanas os filhotes são apresentados ao resto do grupo e começam a conviver com os adultos.Em cada estação reprodutiva um leão pode copular mais de 3.000 vezes, sendo que uma leoa cópula em média 2,2 vezes por hora, nos 4 dias em que está no período fértil. Quando um leão toma o bando de outro, mata toda a prole do rival anterior. Depois desse infanticídio, as fêmeas entram em período fértil em 2 ou 3 semanas e assim o novo chefe do bando pode garantir sua descendência. Os machos estão aptos a cruzar com cinco anos de idade, enquanto que as fêmeas estão prontas a partir dos quatro anos. As fêmeas vivem mais do que os machos podendo chegar em média aos 15 anos de idade em vida livre, enquanto que os machos vivem cerca de 13 anos. Em cativeiro estes números aumentam.
- Curiosidades: Os leões são os únicos felinos que formam um grupo social, geralmente os leões solitários são velhos ou doentes. Vivem em sociedades de 3 a 30 indivíduos onde as fêmeas são responsáveis por 80 a 90 por cento do abate das presas. Os machos devido à juba, peso e tamanho são facilmente percebidos pelas presas, por isso eles não participam muito das caçadas e são encarregados de defender seu território contra a invasão de outros machos. Estes magníficos animais já foram extintos uma vez, na África do Sul. É a segunda espécie de predador mais comum por todo o continente, perdendo apenas para as hienas. Podem adaptar-se aos mais variados ambientes, como montanhas e semi-desertos, podendo ser encontrados a mais de 4.000 m de altitude.Os leões não possuem predadores a não ser a caça humana e a destruição de seu habitat. Estes felinos dormem cerca de 20 horas por dia, são mais ativos ao entardecer. As caçadas costumam acontecer a noite, ou logo cedo ao amanhecer. Sua área de caça pode variar de 20 a 400 km², conforme a paisagem e a abundância de presas. O sucesso de caça aumenta de 17 para 30 por cento quando realizado em grupo.
Jacuruxi
- Nome Científico: Dracaena guianensis
- Nome Inglês: Northern South America Caiman Lizard
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Reptilia
- Ordem: Squamata
- Família: Teiidae
- Área de Ocorrência: Ocorre no norte da América do Sul, na Amazônia.
- Hábito Alimentar: São especialistas em caramujos.
- Dimensões: Cerca de 1 metro de comprimento.
- Reprodução Animal: A postura é feita próxima a água.
- Curiosidades: Estão sempre associados à água. O jacuruxi possui grandes escamas nas costas, formando placas. O formato do seu corpo é adaptado a vida aquática.Seus dentes são arredondados, adaptados a uma dieta de caramujos. Pelo formato do seu corpo e por estar sempre próximo a água, muitas pessoas confundem o jacuruxi com jacarés.
Aranha-de-teia
- Nome Científico: Nephila sp
- Nome Inglês: Orb-Weavers
- Reino: Animalia
- Filo: Arthropoda
- Classe: Arachnida
- Ordem: Araneae
- Família: Tetragnathidae
- Área de Ocorrência: Gênero cosmopolita, ocorre praticamente no mundo todo.
- Hábito Alimentar: Insetos voadores, que ficam presos em suas teias.
- Dimensões: As fêmeas são bem maiores que os machos, chegam a 5,4 cm e os machos 1,7 cm.
- Reprodução Animal: A fêmea, depois de fecundada pelo pequeno macho pode colocar aproximadamente 700 ovos e os embala dentro de um emaranhado de teias.
- Curiosidades: São aranhas que podem viver até 4 anos de idade. Fazem grandes teias de coloração dourada do lado externo das casas e também na mata, entre árvores, constituindo grandes aglomerados.
Sapo-kambo
- Nome Científico: Phillomedusa bicolor
- Nome Inglês: Bicolor Leaf Frog
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Amphibia
- Ordem: Anura
- Família: Hylidae
- Área de Ocorrência: Amazônia brasileira, Peru, Bolívia e Colômbia.
- Hábito Alimentar: Insetos como formigas, cupins e pequenos besouros.
- Dimensões: Entre 90 mm a 110 mm.
- Reprodução Animal: A reprodução ocorre durante todo o ano. As fêmeas depositam cerca de 600 ovos em uma massa gelatinosa, dentro de folhas que são dobradas pelo macho. Essas folhas ficam logo acima de poças d` água. Após a eclosão dos ovos, que se dá entre 8 a 10 dias, os girinos caem na água, completando seu desenvolvimento.
- Curiosidades: Espécie tipicamente de cor verde, com manchas brancas e amarelas. São muito traficados por colecionadores, devido ao seu lindo colorido.
Anu-branco
- Nome Científico: Guira guira
- Nome Inglês: Guira Cuckoo
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Aves
- Ordem: Cuculiformes
- Família: Cuculidae
- Área de Ocorrência: Uruguai, Paraguai, parte da Argentina e Bolívia, quase todo o Brasil, com exceção de grande parte da região amazônica.
- Hábito Alimentar: Pequenos vertebrados como pererecas, camundongos e pássaros.
- Dimensões: Cerca de 38 cm.
- Reprodução Animal: Seu ninho pode ser coletivo ou de um único casal. A fêmea põem de 4 a 7 ovos, que vão eclodir em até 15 dias. Os filhotes deixam o ninho com aproximadamente 8 semanas de vida.
- Curiosidades: Espécie bastante conhecida no Brasil, facilmente
encontrada em parques, pastos, plantações e nos biomas de caatinga e
cerrado. Evita áreas de matas contínuas como na maior parte da floresta
amazônica.
Tem hábito de viver em bandos, um casal se associa geralmente a 2 ou 3 outros casais do seu bando para construírem seu ninho em colônia.
Os ninhos são fundos e grandes. A prole é criada por todos do bando inclusive por machos e filhotes de posturas anteriores.
Na época de acasalamento o macho costuma dançar no solo em volta da fêmea, com as asas abertas, e pisa na cauda da fêmea antes da cópula.
Como são frequentes em áreas de plantações, são envenenados por inseticidas utilizados na lavoura pelos agricultores.
Anta
- Nome Científico: Tapirus terrestris
- Nome Inglês: Tapir
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Perissodactyla
- Família: Tapiridae
- Área de Ocorrência: Da Colômbia até a Argentina e Paraguai.
- Hábito Alimentar: Alimenta-se de frutas, folhas e brotos de plantas.
- Dimensões: Cerca de 80 a 115 cm de altura e pesam entre 200 e 300 kg.
- Reprodução Animal: Nasce normalmente um filhote a cada dois anos, após uma gestação entre 13 e 14 meses. O filhote apresenta uma coloração diferente do adulto, pelagem marrom com listras brancas ou amarelas, adquirindo a coloração do adulto com aproximadamente 7 meses de vida. Este fica junto da mãe até por volta dos 11 meses de idade. Atinge a maturidade sexual por volta de 3 anos.
- Curiosidades: A anta é o maior mamífero terrestre brasileiro. Possui o lábio superior alongado formando uma tromba curva, móvel e preênsil que está sempre em função de cheirar e arrancar brotos. Sua visão é péssima, porém escuta muito bem e tem o olfato apuradíssimo. Adora água, nadando muito bem. É a presa predileta de onças pintadas e infelizmente até de seres humanos, que até hoje ilegalmente as caçam por sua carne.Animal solitário de hábito crepuscular e noturno, mas pode estar ativo durante o dia. Macho e fêmea se encontram apenas para a reprodução, através de sons emitidos por ambos, parecidos com um assovio.Quando ameaçados por predadores correm para áreas de mata fechada ou para dentro da água, já que são exímios nadadores.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Anêmonas-do-Mar
- Nome Científico: Sea anemones
- Nme Inglês: Sea Anemone
- Reino: Animalia
- Filo: Cnidaria
- Classe: Anthozoa
- Ordem: Stolonifera:
- Família: Actiniidae
- Área de Ocorrência: Ocorrem em oceanos de águas tropicais e temperadas, em águas rasas.
- Hábito Alimentar: Alimentam-se de pequenos peixes e zooplâncton.
- Dimensões: Tamanhos variados de 1 cm a 2 metros.
- Reprodução Animal: Os pólipos podem se reproduzir tanto sexuadamente como assexuadamente. Diferentemente das águas vivas as anêmonas do mar não possuem estágio medusóide.
- Curiosidades: Formam uma das concentrações mais bonitas do fundo do mar ou em recifes, com vários animais como peixes e artrópodes associados à elas.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Três anos após incêndio, situação é precária no Butantã
Por falta de espaço, uma parte da coleção que foi resgatada
do incêndio fica amontoada em uma varanda, exposta ao sol e à chuva e repleta
de sujeira. Outra parte está guardada em um porão úmido e cheio de fungos
Três anos após o incêndio que destruiu o prédio das coleções
biológicas do Instituto Butantã, os milhares de exemplares de cobras e aranhas
que foram resgatados das chamas permanecem acondicionados em ambientes
provisórios e, em alguns casos, inadequados, tanto para a preservação do acervo
quanto para o trabalho dos pesquisadores que perderam seus laboratórios.
Um novo prédio — projetado especificamente para receber as
coleções — já está pronto, mas ainda não foi inaugurado. Enquanto isso, os
pesquisadores da herpetologia (ramo da ciência dedicado ao estudo dos répteis)
continuam a trabalhar em uma casinha antiga, próxima ao prédio da diretoria, em
condições precárias.
Por falta de espaço, uma parte da coleção que foi resgatada
do incêndio fica amontoada do lado de fora da casa, em uma varanda coberta,
porém exposta ao sol e à chuva e repleta de sujeira. Outra parte está guardada
no canto de um porão úmido e cheio de fungos nas paredes, onde também estão
estocados cerca de 6.000 animais recebidos pelo instituto e adicionados à
coleção nos últimos três anos. As prateleiras estão lotadas.
"Nossas condições de alojamento são bastante
precárias", diz o biólogo Francisco Franco, curador da coleção de répteis.
Tanto que, até hoje, não foi feita uma triagem para saber de fato o que foi
perdido e o que foi salvo no incêndio. "Assim que tivermos um espaço
adequado, vamos fazer esse levantamento", promete.
Sua estimativa é de que cerca de 80% da coleção de cobras
tenha sido perdida. O acervo era um dos maiores do mundo, com cerca de 85.000
exemplares de centenas de espécies coletadas ao longo dos 120 anos do instituto.
Improviso — A maior parte do que foi salvo do incêndio está
em um outro prédio, conhecido como "fazendinha". O diretor substituto
do Butantã, Marcelo de Franco, reconhece que as condições não são ideais, mas
diz que elas atendem às necessidades básicas de segurança para manutenção
provisória do acervo.
O prédio novo, segundo ele, está pronto. "Queremos
entrar lá em julho, no mais tardar", afirma. O projeto é da Secretaria de
Estado da Saúde, à qual o Butantã é vinculado. Segundo o diretor da Divisão de
Engenharia e Arquitetura do instituto, Mauricio Meros, o projeto já foi
aprovado pelo Corpo de Bombeiros, faltando só o treinamento dos brigadistas e
alguns testes de comissionamento dos sistemas anti-incêndio.
Franco, o curador, está ansioso para ocupar o prédio, que é
maior e muito mais moderno do que o anterior — que era, essencialmente, um
galpão improvisado. "Finalmente teremos instalações adequadas para nossas
coleções", comemora. Ele lamenta, porém, a demora para a inauguração.
"Prometeram entregar o prédio em um ano. Já se passaram três."
Segundo o diretor substituto, o atraso foi "por causa
da licitação da parte de segurança" do prédio, que terá sistemas
sofisticados de prevenção e combate a incêndios.
Futuro — De acordo com informações da Secretaria de Saúde, o
prédio tem 1.600
metros quadrados e custou 5,5 milhões de reais,
incluindo os equipamentos e sistemas de segurança. A área onde ficarão as
coleções é totalmente isolada dos outros ambientes e o acervo ficará dividido
em sete salas também isoladas umas das outras, para evitar uma perda total em
caso de acidente.
Fonte: veja.abril.com.br
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