quarta-feira, 5 de junho de 2013

Avião solar completa terceira etapa de travessia dos EUA

A aeronave pousou nesta terça em Saint Louis, Missouri, após 21 horas de vôo

O avião Solar Impulse, primeira aeronave tripulada movida exclusivamente por energia solar, decolou do Texas (sul dos EUA) nesta segunda-feira e pousou em Saint Louis, no Missouri (região central), na terça-feira. O pouso foi feito com o uso de um hangar inflável, montado no aeroporto de Saint Louis, que havia sido devastado pelos tornados que ocorreram na região.


Esta foi a terceira das cinco etapas previstas por Bertrand Piccard e André Borschberg, criadores do avião, para atravessar os Estados Unidos. A primeira foi realizada no início de maio, com o percurso de São Francisco, Califórnia, até Phoenix, no Arizona, e a segunda ocorreu no final do mesmo mês, quando a aeronave pousou no Texas depois de um voo de 18 horas e 21 minutos que saiu de Phoenix.

Depois de deixar Missouri, a aeronave se dirigirá ao aeroporto Dulles, perto da capital Washington, em meados de junho, e finalmente, chegará ao aeroporto Kennedy de Nova York em julho.

Mais longo — O piloto Bertrand Piccard levantou voo na segunda-feira, às 4h06 do horário local (5h06 no horário de Brasília) e pousou em Saint Louis à 1h28 (2h28 de Brasília) na terça-feira. O voo de 21 horas foi o mais longo de Piccard no avião solar. A única viagem mais longa do Solar Impulse teve 26 horas de duração e foi realizada por Andre Borschberg.


Após o pouso, Piccard afirmou que a parada em St. Louis "é muito importante e simbólica" para os organizadores da travessia, pois é uma forma de prestar homenagem ao pioneiro da aviação Charles Lindbergh e seu "Spirit of St. Louis", o primeiro avião que voou de Nova York a Paris sem escalas.

O projeto – O Solar Impulse permanece exposto entre uma semana e dez dias em cada parada. Durante esse período, o público pode ver o avião e fazer perguntas aos pilotos e outros participantes do projeto. O objetivo é promover a tecnologia da aeronave, que possui 12.000 células fotovoltaicas para produzir eletricidade suficiente para carregar sua bateria de lítio de 400 quilos, necessária para alimentar os motores elétricos e a hélice de 10 cavalos de força, tanto de dia quanto à noite.


Piccard e Borschberg planejam dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada da aeronave.

Fonte: veja.abril.com.br

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