FLORESTAS TROPICAIS SÃO CAPAZES DE RESISTIR AO AQUECIMENTO GLOBAL

Uma nova pesquisa publicada neste domingo mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam.

NASA PLANEJA CAPTURAR ASTEROIDE E COLOCÁ-LO EM ÓRBITA DA LUA

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto de capturar um pequeno asteroide, colocá-lo em órbita da Lua e explorá-lo cientificamente.

CIENTISTAS DIZEM QUE UM COMETA, NÃO UM ASTEROIDE, CAUSOU A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteróide

NO PASSADO, AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTOU A BIODIVERSIDADE

Em grandes escalas de tempo, aumento da temperatura favorece mais o surgimento que a extinção de espécies, segundo cientistas britânicos.

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS

Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Líquens


Os linques  resultam de uma associação mutualística entre fungos e algas unicelulares ou cianobactérias. O componente heterótrofo da associação é um fungo, geralmente um ascomiceto, e é chamado de micobionte; ele predomina na associação. O componente fotossintetizante é unicelular e chamado de ficobionte, podendo ser uma alga verde ou uma cianobactéria. A associação é tão íntima e equilibrada que durante muito tempo os linques foram considerados vegetais, pois pareciam um único tipo de organismo.






Eles crescem em ambientes onde normalmente o fungo ou a alga não sobreviveriam de forma independente, como em regiões muito frias ou ambientes terrestres relativamente secos. Quanto às substâncias nutritivas, a alga cede ao fungo produtos da fotossíntese e, em troca, recebe sais minerais.

Os  linques crescem sobre troncos de árvores, rochas e no solo. Eles são pioneiros no processo de sucessão ecológica, pois provocam a lenta erosão de rochas e solos duros, preparando o terreno para o crescimento dos primeiros vegetais.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Missão quer chegar até o centro da Terra em 2020


Consórcio internacional de cientistas planeja missão de um bilhão de dólares para perfurar a crosta terrestre e chegar ao manto. Com isso, pretendem decifrar antigos mistérios sobre a formação de nosso planeta

Um mês depois de o jipe-robô Curiosity pousar na Cratera Gale, em Marte, a humanidade alcançou outro ponto tão inexplorado quanto o planeta vermelho – mas sem um décimo do glamour e da publicidade recebida pela sonda da Nasa. No dia 9 de setembro, o navio japonês Chikyu escavou um buraco de 2.466 metros no fundo do mar e retirou amostras de rochas para pesquisas sobre o interior de nosso planeta. É a maior profundidade já atingida por uma missão científica e o mais próximo do manto terrestre que o homem já chegou. No entanto, segundo os cientistas responsáveis pelo projeto, essa missão é só um aperitivo de algo muito mais ambicioso.


Até o começo da década de 2020, eles pretendem triplicar essa distância, percorrendo seis quilômetros de rochas duras até atingir o manto terrestre – a camada imediatamente abaixo da crosta, onde podem estar guardados os segredos da formação do planeta e dos limites da vida. A região, que possui 68% da massa da Terra, ainda é um mistério para a ciência. “Perfurar até o manto é a missão mais desafiadora da história das ciências da Terra”, escreveram os geólogos responsáveis pelo projeto em um documento detalhando a escavação.

O valor total da empreitada é calculado em um bilhão de dólares. Tudo isso para atravessar com tubos de aço 4.000 metros de água, 200 metros de sedimentos e 5.500 metros de rochas basálticas. Depois de alcançar o manto, será necessário percorrer todo o caminho de volta, carregando as pedras a serem analisadas pelos cientistas. “O comprimento total da broca terá de ser de 10 quilômetros, e o diâmetro do buraco, apenas 30 centímetros. Nem a ciência nem a indústria já percorreram essa distância em meio a pedras, no meio do oceano. Esse será nosso maior desafio”, disse Damon Teagle, pesquisador da Universidade de Southampton e um dos idealizadores do projeto.

Esforço internacional – A missão até o manto terrestre faz parte dos planos traçados pelo Programa Integrado para a Escavação do Oceano (IODP, na sigla em inglês) para os próximos dez anos. O programa reúne cientistas de vários países do mundo, como Estados Unidos, Japão e Austrália, com o objetivo de monitorar e coletar amostras do fundo do mar. Desde agosto, o Brasil faz parte do projeto, e cientistas do país devem estar em todas as missões do programa a partir de 2013 — inclusive nas que buscam o centro da Terra.

Os pesquisadores já escolheram três possíveis locais para a escavação: os mares ao redor do Havaí, da Califórnia ou da Costa Rica. Como a crosta da Terra mede de quatro a seis quilômetros debaixo do oceano e mais de trinta debaixo dos continentes, a missão terá de acontecer necessariamente em alto mar. Para escolher as localidades exatas, os pesquisadores tiveram de levar em conta fatores como idade e temperatura do terreno e condições climáticas do local.

O navio usado na perfuração deve ser o mesmo Chikyu que bateu o recorde de profundidade no mês passado. Ele foi desenvolvido por pesquisadores japoneses em 2002 justamente para ser usado nas missões do IODP. Os pesquisadores já adiantam que a equipe a bordo do navio deve enfrentar grandes dificuldades para cumprir sua missão, como "escavar em uma grande profundidade em pleno mar aberto, perfurar pedras extremamente duras, retirar as amostras de rocha sem contaminá-las, enfrentar temperaturas muito altas, chegando a mais de 300 graus Celsius, e pressão incrivelmente forte", enumera Teagle.


Outro problema é a duração das brocas usadas pela equipe. Embora feitas de uma dura mistura de carbeto de tungstênio (material três vezes mais rígido que o aço) com diamantes, elas não resistem a mais de 60 horas de trabalho, por causa do atrito com as rochas do centro do planeta. Até 2020, os pesquisadores devem encontrar modos de torná-las mais robustas e duráveis, senão correm o risco de o processo de escavação se estender por anos. Mas será que tanto esforço — e dinheiro gasto — vale a pena? Qual o objetivo disso tudo?


Expedições ao centro da Terra

A viagem sem fim ao centro da Terra – O principal motivo para querer ir até o centro da Terra é simplesmente porque nunca estivemos lá. Tudo que sabemos sobre essa região e o que ela significa para a formação terrestre vem de evidências coletadas aqui na superfície. "Não temos nenhuma amostra do manto da Terra para estudar – e ele representa maior parte de nosso planeta", diz Teagle.

As primeiras evidências da existência do manto foram coletadas pelo meteorologista croata Andrija Mohorovičić em 1909, quando ele percebeu que as ondas sísmicas se moviam mais rápido abaixo dos 30 quilômetros de profundidade do que nas camadas acima, prevendo que haveria aí uma mudança na composição da Terra. A partir de rochas que chegaram até a superfície durante o surgimento de ilhas e vulcões, os pesquisadores sabem que a região é composta por minerais ricos em magnésio. "No entanto, não sabemos a composição exata do manto, porque as amostras foram alteradas pela reação química com a água do mar e o magma durante sua jornada até a superfície”, afirma o pesquisador.

E é justamente na composição química dessas rochas que mora, segundo os cientistas, a resposta para alguns dos segredos mais antigos da ciência, como a origem de nosso planeta. "É a partir dessa análise que poderemos saber como a Terra foi formada, como o planeta evoluiu a partir disso e como ele funciona hoje", afirma Teagle. Os pesquisadores ainda dizem que, ao visitar a região, vão poder entender quais os limites da vida: em que condições de temperatura, pressão e acidez ela é possível. "Podemos descobrir evidências de vida microbiana muito profunda, no fundo da crosta. Ou, quem sabe, até no próprio manto."

Segundo os pesquisadores, a exploração do centro da Terra tem outra semelhança com a exploração espacial, além da busca por territórios desconhecidos e por evidências de vida: ela não tem limites definidos. "Se conseguirmos atingir nosso objetivo, o próximo grande passo será alcançar a divisão entre a camada mais rígida e a menos rígida do manto, que se encontra a 150 quilômetros de profundidade, e está sob 1.300 graus Celsius", afirma Damon Teagle. Depois disso, existem mais 6.000 quilômetros totalmente inexplorados de rochas, magma e ferro. Assim como no espaço, não parecem haver fronteiras para a exploração científica do centro da Terra.

Fonte: veja.abril.com.br

Plantas "reagem" ao aquecimento global e lançam gases que ajudam a moderar a temperatura


 Pesquisadores comprovam que o aumento nas temperaturas do planeta faz com que as plantas emitam mais gases na atmosfera, contribuindo para combater o aquecimento global. Efeito, porém, é limitado

Os cientistas já previam que as temperaturas cada vez mais altas ao redor do globo poderiam fazer com que as plantas liberassem uma quantidade maior de gases, aumentando a formação de nuvens e esfriando a atmosfera. Eles só não sabiam qual era o tamanho exato desse efeito na compensação do aquecimento global. Um novo estudo publicado neste domingo na revista Nature Geoscience mostra que o vapor emitido pelas plantas realmente contribui para diminuir as temperaturas, mas de forma pouco intensa em escala global. O efeito é mais forte em regiões próximas a grandes florestas e distantes das cidades. "As plantas, ao reagir com as mudanças na temperatura, passam também a moderá-las", diz Pauli Paasonen, pesquisador da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e autor do estudo.


Pesquisa anteriores já haviam mostrado que algumas partículas emitidas na atmosfera — chamadas aerossóis — podem esfriar o clima na Terra ao refletir a luz solar e ao contribuir para a formação de nuvens, que refletem a luz de modo ainda mais eficiente. Os efeitos dos aerossóis emitidos pelas plantas, no entanto, ainda não haviam sido completamente entendidos. Os pesquisadores sabiam que eles poderiam reagir com outros aerossóis na atmosfera, criando partículas maiores e mais refletivas, mas não conseguiam provar sua existência em larga escala.

Na pesquisa atual, os cientistas coletaram dados de onze locais diferentes ao redor do mundo, medindo a concentração de aerossóis no ar, a emissão de gases pelas plantas, a temperatura e até a camada onde os gases reagem com as partículas na atmosfera. Como resultado, eles mostraram que esses gases realmente ajudam a diminuir as temperaturas no longo prazo e em escalas continentais — um efeito que é conhecido como feedback negativo.

Segundo o estudo, o efeito desse aumento na emissão de gases é pequeno em escala planetária, evitando apenas 1% do aquecimento global. Em escalas regionais, o efeito observado é maior, com redução de até 30% do aquecimento em áreas rurais e próximas às florestas. "Isso não nos salva do aumento nas temperaturas do planeta. O efeito dos aerossóis no clima é uma das grandes incertezas nos modelos climáticos. Entender esse mecanismo pode ajudar a reduzir essas incertezas e a fazer modelos melhores", diz Paasonen.

Fonte: veja.abril.com.br

domingo, 28 de abril de 2013

Temperatura no centro da Terra chega a 6.000 graus Celsius


Estimativa supera em mil graus cálculos de experimentos anteriores

Pesquisadores conseguiram determinar que a temperatura da Terra perto de seu centro é de 6.000 graus Celsius, mil graus mais quente do que experimentos anteriores haviam mostrado. Esses cálculos também confirmam modelos geofísicos que previam que, para explicar a formação do campo magnético terrestre, a diferença entre a temperatura do núcleo e do manto terrestre deveria ser de 1.500 graus. O resultado foi publicado nesta quinta-feira na revista Science.


O núcleo da Terra é formado, em sua maior parte, por uma esfera de ferro líquido com temperaturas superiores a 4.000 graus Celsius e pressão equivalente à de 1,3 milhão de atmosferas. Sob essas condições, o ferro se torna tão líquido quanto a água dos oceanos. É apenas no centro dessa esfera, onde as temperaturas e pressão são ainda maiores, que o ferro volta a se solidificar.

Os pesquisadores conhecem a maior parte dessas características a partir da análise do movimento das ondas sísmicas — causadas por terremotos — entre essas camadas. Essas ondas, no entanto, não são capazes de mostrar a temperatura nessas regiões, o que deixa de fora informações importantes para os cientistas compreenderem os movimentos dos materiais que compõem o centro da Terra. Por exemplo, a diferença entre as temperaturas do núcleo e do manto é um dos fatores responsáveis, junto com a rotação do planeta, por gerar o campo magnético da Terra.

Para descobrir a temperatura dessas camadas, os cientistas analisaram a temperatura de fusão do ferro em diferentes pressões, usando equipamentos feitos de diamante para comprimir pequenas partículas de ferro a pressões que são milhões de vezes superiores à exercida pela atmosfera. Nessas condições, os pesquisadores dispararam poderosos raios laser nas amostras, que são capazes de esquentar o material a até quase 5.000 graus Celsius. “Na prática, tivemos de superar muitos desafios experimentais, uma vez que as amostras precisam ser termicamente isoladas e não podem interagir quimicamente com o ambiente. Além disso, mesmo que uma amostra alcance temperatura e pressão extremas como as do centro da Terra, isso só vai acontecer por alguns segundos — período muito curto para determinar se o material começou a derreter ou continua sólido”, Agnès Dewaele, pesquisadora da Comissão Francesa de Energia Atômica e Energias Alternativas, responsável pela pesquisa.

A fim de superar esse problema, os pesquisadores utilizaram raios-X como ferramenta para analisar as amostras de ferro. “Nós desenvolvemos uma nova técnica onde raios-X intensos podem atingir uma amostra e deduzir se ela está sólida, liquida ou parcialmente derretida, em períodos curtos de tempo, de até um segundo. Isso é rápido o suficiente para que a temperatura e pressão das amostras sejam mantidas constantes”, disse Mohamed Mezouar, pesquisador do Laboratório Europeu de Radiação Síncrotron, um dos autores do estudo.

Assim, eles conseguiram determinaram experimentalmente que o ponto de fusão do ferro é de 4.800 graus a uma pressão de 2,2 milhões de atmosferas — os limites do equipamento. Utilizando modelos matemáticos, os pesquisadores calcularam o mesmo ponto de fusão para uma pressão de 3,3 atmosferas, equivalente à sentida na fronteira entre o núcleo sólido e o liquido. O resultado foi 6.000 graus Celsius.


Os pesquisadores também descobriram por que as pesquisas anteriores haviam calculado essa temperatura de forma errada. Segundo os cientistas, a partir dos 2.400 graus, um processo químico conhecido como recristalização acontece na superfície do ferro, levando a mudanças em sua estrutura. A pesquisa anterior havia usado técnicas ópticas para determinar se as amostras estavam sólidas ou líquidas, e é possível que os pesquisadores tenham interpretado a recristalização na superfície da amostra como um sinal de seu derretimento.

Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 27 de abril de 2013

Diferença entre sapos, rãs e pererecas


          PERERECA

  • Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores
  • Tamanho: menos de 10 centímetros
  • Número de espécies: mais de 700
  • Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos esbugalhados, deslocados para fora. Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos - algumas alcançam a marca de 2 metros de distância! As pontas dos dedos da perereca possuem um tipo de ventosa, que ajuda a subir nas árvores.


         SAPO

  • Hábitat: prefere viver em terra firme
  • Tamanho: de 2 a 25 centímetros
  • Número de espécies: cerca de 300
  • Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças a glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos olhos e as mucosas. Mas a peçonha só pode ser expelida se o animal sofrer uma pressão externa, como ser pisado.


          RÃ

  • Hábitat: mora principalmente em lagoas
  • Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros
  • Número de espécies: mais de 4 mil
  •  Se o sapo assusta pelo veneno, a rã é considerada um prato sofisticado em muitos países. Ela tem a pele lisa e brilhante. Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade do tamanho do animal. As patas traseiras podem ser dotadas de membranas que ajudam a rã a nadar.



domingo, 21 de abril de 2013

Bebês têm consciência a partir dos cinco meses de idade


Novo método de leitura cerebral é capaz de provar que os bebês são visualmente conscientes

As mães parecem não ter dúvidas, mas, até agora, os pesquisadores não possuíam modos de provar que os bebês têm consciência. Testes usados para mostrar que um indivíduo adulto está ciente do mundo à sua volta não funcionam com essas crianças, pois dependem de sua capacidade de relatar o que está percebendo. Um novo estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science descreve um novo método de leitura cerebral capaz de provar que os bebês são visualmente conscientes — eles vêm um objeto, sabem que o viram e se lembram disso. E isso acontece a partir dos cinco meses de idade, segundo a pesquisa.


Para provar a tese, os pesquisadores estudaram um fenômeno psicológico conhecido como máscara visual. Nele, os cientistas apresentam um objeto para um indivíduo adulto, mas o retiram do campo de visão rapidamente. Se ele for retirado rápido o suficiente, pode sumir de sua percepção — sua consciência não chega a notar a existência do objeto, mesmo que seu cérebro o tenha registrado.

Os neurocientistas descobriram que leituras cerebrais são capazes de diferenciar os momentos em que o objeto é mostrado de forma rápida demais e passa despercebido de quando ele fica tempo suficiente para marcar seu lugar na memória do indivíduo. No primeiro caso, o cérebro emite um sinal elétrico nos primeiros 200 a 300 milissegundos, indicando que percebeu o objeto de forma inconsciente. No outro caso, existe um segundo sinal elétrico, de natureza diferente, que mostra que o objeto foi visto pelo indivíduo e marcou seu lugar em sua consciência.

No novo estudo, os pesquisadores quiseram ver se a mesma atividade cerebral podia ser vista em bebês. Para isso, selecionaram três grupos de crianças: trinta bebês de cinco meses de idade, 29 de doze meses e 21 de quinze meses. Cada uma teve 128 eletrodos instalados em sua cabeça, que mediam a atividade cerebral enquanto os pesquisadores lhes apresentavam cartões com faces humanas desenhadas.

A pesquisa mostrou que os bebês apresentavam os mesmos dois tipos de atividade elétrica que os adultos, indicando que a mesma arquitetura de percepção já está presente em seu cérebro desde os cinco meses de idade. O sinal, no entanto, foi mais forte e duradouro nas crianças mais velhas. Segundo os pesquisadores, isso mostra que esses mecanismos cerebrais passam por uma aceleração em seu desenvolvimento conforme o indivíduo cresce.

Os neurocientistas sugerem que o teste pode ser usado como um marcador neurológico da consciência nos bebês. Ele já se provou útil para indicar se pacientes que passavam por estados vegetativos estavam conscientes ou não. Agora, eles sugerem que seja usado com o mesmo objetivo em bebês que estejam passando por anestesia ou doenças severas.

Fonte: veja.abril.com.br

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cientistas decifram o genoma do peixe-zebra, que será utilizado para estudo de doenças genéticas


O animal apresenta 70% dos genes semelhantes aos dos seres humanos

Cientistas conseguiram decifrar o genoma do peixe-zebra (Danio rerio, também conhecido como "Paulistinha"), comumente utilizado em estudos sobre doenças humanas, e descobriram que 70% dos genes deste pequeno peixe têm seu equivalente no ser humano.


Este é o maior genoma decifrado até agora (26.000 genes codificados) e foi sequenciado com tanta precisão "que realmente podemos fazer comparações diretas entre os seres humanos e os genes do peixe-zebra", explicou Derek Stemple, geneticista do Wellcome Trust Sanger Institute de Cambridge, no Reino Unido.

De acordo com o cientista, que chefiou dois estudos publicados esta quarta-feira na revista britânica Nature, 70% dos genes humanos têm um homólogo no peixe-zebra e, levando em consideração apenas os genes associados às doenças humanas, a proporção chega a 84%.

"Por exemplo, a principal causa da distrofia muscular no ser humano reside nas mutações de um gene chamado distrofina, e os peixes-zebra têm um gene distrofina. É muito similar. E as mutações do gene distrofina nos peixes-zebra também provocam neles a distrofia muscular", destacou Derek Stemple em vídeo exibido na Nature para acompanhar estes estudos.

"A ideia é usar um organismo modelo como o peixe-zebra para tentar ver exatamente o que estes genes fazem, revisar cada gene do genoma e ver o que provoca no peixe uma perda de função", disse Ross Kettleborough, que trabalhou na decodificação.

Banco de dados – Segundo os cientistas, como os genes do peixe-zebra são muito semelhantes aos nossos, isso melhoraria consideravelmente nosso conhecimento sobre biologia humana. "Até o momento, identificamos as variações (mutações) de cerca de 40% dos genes do peixe-zebra e descrevemos os efeitos dessas variações em 1.200 genes", informou Elisabeth Busch-Nentwich, co-autora do estudo.

"Uma vez identificadas essas variações, estudamos as mudanças que provocam, descrevemos essas mudanças e as introduzimos na base de dados à qual cientistas de todo o mundo têm acesso livre", explicou.

Fonte: veja.abril.com.br

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aruana



  • Nome Científico:  Osteoglossum bicirrhosum
  • Nome Inglês:  Arowana
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Actinopterygii
  • Ordem:  Osteoglossiformes
  • Família:  Osteoglossidae
  • Área de Ocorrência:  Bacia Amazônica e Araguaia-Tocantins.
  • Hábito Alimentar:  Principalmente insetos e peixes, e ocasionalmente podem comer anfíbios e répteis.
  • Dimensões:  Até 1 m de comprimento.
  • Reprodução Animal:  A reprodução ocorre durante a subida das águas. A fêmea coloca entre 100 a 210 ovos, recolhidos pelo macho, que os acolhe dentro de sua boca por 3 meses, período no qual ele deixa de se alimentar.
  • Curiosidades: Esta espécie de grande porte possui o corpo muito comprido e uma boca marcantemente oblíqua. Chega a pesar 5 kg.
    É carnívoro e é capaz de capturar insetos fora d` água, dando pulos de até 2 metros de altura acima da superfície, por isto também é chamado de macaco d` água.
    Vive em lagos e nas áreas marginais de rios, onde nada logo abaixo da superfície.

Bagre-cego-de-Iporanga



  • Nome Científico:  Pimelodella kronei 
  • Nome Inglês:  Catfish-blind-of-Iporanga
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Osteichthyes
  • Ordem:  Siluriformes
  • Família:  Heptapteridae
  • Área de Ocorrência:  Espécie endêmica das cavernas do Alto do Ribeira, em Iporanga, no sul do Estado de São Paulo.
  • Hábito Alimentar:  Pequenos invertebrados como insetos, crustáceos, moluscos, anelídeos e aracnídeos. Ocasionalmente se alimenta de detritos vegetais e até guano de morcegos.
  • Dimensões:  Pode atingir 20 cm.
  • Reprodução Animal:  Para localizar e identificar parceiros os bagres-cegos baseiam-se no olfato. Assim, observou-se que a poluição das águas onde eles vivem pode prejudicar a reprodução destes animais, fazendo com que percam a capacidade de reconhecer uns aos outros.
  • Curiosidades:  Primeira espécie de peixe de caverna descrito no país. Este bagre-cego encontra-se exclusivamente nos riachos do interior de cavernas. Adaptou-se a escuridão, eliminando as características que se tornaram desnecessárias em um ambiente sem luz, não possui olhos, nem pigmentos na pele.

Baleia-franca-austral


  • Nome Científico:  Eubalaena australis
  • Nome Inglês:  Southern Right Whale
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Cetacea
  • Família:  Balaenidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre nas águas do hemisfério sul, desde os trópicos até a Antártida.
  • Hábito Alimentar:  Crustáceos e zooplâncton.
  • Dimensões:  Quando adultas podem chegar a 17 m e pesar 100 toneladas.
  • Reprodução Animal:  A gestação dura entre 12 e 13 meses, nascendo 1 filhote que pode medir entre 4 e 6 metros e pesar 1 tonelada, desmamando entre 8 e 12 meses.  Tornam-se aptos para reprodução com aproximadamente 9 anos. As fêmeas se reproduzem em intervalos de 2 a 7 anos.
  • Curiosidades:  Animais de hábitos solitários ou vivendo em pequenos grupos de 2 a 3 indivíduos, mas podem se juntar em grupos de cerca de 12 indivíduos em áreas de alimentação. São baleias de nado lento e calmo, praticamente deslizam sobre a água. Quando saltam batem as nadadeiras peitorais na água mostrando-se bastante ágeis. São curiosas e aproximam-se com freqüência de embarcações.Uma das características marcantes para diferenciação da baleia-franca das outras grandes baleias é a ausência da nadadeira dorsal. Também é característica a presença de calosidades recobertas por milhares de pequenos crustáceos de cor clara, formando desenhos individuais únicos como as impressões digitais nos seres humanos, o que possibilita aos observadores identificar as baleias individualmente.

Barata-silvestre



  • Nome Científico:  Gromphadorhina portentosa
  • Nome Inglês:  Wood Cockroach
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Insecta
  • Ordem:  Blattodea
  • Família:  Chrysomelidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorrem em todo planeta.
  • Hábito Alimentar:  Matéria orgânica em decomposição.
  • Dimensões:  De 0,5 cm á 8 cm de comprimento.
  • Reprodução Animal:  As baratas silvestres se reproduzem sexuadamente á noite. Possuem uma taxa reprodutiva bem menor do que as espécies urbanas, isto se deve a sua dieta alimentar carente em proteínas, ao contrário das urbanas que comem biscoitos, carnes, sanduíches e outros restos dos humanos.
  • Curiosidades:  As baratas silvestres encontram-se em número bem maior que as baratas urbanas em relação ao número de espécies, sendo que estas compreendem 99 por cento em relação as espécies urbanas.O nojo das pessoas pelas baratas é uma conseqüência direta do contato com as baratas de esgotos, que são maiores e com freqüência visitam as residências. Outra diferença é que a barata urbana vive coletivamente, enquanto que as silvestres geralmente são encontradas solitárias nas florestas, embaixo de pedras e dentro de troncos.As silvestres não exalam mau cheiro, não mordem e não transmitem doenças, sofrendo um preconceito injusto.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Besouro-arlequim



  • Nome Científico:  Acrocinus longimanus
  • Nome Inglês:  Harlequin
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Insecta
  • Ordem:  Coleoptera
  • Família:  Cerambycidae
  • Área de Ocorrência:  Do Sul do México até América do Sul.
  • Hábito Alimentar:  Plantas, pólen, frutas e madeiras.
  • Dimensões:  Entre 7 e 9 cm.
  • Reprodução Animal:  As fêmeas colocam seus ovos nos galhos das árvores e quando as larvas eclodem alimentam-se da madeira. Todos os besouros passam mais tempo na fase larval (cujo objetivo é se alimentar) do que na fase adulta (cujo objetivo é se reproduzir).
  • Curiosidades:  Também chamado de besouro-da-figueira, este inseto noturno possui coloração preta com desenhos coloridos e chama a atenção pelo tamanho das suas patas anteriores, que chegam a ter o dobro do comprimento do seu corpo, sendo maior ainda nos machos.As antenas também são bem longas e com função sensorial. A família deste besouro é uma das mais numerosas do reino animal, com mais de 25 mil espécies descritas no mundo todo.

Baleia-jubarte


  • Nome Científico:  Megaptera novaeangliae
  • Nome Inglês:  Humpback Whale
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Cetacea
  • Família:  Balaenopteridae
  • Área de Ocorrência:  Espécie cosmopolita. Podem ser encontrados em todos os oceanos.No verão alimenta-se próximo aos pólos (de krill) e no inverno migra para os trópicos entre julho a dezembro (para a reprodução). São animais migratórios e viajam cerca de 8.000 km anualmente.
  • Hábito Alimentar:  A baleia-jubarte alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos planctônicos. Os Mistecetos se alimentam filtrando a água. As barbatanas são lâminas córneas flexíveis com crescimento contínuo e estão localizadas na maxila. As baleias que possuem barbatanas engolem centenas de litros d` água, em seguida fecham a boca e expelem a água num sopro poderoso. Entre as barbatanas ficam presos o plâncton e pequenos animais. Como não possuem um sistema de ecolocalização como os golfinhos, a baleia-jubarte avista cardumes de peixes através de sua excelente visão, além disso, usam também outros órgãos sensoriais (táteis) as vibrissas (cerdas utilizadas pela jubarte, semelhante aos bigodes dos felinos). Essas vibrissas, dotadas de um espesso retículo nervoso estão localizadas na mandíbula, e permitem ao animal localizar e identificar cardumes e determinar a sua concentração. Trata-se de um sistema de localização tátil bastante útil quando vão se alimentar.
  • Curiosidades:  Possui dorso preto com manchas brancas irregulares na barriga, nadadeiras peitorais  muito longas, nas cores preta e branca e com bordas arredondadas que correspondem a 1/3 do comprimento do corpo. A parte ventral da nadadeira caudal varia do preto ao branco.Normalmente de hábito solitário, mas pode se juntar a 2 ou 3 indivíduos. Já em sítios de reprodução e áreas de alimentação pode-se ver até 15 baleias-jubarte alimentando-se juntas.Ótima mergulhadora pode ficar cerca de 20 minutos submersa, mas dificilmente ultrapassa os 250 metros de profundidade. As baleias possuem um mecanismo de válvulas que permite respirar ar atmosférico sem inspirar água quando vai mergulhar. Esse orifício, chamado espiráculo, localizado no alto da cabeça fica hermeticamente fechado quando o animal está submerso e se abre sob ação de músculos durante a expiração. A água contida numa câmera transforma-se em vapor, que é expulso através de um sopro (na baleia-jubarte esse vapor chega a alcançar 3 metros de altura). Ao contrário dos odontocetos que possuem apenas uma única abertura, os Misticetos apresentam um duplo espiráculo.Praticamente todas as baleias hospedam em sua pele pequenos organismos marinhos, que vivem grudados na pele. Os hóspedes mais frequentes e visíveis são pequenos crustáceos sésseis de cerca de 6 cm, cuja carapaça é de calcário da cor branca, que se distingue facilmente na pele de cor preta da baleia. Fixam-se, sobretudo, na região do queixo, testa e nadadeiras peitorais. Essas cracas não se alimentam da baleia e nem provocam prejuízo ao animal (exceção feita a alguma pequena irritação na pele). As cracas alimentam-se também do plâncton filtrado pela baleia.Quando a baleia abre a boca sobre uma grande concentração de plâncton, as cracas capturam e comem o que a baleia não consegue engolir. Uma baleia pode carregar cerca de 500 Kg dessas cracas agarradas a sua pele. Devido o seu hábito de aproximar-se da costa, as baleias-jubarte foram umas das primeiras a serem mortas pelo homem, por causa da grande quantidade de óleo, que no período colonial era usado para abastecer lamparinas e como argamassa nas construções. Por volta de 1960, a caça às baleias foi proibida, mas até 1980 ainda eram mortas por caçadores clandestinos. Estima-se que entre 1904 e 1980 mais de 150.000 animais foram mortos pelo homem. Hoje acredita-se que existam aproximadamente 25.000 espécimes vivos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Brasileiros apresentam fóssil de jabuti gigante de oito milhões de anos


Fragmentos do animal, que media 1,65 metro de comprimento, serão guardados na Universidade Federal do Acre

Pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) apresentaram nesta terça-feira um novo fóssil de sua coleção: um jabuti gigante, medindo aproximadamente 1,65 metro de comprimento, 90 centímetros de largura de carapaça e um metro de altura. O gigantesco animal, pertencente ao gênero Chelonoidis, viveu na região da Amazônia há cerca de oito milhões de anos.


Seus fragmentos fósseis foram coletados em 1995, no Alto Rio Acre, no município de Assis Brasil, e montados durante os últimos anos. "Possivelmente, esses jabutis gigantes, cujo habitat foi a América do Sul, tenham sido os ancestrais diretos dos animais também de grandes dimensões, mas não tanto, que hoje são encontrados apenas nas Ilhas Galápagos", disse Edson Guilherme, doutor em Zoologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e membro da equipe que remontou o jabuti.

O fóssil, apresentado durante as comemorações dos 30 anos de atividade do Laboratório de Pesquisas Paleontológicas (LPP) da Ufac, não foi encontrado completo, e teve de ser montado com a ajuda de elementos artificiais que representam as patas e a cabeça do jabuti. "Esta descoberta é muito importante, porque nos ajuda a entender como era a vida na região amazônica no passado e mostra, de certa forma, que foram da América do Sul que saíram os primeiros jabutis gigantes que colonizaram as ilhas remotas do Oceano Pacífico".

Fonte: veja.abril.com.br

Biguá



  • Nome Científico:  Phalacrocorax brasilianus
  • Nome Inglês:  Neotropic Cormorant
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Suliformes
  • Família:  Phalacrocoracidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorrem na América Central e América do Sul, sendo que no Brasil ocorre em todo o território nacional.
  • Hábito Alimentar:  Artrópodes aquáticos e peixes.
  • Dimensões:  Cerca de 75 cm e pesam até 1 kg.
  • Reprodução Animal:  Nidifica em colônias nas árvores às margens de corpos d` água, em matas alagadas e matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Incubam até 5 ovos de cor azul, por cerca de 25 dias.
  • Curiosidades: São aves de coloração negra, sempre encontrados próximos às águas. Costumam caçar sozinhos ou em bandos, mergulhando o corpo todo para pegar os peixes, sendo exímios nadadores. O tempo de mergulho varia de 30 segundos a 2 minutos e as profundidades atingidas vão de 10 a 40 metros.
    As penas do biguá são mais permeáveis e lhes permite afundar facilmente, por isto, é muito comum serem vistos em troncos situados na margem, secando suas asas abertas ao sol, após mergulhar. Fazem isto também para regular a temperatura corporal.
    Os peixes são engolidos inteiros, pois o suco gástrico do biguá é capaz de dissolver as espinhas engolidas. Voam bem e fazem migrações, podendo ser vistos no céu em bandos formando um característico.

Biguatinga



  • Nome Científico:  Anhinga anhinga
  • Nome Inglês:  Anhinga
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Aves
  • Ordem:  Suliformes
  • Família:  Anhingidae
  • Área de Ocorrência:  Região tropical da América do Sul, Brasil setentrional até o México e sul dos Estados Unidos.
  • Hábito Alimentar:  Peixes, crustáceos, anfíbios e serpentes aquáticas.
  • Dimensões:  Atinge de 50 a 80 cm de comprimento, podendo pesar até 1,3 kg.
  • Reprodução Animal:  A fêmea coloca de 2 a 4 ovos azulados ou brancos, que são chocados durante 25 e 30 dias. O macho ajuda a fêmea na incubação e cuidados com a prole.
  • Curiosidades: Espécie que vive às margens de rios e lagos onde pescam, usando o bico como arpão, espetando o peixe lateralmente. Quando estão nadando deixam somente o pescoço acima da superfície.
    É uma espécie parecida com o Biguá, porém difere por possuir bico pontiagudo. O bico é serrilhado, ajudando a segurar suas presas escorregadias.
    Possui dimorfismo sexual (a fêmea é diferente do macho), sendo o macho preto bem brilhante e a fêmea de cor creme no peito, dorso e pescoço.
    Quando ameaçados por predadores, os filhotes costumam se jogar do ninho para dentro d` água.

Boipeva



  • Nome Científico:  Xenodon merremii
  • Nome Inglês:  False Yarara
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Reptilia
  • Ordem:  Squamata
  • Família:  Dipsadidae
  • Área de Ocorrência:  Desde as Guianas e Suriname até a região norte da Argentina.
  • Hábito Alimentar:  Comem principalmente anfíbios anuros.
  • Dimensões:  Aproximadamente 1,3 m de comprimento.
  • Reprodução Animal:  É ovípara, pode por até 40 ovos.
  • Curiosidades:  Possuem hábitos diurnos e terrestres, preferem áreas úmidas, especialmente brejos. É uma serpente muito irritadiça, dando diversos botes que chegam a arrastar seu próprio corpo pela violência com que são desferidos, além de achatar o corpo dorsalmente.Devido à agressividade desta serpente quando incomodada, a população rural a teme, acreditando ser uma serpente venenosa.A boipeva possui um par de dentes maiores na parte posterior da maxila, que servem para perfurar os sapos que inflam para se defender quando abocanhados.

Louva-a-deus de cristal



  • Nome Científico: Sinomantis denticulata
  • Nome Inglês: Mantis crystal
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Arthropoda.
  • Classe: Insecta
  • Ordem:  Mantodea
  • Família: Iridopterygidae
  • Área de Ocorrência: É encontrados na China.
  • Hábito Alimentar: Alimentam-se de outros insetos.
  • Dimensões: Chega a 4 cm.
  • Reprodução Animal: O ritual de acasalamento dos louva-a-deus, que decorre por volta do Outono, é uma época de perigo para os machos da espécie, uma vez que a fêmea muitas vezes acaba por os matar e comer durante/depois do ato.
  • Curiosidades:  Devido a aparência transparente, é possível ver o caminho que a comida faz dentro do inseto ao ser ingerida.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Boto-rosa




Boto-rosa

  • Nome Científico:  Inia geoffrensis 
  • Nome Inglês:  Pink Dolphin
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Chordata
  • Classe:  Mammalia
  • Ordem:  Cetacea
  • Família:  Iniidae
  • Área de Ocorrência:  Ocorre nos afluentes do Rio Amazonas e Orinoco em países como Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, tendo as cachoeiras como limites.
  • Hábito Alimentar:  Peixes.
  • Dimensões:  São os maiores golfinhos de água doce podendo chegar a 130 kg e mais de 2,50 m.
  • Reprodução Animal:  Dão a luz a um único filhote, que vai mamar por mais de um ano.
  • Curiosidades:  Vivem em pequenos grupos de até 3 indivíduos, mas que pode chegar a 20 botos. Dada a baixa transparência das águas onde vivem, dependem fundamentalmente de seu sistema de ecolocalização, tanto para movimentar-se como para caçar. São atribuídas aos botos algumas lendas, como que em noites enluaradas eles se transformam em um homem, que sai em busca de donzelas. Por esse motivo muitos botos são mortos por ribeirinhos injustamente.

Borboleta-morpho



  • Nome Científico:  Morpho sp 
  • Nome Inglês:  Morpho Butterfly
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Insecta
  • Ordem:  Lepidoptera
  • Família:  Nymphalidae
  • Área de Ocorrência:  Florestas tropicais da América Central e da América do Sul.
  • Hábito Alimentar:  Quando adultas se alimentam de néctar e minerais, e na fase larval, de vegetação de espécies como o Ingá.
  • Dimensões:  Pode atingir até 15 cm.
  • Reprodução Animal:  Após se desenvolver na forma larval (fase em que mais come), a lagarta ou taturana irá se fechar em um casulo e será considerada uma pupa. Quando a pupa se desenvolve a lagarta deixa o casulo na forma de borboleta, sendo esta fase o período adulto e reprodutivo deste inseto. Ela voa para procurar parceiros e se reproduzir por um período curto e depois morre.
  • Curiosidades:  As borboletas sempre nos fascinaram devido as suas cores e beleza, sempre presentes nas matas, menos comuns no inverno e mais presentes na primavera e verão. Todas borboletas tem dois pares de asas membranosas, cobertas de escamas e peças bucais adaptadas para sucção, ou seja, adaptadas para sugar alimentos líquidos. As espécies deste gênero são as borboletas azuis. Todas voam de forma irregular, mas batendo as asas rapidamente, geralmente nas horas mais quentes o dia, voando baixo próximo do solo. As asas possuem uma faixa azul e o lado ventral é marrom, com vários ocelos, por isto também são chamadas de borboletas de 7 ocelos. Quando em repouso, dobram as suas asas para cima e quando estimuladas as abrem mostrando o colorido com os ocelos para afugentar e confundir os predadores. As borboletas são importantes polinizadores de diversas espécies de plantas, pois após pousarem para sugar o néctar das flores, carregam em suas patas o pólen e o distribui pela vegetação.

Borboleta-olho-de-coruja



  • Nome Científico:  Caligo sp.
  • Nome Inglês:  Owl Butterfly
  • Reino:  Animalia
  • Filo:  Arthropoda
  • Classe:  Insecta
  • Ordem:  Lepidoptera
  • Família:  Nymphalidae
  • Área de Ocorrência:  Este gênero se encontra bem distribuído nos trópicos.
  • Hábito Alimentar:  Quando estão em fase de lagartas, se alimentam de folhas de bananeiras e quando adultas alimentam-se de néctar e minerais.
  • Dimensões:  Pode chegar a 14 cm e quando lagartas possuem cerca de 12 cm de comprimento.
  • Reprodução Animal:  Os machos são territorialistas e perseguem as fêmeas incansavelmente para copular. Após a cópula a fêmea põe cerca de 50 ovos.A taxa de sobrevivência das lagartas após a eclosão dos ovos é baixa, devido ao grande número de predadores e parasitas.
  • Curiosidades:  Uma das maiores borboletas diurnas do Brasil. É conhecida como borboleta corujão, pois na parte ventral de suas asas apresentam um grande ocelo que confunde seus predadores, pois ele se assemelha a um olho de coruja. Na parte dorsal das asas possui uma coloração azul metálica. Vivem pousadas sobre troncos e voam mais ativamente pela manhã e final do dia, sendo mais ativas no verão. Uma das mais fotografadas borboleta do planeta.

Falcão-peregrino



  • Nome científico: Falco peregrinus
  • Nome Inglês: Peregrine Falcon
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem: Falconiformes
  • Família: Falconidae
  • Área de Ocorrência: A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades como Nova Iorque. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja.
  • Hábito Alimentar: É uma espécie ornitófaga, isto é, alimenta-se quase exclusivamente de outras aves, que alcança facilmente no voo. Na maior parte dos casos, a composição da dieta reflete a composição da avifauna existente na sua área vital. É uma das mais rápidas aves, o seu mergulho chega a 300 km/h.
  • Dimensões: Varia entre os 40 e os 50 cm.
  • Reprodução Animal: Esta ave é um animal ovíparo, porque se desenvolve dentro de um ovo e fora do corpo materno. Neste caso, o embrião alimenta-se das substâncias nutritivas de reserva que estão no interior do ovo.
  • Curiosidades: A maior esperança de vida conhecida de um falcão em cativeiro é de 25 anos.

domingo, 14 de abril de 2013

Tubarão

Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico (com exceção dos Squatiniformes, Hexanchiformes e Orectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos. Atualmente os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88), variando em tamanho desde o menor,o tubarão-lanterna anão, Etmopterus perryi, uma espécie de apenas 17 centímetros de comprimento, ao tubarão-baleia, Rhincodon typus, o maior, queatinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plâncton, lulas e pequenos peixes.



Os tubarões são encontrados em todos os mares e são comuns em profundidades até 2000 metros. Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce. Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis. As espécies mais conhecidas, como o tubarão-branco, tubarão-cobra, o tubarão-tigre, o tubarão-baleia, tubarão-da-groenlândia, o tubarão-azul, tubarão-duende, o tubarão-limão, o tubarão-mako e o tubarão-martelo são superpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática.

No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas. Dentes de tubarão são incorporados nas gengivas e não diretamente no maxilar, e são constantemente substituídos ao longo da vida. Diversas linhas de dentes substitutos crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e progressivamente avançam como em uma “escada rolante”; os tubarões perdem em média 6.000 dentes por ano  e chegam a perder 30.000 durante toda sua vida. A taxa de substituição de dentes varia de uma vez a cada oito ou dez dias a vários meses.

Tubarão-azul


  • Nome Científico: Prionace glauca
  • Nome Inglês: Blue Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Pode encontrá-lo nas zonas profundas dos oceanos com até 150m de profundidade, em águas temperadas e tropicais.
  • Hábito Alimentar: Tem o hábito de formar pequenos grupos para migrações, suas presas mais frequentes são: peixes, lulas, pequenos cações, caranguejos, aves marinhas e crustáceos.
  • Dimensões: Seu tamanho pode chegar a 4m e 240 kg, no total, mas normalmente não passa dos 2,5m e 70 kg.
  • Reprodução Animal: São vivíparos. Tendo entre 20 e 50 crias por ninhada.
  • Curiosidades: Possui corpo esguio e focinho longo e pontudo. Dentes triangulares, pontudos e serrilhados e curvados na mandíbula superior, em várias fieiras. Possuem a coloração azul-escuro no dorso, azul mais claro nos flancos e branco nos ventres. As pontas das nadadeiras costumam ser mais escuras.
Fonte: pt.wikipedia.org 

Megalodonte



  • Nome Científico: Carcharodon megalodon
  • Nome Inglês:
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: Viveu no Oceano Pacífico, no período Mioceno.
  • Hábito Alimentar: Alimentava-se de baleias. Algumas evidências levam a acreditar que o Megalodon tentava imobilizar uma grande baleia rasgando ou mordendo suas estruturas de propulsão antes de matar e se alimentar dela.
  • Dimensões: Podia pesar 50 toneladas e atingir de 15 a 20 m.
  • Curiosidades: Os dentes são em muitos aspectos similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que pode superar os 17,5 cm de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução convergente. Por causa de seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa “dente enorme”. Os Megalodontes jovens não eram grandes o bastante para atacar baleias. Os dentes dos jovens eram geralmente encontrados em águas rasas, sugerindo que estes grandes tubarões viviam perto das costas. E com isso eles provavelmente deveriam ter caçado peixes de grande porte e pequenos mamíferos

Tubarão-cobra


  • Nome Científico: Chlamydoselachus anguineus
  • Nome Inglês: Frilled shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Hexanchiformes
  • Família: Chlamydoselachidae
  • Área de Ocorrência: Encontrada no Atlântico e no Pacífico de forma irregular.
  • Hábito Alimentar: Captura suas presas, dobrando seu corpo para a frente como uma cobra. A longa, mandíbulas extremamente flexíveis habilita-o a engolir a presa inteira de grande porte, enquanto as muitas linhas de pequenas agulhas como dentes impedir a fuga. Ele se alimenta principalmente de cefalópodes, e peixes ósseos e outros tubarões.
  • Dimensões: Chega até 2 metros.
  • Reprodução Animal: Esta espécie é vivípara sem placenta, os embriões saem de suas cápsulas de ovos no interior do útero da mãe, e são sustentadas principalmente por termo a gema . O período de gestação pode ser tão longo quanto três anos e meio, o mais longo de qualquer vertebrado . Entre 2 e 15 filhotes nascem em um momento, não há distinta época de reprodução.
  • Curiosidades: Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Um exemplar fêmea de Tubarão-cobra foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, o espécime se encontrava em péssimo estado físico e morreu horas após ser coletado. O tubarão-cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal com cerca de 80 milhões de anos.

Tubarão-baleia



  • Nome Científico: Rhincodon typus
  • Nome Inglês: Whale shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Orectolobiformes
  • Família: Rhincodontidae
  • Área de Ocorrência: O tubarão-baleia habita os oceanos tropicais e de água quente.
  • Hábito Alimentar: O tubarão-baleia se alimenta de fitoplâncton, macro-algas, plâncton, krill e pequenos polvos e invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água é constantemente empurrada para a boca atravessando e saem através dos arcos das brânquias.
  • Dimensões: Cerca de 9 a 12 m.
  • Reprodução Animal: Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 150 anos.
  • Curiosidades: Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome “tubarão-baleia” surgiu graças ao tamanho desse peixe. Os tubarões são frequentemente vistos na Tailândia, nas Maldivas, no Mar Vermelho, na Austrália ocidental, na Reserva Marinha de Gladden Spit, em Belize e nas ilhas Galápagos. São regularmente vistos entre dezembro e maio nas Filipinas. Mergulhadores afortunados também se encontraram com tubarões-baleia nas Seychelles e em Porto Rico.

Tubarão-branco


  • Nome científico: Carcharodon carcharias
  • Nome Inglês: Great White Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas.
  • Hábito Alimentar: Os tubarões brancos recorrem a uma característica de emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho,[9] mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira
  • Dimensões: Podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas.
  • Reprodução Animal: Esta espécie prefere reproduzir-se em águas temperadas, na primavera ou verão, é ovovivípara. Os ovos, de 4 a 10 ou talvez até 14, permanecem no útero até que eclodem: é possível que no tubarão-branco se dê o canibalismo intra-uterino (sendo as crias mais frágeis e os ovos ainda por abrir devorados por seus irmãos mais fortes). Entre três ou quatro crias de 1,20 metros de comprimento e dentes serrados conseguem sair ao exterior no parto e imediatamente se evadem de sua mãe para evitar serem devoradas por ela. Desde então levam uma vida solitária, crescendo a um ritmo bastante rápido. Alcançam os dois metros no primeiro ano de vida; os machos, menores que as fêmeas, quando alcançam os 3,8 m de comprimento alcançam a maturidade sexual. As fêmeas não podem se reproduzir até que alcancem entre 4,5 e 5 m de comprimento.
  • Curiosidades: Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, sua baixa densidade populacional, unida a sua escassa taxa de reprodução e sua baixa esperança de vida fazem que o tubarão-branco não seja um animal precisamente abundante. A pesca esportiva do tubarão, sem interesse econômico algum, se desenvolveu nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes como Tubarão (Steven Spielberg, 1975), até o ponto de se considerar a ameaça de extinção em vários lugares.

Tubarão-cabeça-chata



  • Nome científico: Carcharhinus leucas
  • Nome Inglês: Shark flathead
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: São encontrados perto de costas das praias , mas podem viver por um tempo em rios e lagoas , já foi encontrado 3 km acima no rio Mississipi (nos EUA) e a 4 km acima do rio amazonas , vivem numa profundidade de 30 m ou até menos de 1 m, são encontrados no Brasil também, principalmente no Recife.
  • Hábito Alimentar: Alimenta-se de peixes, incluindo outros tubarões (até da mesma espécie), arraias e pássaros
  • Dimensões: Atinge de 2,1 a 3,5 metros de comprimento.
  • Reprodução Animal: são vivíparos e dão à luz cerca de 13 filhotes, depois de uma gestação que dura um ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías, bocas de rios e mangues. Possuem expectativa de vida de 14 anos.
  • Curiosidades: Sua coloração do dorso vai desde marrom a cinza escuro, com o ventre branco. Seus dentes possuem forma triangular, sendo que os da mandíbula inferior se parecem com pregos, que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores, serrilhados, rasgam a carne, e por isso causam grandes estragos em pessoas quando atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça o que aumenta o ferimento.

Tubarão-martelo




  • Nome científico: Rhincodon typus
  • Nome Inglês: Hammerhead
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Sphyrnidae
  • Área de Ocorrência: Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares
  • Hábito Alimentar: O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões
  • Dimensões: Pode atingir até 6 m de comprimento.
  • Reprodução Animal: A reprodução dos tubarões-martelo ocorre uma vez por ano, e têm 20 a 40 filhotes a cada cria. O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta ceder aos seus avanços. Diferente de outros tubarões, a fecundação é interna. Os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, alimentados através de um órgão similar ao cordão umbilical dos mamíferos, até esta dar à luz. A espécie não presta cuidados parentais às crias, deixando-as à sua própria sorte assim que nascem
  • Curiosidades: O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

Tubarão-tigre



  • Nome científico: Galeocerdo cuvier
  • Nome Inglês: Tiger Shark
  • Reino:  Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Encontrado em águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil.
  • Hábito Alimentar: A sua dieta inclui normalmente peixe, focas, tubarões menores, lulas e até tartarugas.
  • Dimensões: Chega a medir 6 m de comprimento.
  • Reprodução Animal: São ovíparos, a gestação é similar a dos Humanos dura 9 meses. Eles nascem com mais ou menos 80 cm e completamente independentes.
  • Curiosidades: Possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.Seus dentes possuem a forma triangular de um abridor de latas, o que o permite cortar ossos, carne e até cascos de tartaruga com maior facilidade. É agressivo, porém é um tubarão que possui uma grande curiosidade com mergulhadores, quase nunca os atacando.

Tubarão-limão


  • Nome científico: Negaprion brevirostris
  • Nome Inglês: Lemon Shark
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Área de Ocorrência: Pode ser encontrado principalmente nas porções tropicais e subtropicais da costa da América do Norte e da América do Sul no Oceano Atlântico, sendo encontrado desde o nordeste dos EUA até o Brasil passando pelo Caribe e Golfo do México, também pode ser encontrado na Baixa Califórnia, Golfo da Califórnia e Equador, bem como em algumas ilhas do Oceano Pacífico. Normalmente vivem em regiões costeiras em águas de profundidade moderada junto ao fundo de areia.
  • Hábito Alimentar: Peixes incluindo tubarões, ele se alimenta também de crustáceos e moluscos.
  • Dimensões: Atingir cerca de 3 metros de comprimento.
  • Reprodução Animal: Os tubarões-limão são vivíparos, e as fêmeas dão a luz de 4 a 17 filhotes por gestação. Os recém-nascidos medem aproximadamente 75 cm de comprimento e normalmente se refugiam em águas rasas.
  • Curiosidades: Seu nome é devido a coloração amarelada do seu dorso. Estudos comprovam que eles não costumam fazer grandes viagens.Adultos são tímidos aos mergulhadores, mas se ameaçados se tornam agressivos. O Tubarão Limão adulto costuma ser mais ativo a noite.

Tubarão-duende


  • Nome científico: Mitsukurina owstoni
  • Nome Inglês: Goblin shark
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Mitsukurinidae
  • Área de Ocorrência:  É uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Vive no oeste do oceano Pacífico e a oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.
  • Hábito Alimentar: Alimentam-se de peixes-pedra, cefalópodes e crustáceos.
  • Dimensões: Podem crescer até 3,3 metros e chegar a pesar 159 kg.
  • Reprodução Animal: Quase nada se sabe sobre os hábitos reprodutivos deste tubarão. Também porque uma fêmea de tubarão-duende grávida nunca foi encontrada ou capturada. Esses tubarões são ovovivíparos isto é: seus ovos amadurecem e eclodem dentro do corpo da mãe, que depois dá à luz a filhotes vivos.
  • Curiosidades: Tubarões-duende caçam por sentir a presença de presas com eletro-sensíveis órgãos do rosto, ou focinho, devido à ausência de luz nas águas profundas onde ele nada. Uma vez que um tubarão encontra a sua presa, ele de repente projeta suas mandíbulas, enquanto usa um músculo da língua para sugar a vítima em seus afiados dentes da frente.  A coloração rosa, único entre eles, é devido aos vasos sanguíneos debaixo de uma pele semitransparente (que infecciona com facilidade), causando a coloração. As barbatanas têm uma aparência azulada. Tubarões duende carecem de uma membrana nictitante. Os dentes da frente são longos e lisos, enquanto os dentes traseiros são adaptados para esmagar seu alimento

Tubarão-da-Groenlândia



  • Nome científico: Somniosus microcephalus
  • Nome Inglês: Shark-of-Greenland
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Squaliformes
  • Família: Dalatiidae
  • Área de Ocorrência: É normalmente encontrado a mais de 1.200 metros de profundidade no Ártico e nos mares do norte do Atlântico, mas já foi observado em lugares tão distantes como a Argentina e a Antártica
  • Hábito Alimentar: Alimentam-se principalmente de peixes, e algumas vezes até focas. Já foram encontradas partes de cavalos e ursos-polares em estômagos de tubarões da Groenlândia..
  • Dimensões: Podendo medir mais de 6,5 metros de comprimento.
  • Curiosidades: Uma espécie com 7,3 m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.

Tubarão mako-cavala


  • Nome científico: Isurus oxyrinchus
  • Nome Inglês: Mako
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Lamniformes
  • Família: Lamnidae
  • Área de Ocorrência: São encontrados em mares tropicais e temperados, raramente são encontrados em temperaturas menores que 16ºC, inclusive são encontrados no sul do Brasil e nas ilhas do Hawai.
  • Hábito Alimentar: Alimenta-se de peixes de alto-mar e de outros tubarões.
  • Dimensões: Pode chegar até 4,3 m de comprimento e 580 kg
  • Reprodução Animal: São ovíparos e nascem de 8 a 16 filhotes, com aproxidamente 70 cm, o macho chega a maturidade sexual com 2 metros e 100 kg a fêmea com 2,8 metros e 200 kg.
  • Curiosidades: Possui uma cor azul metálica. É considerado o tubarão mais rápido, sendo um excelente nadador e podendo chegar aos 88 km/h em curtas distâncias, ultrapassado em velocidade apenas pelo atum dourado e pelo marlim, que pode chegar a 120 km/h. Consegue manter a sua temperatura superior à do meio.  É muito valorizado pelos pescadores profissionais, por causa da sua grande resistência quando é fisgado por uma linha de pesca, é muito dificil pega-lo. Apesar de ter uma cara de mau sua periculosidade aos humanos não é confirmada, eles parecem ser perigosos, embora seja questionável.