O Reino Plantae é representado por mais de 300mil espécies, cuja
história evolutiva foi marcada pela grande capacidade adaptativa na
conquista gradual e extensa do meio terrestre. Nessa conquista do
ambiente terrestre, as plantas desenvolveram estruturas e mecanismos
especiais capazes de superar problemas como a perda de água para o ar.
Algumas dessas adaptações garantem a ocorrência da fundação; nos grupos
mais antigos, esse processo depende de água do meio ou de líquido
secretados pelos órgãos femininos para possibilitar o encontro dos
gametas. Nos grupos mais recentes, essa dependência de água para a
fecundação é muito reduzida ou até mesmo ausente.
As plantas podem ser caracterizadas como organismos eucariontes, pluricelulares e autótrofos fotossintetizantes. Nelas, as clorofilas e outros pigmentos relacionados à fotossíntese se localizam no interior de plastos. A parede celular é de celulose e o amido é a principal substância de reserva, armazenado na forma de grãos insolúveis. O ciclo de vida das plantas é caracterizado por duas fases: uma diploide, em que a planta se reproduz por esporos (fase de esporófito); e outra haploide, na qual são produzidos gametas (fase de gametófito), sendo, portanto, sexuada. Há uma alternância obrigatória entre essas duas fases, e a meiose sempre ocorre na formação dos esporos (meiose espórica).
Da reprodução sexuada resulta um embrião, que originará o esporófito adulto. Esse embrião é alimentado e protegido no interior do gametófito (geração haploide). Por essa razão, as plantas também são denominadas embriófitas, em contraposição às algas pluricelulares, chamadas de talófitas, nas quais o zigoto se desenvolve em um talo de formas variadas.
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