As pteridófitas apresentam adaptações importantes que possibilitam a vida no meio terrestre: são as primeiras plantas vasculares,
sendo capazes, portanto, de transportar facilmente a água das raízes
para seus órgãos aéreos – o caule e as folhas. Plantas vasculares
também, são chamadas traqueófitas, pois apresentam tecido condutor, constituído pelas traqueias, células especializadas para a condução de seiva. Os vasos lenhosos (xilema)
transportam água e sais absorvidos pelas raízes, enquanto os vasos
liberianos (floema), por sua vez, transportam uma solução orgânica com
os produtos da fotossíntese.
Uma importante especialização dos vasos lenhosos é a impregnação de suas paredes por uma substâncias de grande resistência, a lignina, que proporciona a sustentação mecânica do caule e das nervuras das folhas. A presença de caule, com as funções de condução e sustentação, possibilitou a existência de espécies de pteridófitas arbustivas e até arbóreas, como, por exemplo, as samambaiaçus, de vários metros de altura.
No período geológico do Carbonífero, há cerca de 360 milhões de anos, quando havia muitos ambientes quentes e úmidos em todo o planeta, as pteridófitas eram as plantas mais abundantes da Terra. No entanto, as mudanças climáticas ocorridas e a competição com outras espécies surgidas posteriormente, como as como as gimnospermas e as angiospermas, mudaram esse cenário. Atualmente, a maior parte das espécies de pteridófitas é encontrada apenas nas florestas úmidas das regiões tropicais ou em locais com condições climáticas semelhantes.
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