Os animais (ou metazoários) são organismos eucariontes,
pluricelulares, heterótrofos, que usualmente se desenvolvem a partir de uma
massa multicelular denominada blástula. Esta, por sua vez, é originada a partir
de um zigoto diploide, resultante da fertilização de um óvulo por um
espermatozoide.
Nos animais adultos, a multicelularidade resulta em grande
número de tipos celulares distintos. Essas células com diferentes formas e
funções agrupam-se formando variados tipos de tecidos, e estes, por sua vez
reúnem-se formando os órgãos. A adesão e a comunicação entre as células,
garantidas pela existência de diferenciações da membrana plasmática (como os
desmossomos, por exemplo), também são características marcantes nos organismos animais.
Os animais distribuem-se pelos mais variados ambientes: no
mar ou na água doce, em águas rasas ou profundas; em terra firme, seja em
ambientes úmidos ou extremamente secos; e até mesmo no aéreo.
Adotam muitos e variados estilos de vida, participando dos
ecossistemas como consumidores de diversos tipos (herbívoros, carnívoros,
parasitas, saprófagos etc.). São de tamanhos muito variados, desde as microscópicas
larvas que constituem o zooplâncton até as gigantescas baleias que dele se
alimentam.
Os taxonomistas reconhecem a existência de 30 a 40 filos no Reino Animal.
Alguns dos animais agrupados nesses filos são bem conhecidos pela maioria das
pessoas, enquanto outros não fazem parte do nosso dia a dia. Popularmente os
animais são divididos em dois grandes
grupos os “invertebrados” (animais que não apresentam uma coluna vertebral) e
os “vertebrados” (animais que, tal como nós, apresentam um esqueleto cujo eixo
principal é formado por uma coluna constituída por vértebras ósseas ou
cartilaginosas). Essa divisão não corresponde a uma classificação baseada em
critérios efetivamente científicos, mas, ainda assim, a separação entre
“vertebrados” e “invertebrados” pode facilitar o estudo dos animais e, em
determinadas circunstâncias lançaremos mão dela.
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