sábado, 30 de março de 2013

Gimnospermas

As gimnospermas (gimno = nu; sperma = semente) são espermatófitas, ou seja, plantas cujas sementes não ficam protegidas no interior de um fruto. Daí o significado do nome, “sementes nuas”.

As primeiras plantas com sementes foram as pteridospermas, que existiram há cerca de 300 milhões de anos e cujo nome significa “samambaias com sementes”. Esse grupo, já extinto, apresentava características intermediárias entre as gimnospermas e as pteridófitas. Era constituído por grandes árvores de caules lenhosos, isto é, já tinham vasos condutores, sendo portanto, traqueófitas.



Uma das características das gimnospermas é a existência dos estróbilos ou cones, que são conjuntos de esporângios protegidos por folhas em forma de escamas. Dentre as gimnospermas atuais, destacam-se as coníferas e as cicadíneas. As coníferas constituem o grupo mais representativo das gimnospermas, quer pelo número de espécie e distribuição geográfica, quer pelo grande desenvolvimento do esporófito, de muita utilidade para o ser humano. No grupo cicadíneas, gênero mais comum é Cycas, que lembra uma palmeira de grandes folhas compostas e penadas. O grande estróbilo, masculino ou feminino, fica no ápice caulinar da planta, circundada pelas folhas. O caule é grosso, lenhoso e de crescimento lento.


Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.



A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.


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