As gimnospermas (gimno = nu; sperma = semente) são espermatófitas, ou seja, plantas cujas sementes não ficam protegidas no interior de um fruto. Daí o significado do nome, “sementes nuas”.
As primeiras plantas com sementes foram as pteridospermas,
que existiram há cerca de 300 milhões de anos e cujo nome significa
“samambaias com sementes”. Esse grupo, já extinto, apresentava
características intermediárias entre as gimnospermas e as pteridófitas.
Era constituído por grandes árvores de caules lenhosos, isto é, já
tinham vasos condutores, sendo portanto, traqueófitas.
Uma das características das gimnospermas é a existência dos estróbilos ou cones, que são conjuntos de esporângios protegidos por folhas em forma de escamas. Dentre as gimnospermas atuais, destacam-se as coníferas e as cicadíneas. As coníferas constituem o grupo mais representativo das gimnospermas, quer pelo número de espécie e distribuição geográfica, quer pelo grande desenvolvimento do esporófito, de muita utilidade para o ser humano. No grupo cicadíneas, gênero mais comum é Cycas, que lembra uma palmeira de grandes folhas compostas e penadas. O grande estróbilo, masculino ou feminino, fica no ápice caulinar da planta, circundada pelas folhas. O caule é grosso, lenhoso e de crescimento lento.
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez
formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas
na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao
germinar, cada semente origina uma nova planta.
A semente pode ser entendida como uma espécie de
"fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação,
calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam
reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento
até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica
seu próprio alimento pela fotossíntese.
0 comentários:
Postar um comentário